30 de abril de 2009

Kirk Lightsey dia 8 de Maio em Oeiras

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O pianista Kirk Lightsey, um histórico do jazz, actua no próximo dia 8 de Maio, às 21h30, no Auditório Eunice Muñoz, em Oeiras, acompanhado por Nelson Cascais (contrabaixo) e Sangoma Everett (bateria). Como convidadas, participam ainda Maria Viana e Maria Anadon.

Kirk Lightsey tem uma longa afinidade com Portugal, tendo actuado com Pharoah Sanders no Cascais Jazz de 1984 e com Dexter Gordon na Aula Magna, em 1982. Passou também já pelo Hot Clube de Portugal (1997) e Angra Jazz (2007), regressando em 2008 para concertos no Centro Cultural de Cascais no âmbito das celebrações aí realizadas por ocasião dos 80 Anos de Jazz em Cascais.

O seguinte vídeo, gravado no Playboy Jazz Festival, é precisamente do mesmo ano em que tocou em Lisboa com Dexter Gordon, músico com o qual divide aqui o palco, juntamente com outros notáveis como Woody Shaw (tromepte) e Milt Jackson (vibrafone)


27 de abril de 2009

Billie Holiday partiu há 50 anos

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Completam-se este ano cinco décadas exactas sobre a morte de Billie Holiday, a voz mais emblemática do jazz, falecida a 17 de Julho de 1959.

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JNPDI antecipa esta efeméride, relembrado hoje Lady Day através de alguns vídeos disponíveis no Youtube.

Uma das interpretações mais marcantes de Eleanora Fagan Gough, o seu nome de baptismo, foi "Strange Fruit", canção sobre os linchamentos do Ku Klux Klan no sul dos Estados Unidos.



Igualmente emblemática e inesquecível é a sua interpretação de "Fine and Mellow", acompanhada por músicos como Ben Webster, Coleman Hawkins, Roy Eldridge, Lester Young e tantos outros...



Uma das canções que fez "suas" foi "My Man".



Vale ainda a pena conferir este "I Loves You, Porgy", sem dúvida distinto de todas as demais versões que vieram a ser feitas por outras grandes vozes.



Billie Holiday ficou imortalizada na 7.ª arte, através do filme New Orleans, editado em 1947, no qual participaram vários outros vultos do jazz, nomeadamente Louis Armstrong e Woody Herman. O seu papel, o de uma empregada doméstica, era de certa forma uma revivência das suas origens humildes.



Ainda que limitados a imagem estática, vale ainda a pena ouvir Billie Holiday cantar um tema com letra sua, o clássico "God Bless the Child".

26 de abril de 2009

Stacey Kent vai aprender português

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A cantora Stacey Kent anunciou anteontem durante o seu espectáculo no Museu do Oriente que vai começar a ter aulas de português já a partir de Julho, ela que é uma grande admiradora da Bossa Nova.

Neste seu concerto em Lisboa, Kent ensaiou já algumas palavras na língua de Camões, para gaudio do público que esgotou o recinto.

25 de abril de 2009

25 de Abril, Charlie Haden e o Jazz antes da Liberdade

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Foto: Arquivo do Diário de Lisboa

No dia em que se celebram 35 anos do 25 de Abril de 1974, JNPDI recorda um célebre episódio ocorrido no anterior regime num tempo em que a liberdade ainda estava prisioneira das comissões de censura e da PIDE/DGS, a polícia política do Estado Novo.

Referimo-nos ao "caso" Charlie Haden, relativamente ao qual publicamos hoje, porque a liberdade tal nos permite, documentos até agora desconhecidos do grande público e que constavam do arquivo da PIDE/DGS.

Recuemos, pois, à noite de 20 de Novembro de 1971 e ao interior do Pavilhão do Dramático, em Cascais.


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Foto: IANTT

Resignado a tocar depois de Miles Davis, Ornette Coleman não aceitou porém actuar no final da primeira noite do festival, como era intenção da organização, que entretanto já preparara o palco para os músicos portugueses, e exigiu ser o segundo, sob ameaça de abandonar o recinto passados cinco minutos... Resultado, uma hora de espera para o público, com várias pessoas a abandonarem a sala.

Finalmente o “pai” do Free-Jazz subiu ao palco, acompanhado por Dewey Redman (saxofone tenor), Charlie Haden (contrabaixo) e Ed Blackwell (bateria), e os seus sons “ruidosos” e o adiantado da hora provocaram nova debandada entre o público. Tito Lívio caracterizaria no jornal República a música de Coleman, considerando-a um “Jazz sem regras, severo, anti-superficial, o destruir das linhas harmónicas, a arritmia”.

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Foto: Augusto Mayer

Francisco Pinto Balsemão era um dos notáveis espectadores deste concerto e logo após o mesmo exprimia à RTP a sua opinião: “Gosto muito mais do Ornette Coleman do que do Miles Davis, sem comparação. Não é uma música de bater o pé, mas é uma música muito mais livre e portanto permite, a quem é artista, como ele, dizer muito mais, e a mim disse muito”.

