31 de outubro de 2007

Jazz em Guimarães em Novembro

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Decorre de 8 a 17 de Novembro mais uma edição do Guimarães Jazz (a 16.ª), um dos melhores festivais nacionais neste âmbito e que este ano conta com a participação de Pharoah Sanders, Ravi Coltrane, Jan Garbarek, Orrin Evans, John Scofield, Ahmad Jamal e Charles Tolliver.

Aqui fica, pois, o programa completo.

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QUI 8 NOV 22H00
PHAROAH SANDERS QUARTET
Pharoah Sanders - Saxofone
William Henderson - Piano
Nat Reeves - Contrabaixo
Joe Farnsworth - Bateria

SEX 9 NOV 22H00
RAVI COLTRANE QUARTET
Ravi Coltrane - Saxofone
Drew Gress - Contrabaixo
Luís Perdomo - Piano
EJ. Strickland - Bateria

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SÁB 10 NOV 22H00
JAN GARBAREK GROUP
Jan Garbarek - Saxofone
Yuri Daniel - Contrabaixo
Rainer Brüninghaus - Piano
Manu Katchè - Percussão

QUA 14 NOV 22H00
ORRIN EVANS QUINTET
Orrin Evans - Piano
Darryl Hall - Contrabaixo
Stacy Dillard - Saxofone
Alex Sipiagin - Trompete
Donald Edwards - Bateria

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QUI 15 NOV 22H00
THE JOHN SCOFIELD TRIO PLUS HORNS "THIS MEETS THAT"
John Scofield - Guitarra
Steve Swallow - Contrabaixo
Bill Stewart - Bateria
Phil Grenadier - Trompete e Flugelhorn
Eddie Salkin - Saxofone Tenor, Flauta e Clarinete Baixo
Frank Vacin - Saxofone Barítono e Clarinete Baixo

SEX 16 NOV 18H00
BIG BAND ESMAE CONDUZIDA POR ORRIN EVANS

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SEX 16 NOV 22H00
AHMAD JAMAL

Ahmad Jamal - Piano
James Cammack - Contrabaixo
Idris Muhammad - Bateria
Manolo Badrena - Percussão

SÁB 17 NOV 18H00
TOAP COLECTIVO/GUIMARÃES JAZZ
Matt Renzi - Saxofone Tenor, Clarinete
Jacob Sacks - Piano
Bernardo Moreira - Contrabaixo
André Sousa Machado - Bateria

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SÁB 17 NOV 22H00
CHARLES TOLLIVER BIG BAND
Charles Tolliver - Trompete
Craig Handy - Saxofone Alto
Todd Bashore - Saxofone Alto
Bill Saxton - Saxofone Tenor
Billy Harper - Saxofone Tenor
Howard Johnson - Saxofone Barítono
Jason Jackson - Trombone
Joe Fiedler - Trombone
Stafford Hunter - Trombone
Aaron Johnson - Trombone
Chris Albert - Trompete
Freddie Hendrix - Trompete
Keyon Harrold - Trompete
David Weiss - Trompete
Kirk Lightsey - Piano
Dwayne Burno - Baixo
Gene Jackson - Bateria

08, 09, 10, 15, 16 E 17 NOV - 24H00
JAM SESSIONS
ORRIN EVANS, DARRYL HALL, STACY DILLARD, ALEX SIPIAGIN, DONALD
EDWARDS

12, 13, 15 E 16 NOV - DAS 14H30 ÀS 17H30
OFICINAS DE JAZZ

À imagem das edições anteriores, o programa do Guimarães Jazz alia a fruição à formação. Conhecidas por serem, durante o festival, um espaço de aprendizagem e troca de experiências entre jovens músicos e músicos de jazz consagrados, as Oficinas de Jazz deste ano serão orientadas por Darryl Hall (contrabaixo), Donald Edwards (bateria), Alex Sipiagin (trompete) e Stacy Dillard (saxofone) – a formação que acompanha Orrin Evans no festival. O mesmo grupo de músicos dinamizará as Jam Sessions que terão lugar na Associação Cultural Convívio e no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor. Sob a direcção artística de Ivo Martins, o Guimarães Jazz é organizado pel’A Oficina, pela Câmara Municipal de Guimarães e pela Associação Cultural Convívio.

Roberta Gambarini: Easy to Love

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Há já vários anos (desde a emergência de Diana Krall, para sermos concretos) que nenhum disco das novas vozes femininas do Jazz que têm surgido nos últimos tempos produzia em nós o efeito de satisfação e empatia imediata que este Easy to Love da cantora Roberta Gambarini provocou.