Esta declaração – para ler nas entrelinhas, como quase tudo o que a imprensa publicava antes do 25 de Abril – tinha a ver com o acontecimento extra-musical que ficou para sempre ligado à história do Cascais Jazz, quando a dado momento Charlie Haden se curvou para o microfone usado para amplificar o seu contrabaixo e dedicou o tema «Song for Che» aos movimentos de libertação dos negros em Angola e Moçambique. “Quando o Charlie Haden leu a mensagem as pessoas nas bancadas levantaram-se como uma mola e ergueram os punhos em saudação comunista”, recorda João Braga.

No exterior do Pavilhão do Dramático estavam já posicionadas duas camionetas com polícia de choque e pouco tempo depois o Comandante da PSP de Cascais ameaçava João Braga, ordenando o fim do espectáculo. “Ele disse-me «Acabem já com isto ou faço entrar esta malta!”», ao que eu respondi: Faça favor, o palco é todo seu, mas cuidadinho que as cadeiras não estão fixas ao chão…” O espectáculo prosseguiu.

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Foto: Duarte Mendonça

A imprensa “oficial” ignorou por completo o incidente (a censura não perdoava…), à excepção do Diário de Lisboa onde, nas entrelinhas de um artigo de José Jorge Letria (que entrevistara Haden nas vésperas da sua actuação e o questionara sobre a possibilidade de o Jazz poder ser uma forma de actuação política…), se podia perceber que algo mais do que Jazz se passara no Dramático: “Quem é que não sentiu um nó na garganta com a violência (negra) do quarteto de Ornette Coleman? Quem é que não estremeceu ao ver o punho cerrado de Dewey Redman (…) bem erguido no ar, no final da sua actuação? E éramos todos os acusados”…

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Fonte: IANTT

Este evento não deixou porém de ser noticiado nos órgãos clandestinos, como a Rádio Portugal Livre (emitida em onda média a partir da Argélia) e o jornal Portugal Democrático, que informava que “No Festival de Jazz de Cascais um dos músicos americanos dedicou um número aos Movimentos de Libertação de Angola e Moçambique. Apesar de falar em inglês, as suas palavras foram traduzidas pelas pessoas que entenderam e a sala quase veio abaixo com os aplausos. No final do espectáculo, ao regressar ao seu camarim, era ali aguardado por agentes da PIDE que o intimaram a deixar imediatamente o País. Foi forçado a seguir de Cascais para o aeroporto e embarcar no mesmo dia”.

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Fonte: IANTT

Na verdade Charlie Haden seguiu para o Aerorporto de Lisboa, onde foi detido na manhã do dia seguinte e levado para a sede da PIDE/DGS (Direcção-Geral de Segurança), na Rua António Maria Cardoso.

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Foto: JMS/JNPDI

No auto de declarações o músico é referido como membro do quarteto de Hornet Coleman [sic] e a argumentação do interrogatório não podia ser mais cínica, tendo o músico sido “Convidado a declarar se foi bem recebido em Portugal e aqui achou ambiente favorável à sua visita”, ao que Haden respondeu afirmativamente, e se “uma vez que foi bem recebido no nosso País, qual o motivo porque já durante a viagem no avião abordou assuntos referentes aos movimentos africanos desfavoráveis a Portugal e durante a sua actuação em Cascais dedicou uma canção escrita por ele próprio intitulada “canção para o CHE”, aos movimentos africanos de independência (…)”. De acordo com o auto de declarações, Haden mostrou-se “arrependido pelo acto que praticou por desconhecer que afectava o país onde o fazia”.

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Fonte: IANTT
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Fonte: IANTT
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Fonte: IANTT

Mas enquanto estava na sede da DGS Haden tinha algo na algibeira… como Paulo Gil recorda agora: ”Disse-me o Charlie Haden que a gravação do tema «Song For Che», realizada em Cascais naquela noite, se encontrava na algibeira da sua gabardina que vestiu quando foi detido pela PIDE. Como, na rua António Maria Cardoso, a gabardina foi pendurada num cabide existente no gabinete em que foi interrogado, e só depois disso é que o revistaram, a PIDE nunca confiscou a gravação...” E foi assim que em 1976 Charlie Haden pôde incluir parte desta gravação no disco Closeness (no tema «For a Free Portugal»), que Paulo Gil e Rui Neves importaram para Portugal quando o primeiro era director geral do Departamento de Discos da Valentim de Carvalho.

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Entretanto, chegavam também à sede da DGS Luís Villas-Boas e João Braga, que a PIDE fora buscar de madrugada, tentando este último servir de moderador entre os agentes e Haden: “O Inspector Glória dizia-me «O gajo tem de levar uns tabefes» e eu disse que eles é que sabiam, mas que sabia como eram os tabefes da PIDE e que quando ele chegasse a Londres teria as marcas para mostrar à imprensa... Ele perguntou-me se eu achava então que ele devia ser condecorado e eu disse que não, que achava que eles deviam ir entregá-lo a casa do Adido Cultural dos EUA em Portugal sob pretexto de ele não ser digno dos calabouços da PIDE…”

No dia 21, Domingo, Haden foi assim levado sob escolta a casa do Adido Cultural da Embaixada do EUA e no dia seguinte foi colocado no Aeroporto de Lisboa, de onde partiu para Londres no voo das 9h00 da TAP.

Quanto a Villas-Boas e João Braga viam-se agora confrontados com a decisão da DGS em cancelar o segundo dia do Festival (21 Novembro), intimando-os a devolver o dinheiro dos bilhetes já vendidos, solução logo rejeitada por ambos. Ao fim de várias horas de argumentação os agentes da DGS exigiram finalmente 500 livre-trânsito para autorizar a prossecução do Festival e às 13h00 desse dia Villas-Boas e Braga abandonavam as instalações para ir assistir ao jogo de futebol Portugal-Bélgica, acompanhando Dizzy Gillespie, que exigira ver Eusébio jogar.

Charlie Haden regressou a Portugal já depois do 25 de Abril, tendo actuado na Festa do Avante, e se o episódio de 1971 não estragou a sua amizade com Villas-Boas, a verdade é que também não lhe deu muita saúde, embora o "pai" do jazz em Portugal desconfiasse (e soubesse) que o contrabaixista tinha sido instrumentalizado... algo que nunca revelou publicamente, mas que é conhecido num círculo restrito e comprovado pela análise de documentos da época.

Villas-Boas, homem de esquerda, próximo do PS, celebrou o 25 de Abril na rua, no dia seguinte, tal como documenta a foto que João Freire lhe tirou nessa data no Largo Camões, em Lisboa.

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Já em tempo de Liberdade e Democracia, Villas-Boas iria nos anos seguintes tentar reabrir o Luisiana, em Cascais, fechado pela PSP numa atitude autocrática e conluiada com homens influentes no regime que não queriam um clube de jazz à sua porta. Teve mais sorte, porém, em celebrar em 1979 o 5.º aniversário do 25 de Abril com um concerto dos Jazz Messengers no Terreiro do Paço.

23 de abril de 2009

80's: Jazz and beyond...

Desde há algum tempo que está na moda evocar os anos 80 e a sua música, o que aliás já aqui fizemos há meses através de um extenso post sobre o jazz português dessa década, apresentando diversos vídeos da época.

Mas hoje decidimos ser mais abrangentes e relembrar o que se fazia lá por fora neste período temporal que ficou marcado pela sofisticação da fusão do jazz com a pop e o rock e a sua consequente "electrificação" e rendição à electrónica.

Miles Davis ressurgiu em 1980, depois de um retiro de cinco anos na sequência de problemas de saúde, e apresentou-se com o LP The Man With the Horn. Em 1981, voltou aos concertos, nos quais começaram, então, a surgir temas popularizados por artistas como Cindy Lauper e Michael Jackson, nomeadamente o célebre "Human Nature".



Ao longo da década, seguiram-se vários discos que o colocaram nas tabelas de vendas da pop: We Want Miles, Star People, Decoy e You're Under Arrest. Em 1986, ao fim de 30 anos, trocou a editora Columbia pela Warner Bros. Records e editou o grande êxito que foi "TUTU", composto por Marcus Miller em homenagem ao Bispo Desmond Tutu.



Chick Corea constituiu nesta década a sua Elektric Band, com a qual actuou por diversas vezes em Portugal, e o piano passou a conviver largamente com os teclados, com os quais se passeava por vezes em palco à semelhança dos guitarristas do rock e da pop.



George Benson dava nas vistas com o seu "On Broadway" e cavalgava através dele até ao topo da hit parade.



Gil Evans e Sting encontraram-se no Umbria Jazz Festival 87 e tocaram e gravaram um set extraordinário de temas do repertório do jazz e do rock.



Quem também tocava com Sting nesta década era Branford Marsalis, o que levou a que o seu irmão Wynton o despedisse temporariamente...



Como Branford estava ausente do anterior vídeo, aqui fica um em que dialoga com Sting no fabuloso "Roxanne", membora gravado já em 2000.



Wynton, por seu lado, mergulhava fundo na tradição e tentava dar ao jazz um ar estritamente erudito, algo de que recentemente se confessou arrependido pois tal facto divorciou-o do público.



Frank Sinatra gravava "LA is My Lady" e pouco tempo depois encetava uma série de duetos com grandes nomes do rock e da pop.



Bobby McFerrin, que tinha passado em Portugal e dado nas vistas no Parque Palmela, foi catapultado para a ribalta com o seu "Don't Worry, Be Happy".