Natural de Itália, mas a residir nos EUA desde 1998 (ver entrevista exclusiva publicada em JNPDI! em 23 de Setembro de 2007), Gambarini tem do seu lado pelo menos duas grandes qualidades: saber música (tal como qualquer instrumentista sabe) e cantar afinada. Aliás, quando Herb Geller esteve recentemente em Portugal ele próprio ao ouvir este CD mostrou desde logo vontade de tocar com Gambarini, precisamente pelas citadas qualidades.

A estes atributos acrescem ainda as suas capacidades vocais (quem a ouviu em Angra, ainda que afectada por problemas de saúde, testemunhou bem o seu potencial), o amplo conhecimento do Jazz (pelo longo convívio com alguns dos seus maiores nomes e a colaboração com músicos como Benny Carter, James Moody e Hank Jones) e o gosto pela exploração, pela inovação e pelo scat singing (que faz com mestria).

São precisamente estes atributos e estas qualidades que lhe permitem neste seu segundo disco revisitar os velhinhos standards com um estilo próprio, perpetuando o seu encanto e actualidade. Impressionam sobretudo temas como "On the sunny side of the street", "Porgy, I's your woman now / I loves you porgy" ou, ainda, "Lover man", "Two lonely people" e "Smoke gets in your eyes".

Roberta Gambarini tem tudo para ser uma das grandes vozes do Jazz do Século XXI. Basta referir que em 1998 chegou aos EUA com uma bolsa de estudo do New England Conservatory e logo nesse ano ficou em terceiro lugar no prestigiado Thelonious Monk International Jazz Competition.

A primeira foi Jane Monheit, o que lhe valeu a gravação do primeiro disco, mas, sejamos francos, o potencial e as capacidades de Gambarini estão muito além das desta cantora e quem a viu discutir música de igual para igual com Kirk Lightsey, no festival Angra Jazz deste ano, sabe-o bem.

É só uma questão de tempo porque o talento já lá está e o trabalho para o desenvolver também.

30 de outubro de 2007

Downbeat Novembro 2007

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JazzTimes Novembro 2007

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Peter Cincotti lança novo CD em 2008

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East of Angel Town é o título do novo CD de Peter Cincotti, com lançamento previsto para 12 de Fevereiro de 2008.

Pelo que já pudemos ouvir este é um trabalho ainda mais marcado pelas sonoridades da pop, com Cincotti a afastar-se, porventura definitivamente, do ambiente jazz que caracterizou os seus anteriores registos discográficos, ainda que este continue presente e se subentenda no seu piano.

Este novo CD marca também a entrada de Cincotti na editora Warner.

Aqui ficam alguns vídeos das canções que constinuem este East of Angel Town.


Peter Cincotti - "Goodbye Philadelphia"



Peter Cincotti - East Of Angel Town



Ahmad Jamal no CCB a 13 de Novembro

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Ahmad Jamal (nascido Frederick Russell Jones) toca no Centro Cultural de Belém no próximo dia 13 de Novembro e JNPDI! aproveita a oportunidade para divulgar aqui alguns vídeos deste pianista notável que Miles Davis não hesitou em apontar como uma das suas influências, sobretudo pela forma como este geria o silêncio na música, incitando mesmo Red Garland (pianista que acompanhou o mago do trompete nos anos 50) a imitá-lo.

Ahmad Jamal Trio - "Darn That Dream" (1959)



George Coleman & Ahmad Jamal - "My foolish heart"



Ahmad Jamal - "Poinciana" (2005)

Este vídeo é o que estará mais próximo do que Jamal deverá tocar no CCB, tendo sido gravado em 2005, no festival Jazz a Vienne, em França. Juntamente com Idris Muhammad e James Cammack (músicos que o acompanham no concerto do CCB, acrescidos do percussionista Manolo Badrena), Ahmad revisita um tema chave do seu repertório, "Poinciana", com o qual conseguiu grande êxito no final dos anos 50.


"O principal contributo de Ahmad Jamal para a história do jazz é a sua abordagem inovadora em pequenas formações, com relevo para a formação em trio."

Adler & deChocquueuse, Passeport pour le Jazz

Ahmad Jamal nasceu em Pittsburgh, em 1930. O seu estilo pianístico começou a ser notado logo após a formação do seu primeiro trio, em 1951, muito em particular devido ao grande sucesso alcançado com os arranjos da canção popular "Billy Boy".

A partir de 1956, Ahmad Jamal decide-se pelo trio de piano, contrabaixo e bateria (introduzindo a bateria em vez da guitarra). Miles Davis apaixona-se de imediato não só pela música, como pela forma como ele trata o piano, contribuindo para a ainda maior credibilidade do pianista.