Marc Johnson, Bill Frisell, John Scofield e Peter Erskine, fundaram o emlbemático grupo Bass Desires.



Os guitarristas adoptaram as sonoridades dos sintetizadores e deram azo às suas raízes rockeiras, como foi o caso de John Abercrombie.



A propósito de guitarristas, nesta década emergiu o fenomenal Stanley Jordan que tocava com ambas as mãos nos trastes da guitarra (por vezes em duas guitarras), algo nunca antes visto no jazz.



Já no final da década, os U2 lançavam o CD Ratlle and Hum e evocavam John Coltrane e Miles Davis em "Angel of Harlem".



No campo vocal, ainda, Nina Simone ressurgiu em 1987 graças a um anúncio televisivo a um perfume que usou como banda sonora o seu "My Baby Just Cares For Me", tema gravado nos anos 70. Nina interpretou-o no seu concerto no Casino Estoril, em 1989, a sua única actuação em Portugal.



Também os Manhattan Transfer gozavam de enorme sucesso e prestígio, percorrendo o mundo com um dos seus hinos, o tema "Birdland".



À medida que o jazz se casava com o rock e com a pop nesta década, ironicamente, os seus grandes mestres iam saindo de cena uns após os outros: Monk partiu em 1982, Count Basie em 1984, Benny Goodman em 1986 e até Miles Davis tinha a vida suspensa por um ténue fio que se quebrou em 1991. No final dos anos 80, as lendas vivas do jazz contavam-se já em poucas dezenas, mas a música do momento era em grande parte fruto do seu legado.

Estoril Jazz na Downbeat de Maio

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O Estoril Jazz foi noticiado na mais recente edição da Downbeat, facto que ficou a dever-se à iniciativa de António Rubio, correspondente em Portugal desta prestigiada revista.

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22 de abril de 2009

A propósito do 25 de Abril...

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Menos falada do que a censura na imprensa e no teatro, também na música se fez sentir o peso castrador do tristemente célebre lápis azul do regime de Oliveira Salazar.

Em 1927, Ramada Curto escreveu a letra de uma música intitulada "Fado Socialista", mas a veia de crítica social e de costumes deste escritor e dramaturgo não casava com o regime de censura prévia instituído em Junho de 1926. Assim, quando em Dezembro de 1939 os promotores de uma noite de fados no Café Mondego, em Lisboa, submeteram este tema à Inspecção dos Espectáculos, Serviços de Censura, o veredicto foi lapidar: "Proibido".

Rezava assim o dito fado...

Gente rica e bem vestida
P’ra quem a vida é fagueira
Olhem qu’existe outra vida
N’Alfama e na Cascalheira!

(…)

Mas um dia hão-de descer
Os lobos ao povoado…
Temos o caldo entornado
Vai ser bonito de ver
Não verá quem não viver

O fogo d’essa fogueira
Soa a hora derradeira
De quem é feliz agora…
Às mãos da gente que chora
.

Também as letras do fadista Aureliano Lima da Silva foram censuradas no âmbito deste evento. Uma delas foi “A Guitarra”, um tema aprovado pela Comissão de Censura mas com alguns cortes (ver fotografia).

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Ella Fitzgerald homenageada na Rádio Europa Lisboa a 25 de Abril



Na data em que Ella Fitzgerald faria 92 anos, a Rádio Europa Lisboa, através do programa “As Vozes do Jazz”, assinala a efeméride, dedicando integralmente a sua emissão de quatro horas à vida e obra da First Lady of Song.

Apropriadamente, o tema de abertura da emissão, pelas 20h05, será “Let’s Begin”. Criação de Jerome Kern e Otto Harbach para o musical “Roberta”, estreado na Broadway em 1933, foi gravado por Ella com a orquestra de Nelson Riddle, em Janeiro de 1963.

Noite fora, os grandes clássicos e os maiores sucessos de Ella serão ladeados por raridades, duetos famosos e duetos “perdidos”, colaborações especiais, registos de actuações ao vivo, um “Dicionário do Jazz” especial e testemunhos das maiores Vozes do Jazz da actualidade, em relação à importância do legado da lendária cantora.

Internacionalmente, serão transmitidos depoimentos de Diana Krall, Gladys Knight, Dianne Reeves e Natalie Cole, nas “ilhas da meia-hora”, altura em que viajaremos até ao álbum de tributo “We All Love Ella” e as versões nele interpretadas por estas cantoras.

No que se refere às Vozes do Jazz portuguesas, estão já garantidas as participações, com testemunhos em estúdio e ao telefone, de André Sarbib, David Ferreira, Jacinta, Joana Machado, Manuela Lopes, Maria Anadon, Maria Viana, Patrícia Vasconcelos e Paula Oliveira, entre outros em confirmação. Todos trarão consigo, para partilhar com os ouvintes, a sugestão do seu tema preferido de Ella Fitzgerald, reforçando assim esta grande homenagem.