Herdeiro da tradição pianística criada por Nat King Cole, Ahmad Jamal soube desenvolver um estilo muito peculiar: da riqueza harmónica da mão esquerda a servir de base, à excelente improvisação da mão direita, tendo sempre presente a subtil utilização do espaço e do silêncio, Ahmad Jamal é hoje considerado um dos pianistas históricos do jazz moderno.

Texto biográfico: CCB.

Hot Clube: Novembro 2007

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28 de outubro de 2007

Esta semana fazem anos...

Na corrente semana cumprem os seus aniversários vários músicos, dos quais destacamos:

29 Outubro: Neal Hefti (1922), Zoot Sims (1925-1985) e Jimmy Woods (1934)


Zoot/Red Mitchell (1984)

30 Outubro: Teo Macero (1925), Clifford Brown (1930-1956) e Trilok Gurtu (1951).


Clifford Brown on Soupy Sales TV Show (1956)

31 Outubro: Ethel Waters (1896-1977), Illinois Jacquet (1922-2004), Booker Ervin (1930-1970).


Ethel Waters (1934)

1 Nov.: Lou Donaldson (1926) e Carmen Lundy (1954)


Lou Donaldson / Lonnie Smith - "Blues Walk" (2004)

2 Nov.: Bunny Berigan (1908-1942), Herb Geller (1928), Phil Woods (1931), Kurt Elling (1967)


Herb Geller ao vivo no Hot Clube de Portugal (2007)

3 Nov.: Joe Turner (1907-1990), Billy Mitchell (1926-2001), Henry Grimes (1935), Joe McPhee (1939), Azar Lawrence (1953).


Joe Turner - St. Louis Blues (W.C. Handy)

26 de outubro de 2007

Rufus Reid explica como ser um bom contrabaixista de Jazz

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Se gostava de saber as qualidades e atributos que fazem dum músico um bom contrabaixista de jazz Rufus Reid é a pessoa certa, ele que tem um curriculum invejável como educador e como instrumentista, tendo tocado entre outros com Gene Ammons, Kenny Dorham, Eddie Harris, Sonny Stitt, Don Byas, Philly Joe Jones, Thad Jones, Mel Lewis, Dexter Gordon, Bill Evans, Stan Getz, Dizzy Gillespie e Art Farmer.

É ele próprio que detalha essas qualidades e atributos no artigo Being A Jazz Bassist and More, documento recentemente publicado no site AllAboutJazz e que vale a pena ler quer por músicos, quer por amadores de jazz que desejem saber apreciar ainda melhor o que ouvem em disco ou vêem ao vivo.

25 de outubro de 2007

Há 50 anos era assim o mundo do Jazz...

JNPDI! propõe hoje aos seus leitores um mergulho no passado para ver e ouvir o Jazz que se fazia há 50 anos, ou seja em 1957, quando muitos dos gigantes deste idioma musical ainda estavam vivos e a criar e Kind of Blue só existia talvez em espírito na mente e ouvidos de Miles Davis.

Uma época bem diferente deste período de charneira em que vivemos, marcado pela ausência dos grandes nomes que criaram o Jazz (a quem Villas-Boas chamava as "locomotivas do Jazz") e pelo desconhecimento daqueles que de facto vão continuar a sua herança neste século XXI.

Um verdadeiro luxo, assim se pode adjectivar o leque de músicos disponíveis então para ver e ouvir ao vivo. Senão vejamos...

Ella Fitzgerald, Amsterdam - "Angel Eyes"



Billie Holiday - "Fine and Mellow"



Stan Getz / Donald Byrd - "Fontessa"



Lionel Hampton - "Flying Home"



Thelonious Monk - "Blue Monk"



Count Basie - "Fast And Happy Blues"



Sidney Bechet 1957 - "Down by the old Millstream"



Sinatra & Armstrong - Birth of the Blues



George Shearing

Quinteto de José Menezes hoje na Fábrica do Braço de Prata

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O Quinteto do saxofonista José Menezes actua hoje pelas 23h00 na Fábrica do Braço de Prata, em Cabo Ruivo.

Este quinteto presta homenagem a Joe Henderson e Woody Shaw – dois nomes marcantes da História do Jazz.

José Menezes: saxofone tenor
Gonçalo Marques: trompete e flug
Júlio Resende: piano
João Custodio: contrabaixo
João Rijo: bateria

Sala Nietzsche

Entrada 5 Euros

Casa do Jazz ganha mediatismo

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Vários jornais têm noticiado nos últimos dias a ideia de transformar o edifício do Hot Clube numa Casa do Jazz, criando uma vertente museológica, contribuindo assim para a (necessária) mediatização deste projecto.