Texto recebido da Europa Lisboa e não editado por JNPDI.

20 de abril de 2009

Jazz de A a Z em Serpa

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O Conservatório Regional do Baixo Alentejo (CRBA), através do seu Clube de Jazz e do Espaço VOL – Livraria Vemos, Ouvimos e Lemos, dá início em Serpa a um curso livre de iniciação à história do jazz, intitulado “Jazz de A a Z – Uma Viagem à História do Jazz”.

Tal como outras iniciativas que o Clube de Jazz do CRBA tem vindo a desenvolver, esta acção visa contribuir para a divulgação deste género musical na região do Baixo Alentejo. Pretende-se que os participantes adquiram conhecimentos na área do jazz: génese e evolução, principais correntes estéticas e seu enquadramento histórico, músicos e discos mais marcantes, etc..

Esta iniciativa surge igualmente como ensejo para reunir os apreciadores do jazz e contribuir para uma sempre estimulante troca de conhecimentos e experiências sobre esta temática.

Este curso livre será ministrado por António Branco, dinamizador do Clube de Jazz do CRBA. A iniciativa encontra-se estruturada em oito sessões que decorrerão semanalmente, às quartas-feiras, pelas 21h30, entre 6 de Maio e 24 de Junho, no Espaço VOL (Largo 5 de Outubro, 7, em Serpa), de acordo com a seguinte calendarização:

1ª SESSÃO 6 de Maio
“Da Pré-História do Jazz a Nova Orleães”

2ª SESSÃO 13 de Maio
“Os Alvores do Jazz e os Loucos Anos 20”

3ª SESSÃO 20 de Maio
“O Swing e o Apogeu das Big-Bands”

4ª SESSÃO 27 de Maio
“A Revolução do Be-Bop”

5ª SESSÃO 03 de Junho
"Novos Caminhos: o Cool, o Hard-Bop e a Third Stream”

6ª SESSÃO 10 de Junho
“Os Anos 1960: o Free Jazz e o Jazz de Fusão”

7ª SESSÃO 17 de Junho
“O que é o Jazz, Hoje? Breves Reflexões”

8ª SESSÃO 24 de Junho
“Um Olhar sobre o Jazz em Portugal”

No final de cada sessão semanal será aberta uma fase de debate, na qual os presentes poderão intervir.

As inscrições são gratuitas.

Mais informações através dos telefones 284 540 580 (VOL) ou 284 312 880 (CRBA) e do e-mail livraria@vol.com.pt.

18 de abril de 2009

VOZES3 em Castro Verde amanhã

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Foto: Rosa Reis

É já no próximo Domingo, 19 de Abril, que as VOZES3 actuam em Castro Verde, naquele que é o seu segundo concerto público.

O espectáculo decorre no âmbito da XIX Quinzena Cultural e tem lugar na Tenda Auditório (Largo da Feira), às 21h30.

VOZES3 é uma ideia original e produção exclusiva de JNPDI e tem o apoio da Atena RH e da Pedralua.

Stacey Kent no Museu do Oriente a 24 de Abril

A cantora Stacey Kent, uma das vozes mais interessantes do jazz contemporâneo, actua no próximo dia 24 no auditório do Museu do Oriente, apresentando ao vivo o seu aclamado CD, Breakfast on the Morning Tram.



Preço: € 20,00
M/12
Duração aprox.: 90 minutos, sem intervalo
Co-produção: Fundação Oriente/Incubadora d’Artes

17 de abril de 2009

Marc Demuth Quartet e Sofia Ribeiro hoje na FNAC do Colombo às 19h00

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Foto: JMS/JNPDI

O quarteto de Marc Demuth com Sofia Ribeiro actua hoje pelas 19h00 na FNAC do Centro Comercial Colombo, em Lisboa, no âmbito da apresentação do CD Orik.

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Entre os músicos desta formação, conta-se o vibrafonista Pascal Schumacher, que na passada semana actuou no ciclo DOSE DUPLA, no Centro Cultural de Belém.

16 de abril de 2009

Diana Krall em Portugal em Outubro

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Diana Krall actua em Outubro em Portugal, realizando dois concertos de apresentação do álbum Quiet Nights, que acaba de editar entre nós e que já é disco de ouro (10 000 exemplares). Os espectáculos têm lugar em Lisboa (Campo Pequeno) e no Porto (Pavilhão Rosa Mota), respectivamente a 10 e 11 de Outubro.

Paulo Gomes e Xosé Miguélez hoje no encerramento do DOSE DUPLA

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Paulo Gomes e Xosé Luis Miguélez actuam hoje, 16 de Abril, no CCB no encerramento do DOSE DUPLA, que se despede até para o ano, novamente de Janeiro a Abril.

Este duo junta percursos musicais paralelos e muito abrangentes pois embora ambos sejam intrinsecamente músicos de Jazz têm-se também exprimido através da música popular portuguesa e galega, passando pela música erudita, o rock e as músicas do mundo. O concerto assenta sobretudo num reportório de originais desta dupla e em standards, tendo por objectivos a improvisação, o diálogo e a diversão com o imprevisível….

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PAULO GOMES (piano). Natural da Invicta, estudou piano e harmonia na Escola de Jazz do Porto e com pianistas como Roland Hanna, Hal Galper, Mulgrew Miller, Tete Montoliu e James Williams. Simultaneamente, efectuou o curso de composição no Conservatório de Música do Porto. Líder do Paulo Gomes eNsEmble (um decateto com Henry Lowther e Rolf Delfos), tem também realizado inúmeras colaborações, destacando-se o Quinteto de Fátima Serro, Conferência dos Sons, Trio de Maria Viana (com Zé Eduardo, Art Themen, Herb Geller e Sheila Jordan), Peter King Quartet, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Trupe Vocal, Barcelona/Porto Quartet e Matt Wates Sextet (com Martin Shaw). Em várias destas formações, escreveu e arranjou música original, tendo também composto para a tournée em Portugal da EMJO (European Movement Jazz Orchestra). Como professor, trabalhou com muitos dos profissionais da nova geração do jazz em Portugal.

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XOSÉ MIGUÉLEZ (saxofone). Considerado um dos mais destacados músicos da nova geração de jazzistas Galegos, formou-se musicalmente entre a Galiza, Porto e Londres, cidade onde reside actualmente e se encontra a realizar uma pós-graduação em Jazz Performance na prestigiada Guildhall School of Music and Drama. Como músico de Jazz, tem participado em importantes festivais, entre os quais se destacam o London Jazz Festival e o Guildhall Jazz Festival, tendo compartilhado o palco com músicos como Paulo Gomes, Michael Lauren, Flavio Li Vigni, Sally Albaugh, Gabriel Latchin, Javier Constenla, Kevin Glasgow, Miguel Braga, Carmen Rey, Carlos Mendes e Juan Galiardo.

15 de abril de 2009

Chet Baker: "Time After Time"

Jazz no FBI: Culpado até prova em contrário

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A edição de Abril da revista JazzTimes publica um artigo de Andrew W. Lehren sobre a relação do FBI com os músicos de jazz, revelando factos desconhecidos dos dossiers compilados por esta polícia federal.

Neles se encontram depoimentos e declarações de, entre muitos outros, Max Roach, Nat King Cole, Cab Calloway, Charles Mingus e também do produtor e empresário Norman Granz.

Vale a pena ler aqui.

Jeffery Davis e Pascal Schumacher no DOSE DUPLA

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Jeffery Davis e Pascal Schumacher actuaram na passada quinta-feira no DOSE DUPLA, perante uma casa cheia, protagonizando um espectáculo a dois vibrafones e pleno de diversidade.

O concerto foi marcado exclusivamente por temas originais dos dois músicos e revelou a sua excelência neste instrumento que infelizmente tem tão poucos seguidores no panoram jazzístico actual.

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13 de abril de 2009

Martin Taylor em Portugal

O aclamado guitarrista Martin Taylor vai actuar no Centro Cultural das Caldas com o trio de Filipe Melo.

O concerto tem lugar a 22 de Maio próximo e marca o regresso a Portugal deste músico britânico conhecido pela sua parceria com Stephane Grappelli, com o qual nos visitou pela primeira vez em Maio de 1988. Para além deste, Taylor colaborou também com outros artistas de renome internacional como Liza Minelli, Eric Clapton e George Harrison.





Martin Taylor começou a tocar guitarra com apenas quatro anos quando o seu pai, o baixista Buck Taylor, lhe ofereceu uma pequena guitarra acústica. No final da década de 1970 deu nas vistas com a sua colaboração com o lendário violinista Stephane Grappelli. Em 1993, gravou "Artistry", o seu primeiro CD a solo para o selo Linn Records, que se manteve seis semanas no primeiro lugar da tabela da HMV. Ainda nos anos 90 formou a banda "Spirit of Django” com a qual lançou dois álbuns aclamados pela crítica ("Kiss and Tell" e "Nitelife"), os quais mostraram as diversas vertentes de Martin Taylor como guitarrista e compositor. Martin Taylor é Doutor Honorário pela Universidade de Paisley, Escócia, e, em 2002, foi nomeado Membro da Ordem do Império Britânico (MBE) pelo seu "Contributo à Música", tendo recebido este galardão pessoalmente da rainha Elizabeth II.

O Filipe Melo Trio já dispensa apresentações. Basta apenas recordar que Filipe Melo é o pianista residente do CCC e que vem acompanhado por Bernardo Moreira (contrabaixo) e Bruno Pedroso (bateria).

12 de abril de 2009

JNPDI: Março gordo

Jazz no País do Improviso registou no passado mês de Março 8724 visitas, valor superior em mais de  3500 visitas ao mesmo período de 2008.