Hoje o jornal Público concede-lhe honras de quase uma página inteira, em artigo da autoria da jornalista Inês Sousa (p. 25, Local).

JNPDI! está a seguir com muita atenção e interesse este projecto que tanta falta faz a Lisboa e poderá finalmente honrar o legado de Villas-Boas e do Hot Clube a esta cidade.

Luciana Souza em entrevista ao AAJ

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Foi hoje publicada no site AllAboutJazz a entrevista que realizámos à cantora Luciana Souza, cuja voz pode ser apreciada no mais recente disco de Herbie Hancock.

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Don Byas, o amigo de Portugal, do Fado e de Luís Villas-Boas

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Fonte: www.downbeat.com

Se fosse vivo, (Carlos Wesley) Don Byas teria completado esta semana, no dia 21 de Outubro, 95 anos.

Há pelo menos três razões para relembrar Don Byas, sendo que duas têm a ver com a sua ligação a Portugal e uma com a sua importância e grandeza enquanto músico de Jazz.

Comecemos pela primeira. Don Byas foi um dos grandes saxofonistas-tenores do Jazz e só a sua retirada para a Europa, em 1946, ofuscou a sua notoriedade e reconhecimento. Foi também um dos primeiros a aderir ao BeBop, isto após uma carreira iniciada no swing das orquestras de Lionel Hampton (1935), Buck Clayton (1936), Don Redman, Lucky Millinder e Andy Kirk (1939-1940), culminando na autêntica máquina que foi a big band de Count Basie, com a qual tocou de 1941 a 1943.

Com efeito, em meados dos anos 40 já Byas participava nas históricas jam-sessions no clube Minton's Playhouse, onde o BeBop estava em genese, e tocava nos combos iniciais de Dizzy Gillespie na não menos famosa 52nd Street.

Um disco recentemente lançado permite ouvir Don Byas ao vivo neste período, concretamente em 1945, num registo que captou a sua actução com o quinteto de Dizzy Gillespie, juntamente com Charlie Parker.

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Poucos meses depois desta gravação Byas partiu para a Europa com a orquestra de Don Redman e só regressaria aos EUA em 1970, para actuar no Newport Jazz Festival, tendo vivido entre França, Holanda e Dinamarca.

É precisamente aqui que a história de Byas se cruza com Portugal e com Villas-Boas, conforme documentámos no livro que este ano publicámos.

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Em Outubro de 1947, com os lucros obtidos mediante a representação de editoras e a importação de discos de jazz directamente dos EUA, Villas-Boas realizou a sua primeira viagem em demanda do "som da supresa", elegendo como destino Barcelona, aonde se deslocou com o objectivo de ouvir precisamente Don Byas. À sua espera estava Alfredo Papo, secretário-geral do Hot Club de Barcelona, que lhe anunciou porém que Byas já havia partido para Madrid... Mas Villas-Boas não era homem para desistir facilmente dos seus intentos e quando Papo lhe confidenciou que no dia seguinte se realizava no Hot Club a habitual jam-session deu início a uma exaustiva busca de Byas pelos cafés e bares da cidade, vindo a localizá-lo e a ouvi-lo tocar, dando-se início a uma longa amizade que os juntaria por diversas ocasiões.

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Villas-Boas com Don Byas nos anos 40. Foto de Augusto Mayer.

É na sequência deste contacto inicial que em 1949 Don Byas se desloca a Portugal para tocar no Cinema Éden, participando mesmo como convidado no casamento de Villas-Boas.

Passariam quase 20 anos até ao próximo encontro importante de Byas com Portugal, o qual ocorreria quando em 1968 actuou na Queima das Fitas, em Coimbra, e foi convencido por Villas-Boas a gravar com Amália Rodrigues. Daqui nasceu o disco Encontro, um projecto sem grande preparação, como o prório Villas-Boas explicou em entrevista a Luís Maio:

"Eles não se conheciam. Eu levei o Byas à Amália, mas ele agarrou-se facilmente ao reportório dela, porque era um grande músico. Em relação à Amália, ela estava um bocado apreensiva, porque não era a área dela".

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O resultado deste Encontro seria editado em LP apenas em 1973 e reeditado em CD em 1988. Ouçamos desse disco o tema "Libertação", de David Mourão-Ferreira e Santos Moreira (note-se que o som e a imagem nada têm em comum!):



Byas viria a falecer em Agosto de 1972, poucos anos depois deste encontro do Jazz com o Fado.