8 de abril de 2009

Jeffery Davis Davis e Pascal Schumacher hoje no DOSE DUPLA

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Os vibrafonistas Jeffery Davis e Pascal Schumacher actuam hoje, 9 de Abril, no CCB no âmbito do DOSE DUPLA no CCB.

Tudo pode acontecer quando dois músicos que oficiam com mestria um mesmo instrumento – o vibrafone – se encontram em palco pela primeira vez para improvisar em torno do Jazz. Detentores de uma sólida formação clássica e jazzística, aperfeiçoada com mestres como Gary Burton e Stefon Harris, Davis e Schumacher são actualmente dois expoentes do vibrafone, tendo conquistado individualmente vários prémios e distinções na Europa e nos EUA.

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JEFFERY DAVIS (vibrafone). Nasceu no Canadá, em 1981, e vive em Portugal desde 1985. Começou muito cedo os seus estudos musicais no Conservatório Calouste Gulbenkian, em Aveiro, e na Escola Profissional de Música de Espinho. Em meados dos anos 90, foi admitido na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), no Porto. Em Janeiro de 2003 deslocou-se para os Estados Unidos, onde iniciou o curso de Jazz Performance Vibraphone, na Berklee College of Music, conquistando inúmeros prémios. Paralelamente, realizou vários concertos com o grupo de percussão, com a Orquestra de Sopros e com a Orquestra de Cordas da EPME e participou em diversos seminários com músicos como Ricardo Fernandez, Jesus Chapi e Emmanuel Séjourné. Com o grupo Drumming efectuou múltiplos concertos na Europa. Em Março de 2002 obteve o primeiro prémio no Concours International de Jazz, em Paris, e em Novembro deste mesmo ano concluiu o curso da ESMAE com nota máxima de 20 valores. Recebeu também do IAJE (International Association for Jazz Education) o prémio de Outstanding Musicianship. Nos Estados Unidos surgiu, de novo, a oportunidade de trabalhar com músicos de jazz, nomeadamente Hal Crook, Joe Lovano, Gary Burton, Dave Liebman, Terrence Blanchard, Michel Camilo, Steve Swallow, Bob Mintzer e Vitor Mendoza. Actualmente, integra vários projectos nacionais: Quinteto de Nelson Cascais; Lift Off; Duo Erro de Sintaxe; Grupo de Percussão; Yeti Project; Quarteto de Vasco Agostinho; Septeto de Michael Laurene; Jeffery Davis Trio; Jeffery Davis Quarteto; Trio de Percussão “Jeffery Davis, Pedro Carneiro e Alexandre Frazão”, entre outros. Quanto a projectos internacionais destaca-se com Quinteto de Alex Terrier; Quarteto de Federico Casagrande; Quarteto de Mark Mcknight; Solista residente da Orquestra de Sopros da Brown University, entre outros. Jeffery Davis mantém-se activo no mundo do jazz e clássico; lecciona na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto e na Escola Profissional de Música de Espinho; realiza Master Classes e faz vários concertos com músicos nacionais e internacionais.

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PASCAL SCHUMACHER (vibrafone). Natural do Luxemburgo, iniciou os seus estudos como percussionista no Departamento de Música Clássica do Conservatoire de Musique de la Ville de Luxembourg, aos quais deu continuidade no Conservatoire National de Région de Strasbourg, onde se diplomou com distinção. Em 1997, estudou com o vibrafonista de Jazz Guy Cabay, no Departamento de Jazz do Conservatório do Luxemburgo, e, posteriormente, no Conservatoire Royal de Bruxellles. Em 2005, obteve o seu mestrado no Koninklijk Conservatorium of The Hague, com Frits Landesbergen, o qual veio somar-se ao mestrado em Musicologia, concluído em 2002 na Université des Sciences Humaines de Strasbourg. Desde então, tem frequentado master classes e workshops com, entre outros, David Friedman, Stefon Harris, Mike Manieri, Gary Burton, Franck Tortiller, Wolfgang Lackerschmid e Jean Geoffroy. Como músico, co-fundou em 1995 o ensemble Interchange com o saxofonista Nadine Kauffmann, e em 2001 esteve na origem do grupo de percussão experimental Stroke X e do grupo Greg Lamy - Pascal Schumacher Quartet. No ano seguinte, formou o seu próprio quarteto com Jef Neve (piano), Christophe Devisscher (contrabaixo) e Teun Verbruggen (bateria). Este combo editou já três registos discográficos: Change Of The Moon (2003), Personal Legend (2005), Silbergrau (2007). Pascal Schumacher é professor no Conservatório do Luxemburgo e realiza clínicas e workshops nos conservatórios de Sidney, Camberra, Hanói, Antuérpia e Echternach.

7 de abril de 2009

Marilena Paradisi e João Maurílio no DOSE DUPLA

A 19 de Março passado, Marilena Paradisi (voz) e João Maurílio (piano) encontraram-se no Centro Cultural de Belém para uma Dose Dupla que deixou saudades.

JNPDI divulga hoje dois vídeos deste espectáculo, um trabalho de Pedro Gomes.




Morreu o saxofonista Bud Shank

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O saxofonista Bud Shank morreu, na sua residência no Arizona (oeste dos Estados Unidos), aos 82 anos.

Shank, um dos pilares do jazz na Costa Oeste nos anos 1950, morreu no último dia 2 vítima de problemas pulmonares.

O artista tinha acabado de chegar da Califórnia, onde gravou um novo CD.

Shank teve notáveis colaborações com o compositor indiano Ravi Shankar, e com The Mamas & The Papas no grande sucesso de todos os tempos "California Dreamin".

Notícia AFP

3 de abril de 2009

Bela Bartok em Lisboa em 1931

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Considerado um dos maiores compositores do século XX, Bela Bartok actuou em Lisboa em Janeiro de 1931. O concerto decorreu no Tivoli e contou com a colaboração de uma orquestra sinfónica regida por Pedro de Freitas Branco.

Entre as obras interpretadas, contaram-se várias composições de Bartok, nomeadamente a Rapsódia para piano e orquestra e a Suite para piano opus 14.

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2 de abril de 2009

JNPDI: 250 000 visitas!

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JNPDI atingiu hoje um total de 250 000 visitas, número que corresponde ao somatório de todos os acessos a este blogue desde a sua criação em Setembro de 2003.

A todos os que visitam o Jazz no País do Improviso, diariamente ou apenas pontualmente, o nosso muito obrigado pela preferência.

Hugo Alves e Greg Burk hoje no DOSE DUPLA e amanhã em Cascais

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O trompetista Hulgo Alves e o pianista Greg Burk actuam hoje, 2 de Abril, no CCB no âmbito do DOSE DUPLA no CCB. O espectáculo repete-se amanhã, mas no Centro Cultural de Cascais.

O duo de Grek Burk e Hugo Alves nasceu de um encontro em Itália, país onde ambos se cruzaram como professores e partilharam palcos. A simbiose atingida levou a que os dois músicos ambicionassem algo mais e o reencontro acontece agora no DOSE DUPLA, num concerto em que cabem uma leitura muito própria dos standards e a interpretação de temas originais de Alves e Burke. A promessa é de um verdadeiro happening e de fusão de linguagens….

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HOGO ALVES (trompete). Iniciou o seu percurso na música aos sete anos de idade e converteu-se ao Jazz por influência do contrabaixista e compositor Zé Eduardo. Ao longo dos seus estudos teve oportunidade de estudar com músicos de renome como Randy Brecker, Scott Wendholt e Frank Tiberi. Actualmente, dirige a Orquestra de Jazz de Lagos, da qual é fundador, e é docente na Licenciatura de Jazz da ESMAE (Porto), realizando paralelamente vários workshops: Grahamstown (África do Sul), Orsara Musica (Itália), Badejazz (Espanha), Lagos Jazz (Algarve) e ESMAE (Porto). Discograficamente, tem três títulos editados, quase sempre distinguidos unanimemente pela crítica musical: Estranha Natureza, Taksi Trio e Given Soul. Tem participado como convidado em vários registos, dos quais se destacam The New Comer (Miguel Martins) e o Special Quartet Namouche, que teve como convidados Alexis Cuadrado e Perico Sambeat.

GREG BURK (piano). Natural dos EUA, estudou com alguns dos mais respeitados músicos de jazz de nome internacional, entre os quais se incluem Yusef Lateef, Paul Bley, Archie Shepp e Danilo Perez. Como sideman colaborou, entre outros, com Jerry Bergonzi, Gerald Cleaver, Bob Moses, Steve Swallow, Frank Lacy e John Tchicai. É normalmente destacado pela sua sonoridade muito pessoal e própria – tanto pelas melodias como pelos ambientes que cria nas suas linhas de improvisação – e por ser um músico extremamente criativo. Nas suas gravações mais recentes, destacam-se os albuns Checking In, Carpe Momentum ou ainda Berlin Bright e Nothing, Knowing. Como docente, leccionou na Berklee College Of Music, ensinando actualmente em vários Conservatórios em Itália.

1 de abril de 2009

JAZZ XXI: Uma nova morada online do jazz em Portugal

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Acaba de nascer um novo site dedicado ao jazz.

Criado por Paulo Barbosa, crítico e promotor/divulgador de Jazz natural da ilha da Madeira, o JAZZ XXI propõe-se apresentar notícias, críticas, artigos (entrevistas, biografiias, blindfold tests, etc.), listas de recomendações de "melhores do ano" e uma lista de links para diferentes tipos de sites, todos de uma forma ou de outra relacionados com o Jazz.

JNPDI deseja o maior sucesso a este "irmão" mais novo.


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