Relembremo-lo, porém, em dois temas. No primeiro Byas toca "I'll Remember April", no Norway Jazz Festival, em 1966.



O segundo vídeo é o testemunho de um encontro de gigantes em Cannes, em 1958. Em palco estão nada menos do que Coleman Hawkins, Don Byas, Barney Wilen, Guy Lafitte, Stan Getz, Martial Solal (piano), Arvell Shaw (contrabaixo) e J. C. Heard (bateria).



Muitas vezes quando se escreve sobre músicos já desaparecidos levanta-se obrigatoriamente a questão do que terá sucedido aos instrumentos musicais que os acompanharam durante anos e anos em palco e em estúdio.

Pois bem, desta vez JNPDI! foi investigar e descobriu (graças à inestimável internet) que um dos saxofones usados por Byas se encontra na Rutgers University, concretamente no Institute of Jazz Studies (o maior e mais abrangente arquivo mundial relativo ao Jazz).

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O saxofone foi comprado à viúva de Byas e encontra-se em exposição, juntamente com instrumentos que pertenceram a Lester Young, Ben Webster, Miles Davis e Roy Eldridge.

24 de outubro de 2007

Júlio Resende lança hoje 1.º CD no Lux

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Júlio Resende, pianista, lança hoje no Lux, pelas 23h00 o seu primeiro CD. Da Alma tem a chancela da Clean Feed/Trem Azul e pelo que já ouvimos promete ser uma revelação deste ano de 2007.

Natural de Faro, Júlio Resende começou a tocar piano aos quatro anos de idade, iniciando os seus estudos no Conservatório Maria Campina, com a professora de piano Oxanna Anikeeva.

Em 2000 iniciou-se no estudo do Jazz com o contrabaixista e pedagogo Zé Eduardo, ano em que se mudou para Lisboa, onde estudou com Rodrigo Gonçalves, Pedro Moreira e Mário Laginha. Em 2003 foi seleccionado para a 1ª Big Band Nacional da Juventude, projecto conjunto do Hot Clube de Portugal e Ministério da Cultura que pretendeu seleccionar os melhores jovens músicos nacionais (até aos 30 anos) a fim de realizar uma Tournée pelo país.

Posteriormente, fez parte do Ensemble do Hot Clube que tem o intuito de representar a Escola do Hot Clube em eventos culturais. Pelo Hot Clube também ganhou o prémio para melhor Combo no âmbito do concurso inter-escolas realizado na Festa do Jazz do Teatro S.Luís em 2005. Entre os músicos com quem já tocou contam-se Pedro Moreira, Bernardo Moreira, Alexandre Frazão, Nuno Ferreira, Matt Lester, Hugo Alves, Bruno Pedroso, Maria Viana, entre outros.

Participou em vários workshops internacionais, nos quais trabalhou com professores de prestigiadas Universidades de Jazz dos EUA, como a New School for Jazz and Contemporary Music e a Berklee College of Music: Aaron Goldberg, Gary Versage, Greg Tardy, Matt Penman, Frank Tiberi, Mark Ferber, Jonathan Kreisberg, Omer Avital, entre outros. Em workshops nacionais trabalhou com Paulo Gomes e Pedro Guedes, entre outros.

Em 2004 passou uma temporada em Paris, na Université de S.Denis, estudando com Yves Torchinsky, Phillipe Michel, Fréderic Saffar e Lillian Dericq (professor da Bill Evans Academy). Toca em várias formações. No regresso a Portugal iniciou os seus estudos de Composição auxiliado por Pedro Moreira. Ainda neste ano formou o Júlio Resende 4teto, o qual mantém, com o intuito de trabalhar composições originais suas, e com o qual tem actuado em auditórios e clubes de Jazz por todo o país.

Presentente lecciona o curso de piano na escola JB Jazz, em Lisboa.

23 de outubro de 2007

John Coltrane em Newport

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Foi recentemente editado em Portugal um registo que merece que lhe dediquemos aqui algumas linhas. Referimo-nos a My favorite things: Coltrane at Newport, CD que compila as actuações de John Coltrane e o seu quarteto no festival de Jazz de Newport em duas edições distintas: 1963 e 1965.

Este CD apresenta pela primeira vez estas gravações num formato único, o que faz com que chegue quase aos 80 minutos de duração

No concerto de 1963 John Coltrane é acompanhado por Jimmy Garrison (contrabaixo), McCoy Tyner (piano) e Roy Haynes (bateria, em substituição de Elvin Jones, supostamente a recuperar da dependência de estupefacientes) e os três temas que o quarteto interpreta são igualmente notáveis. Em "I want to talk about you" (da autoria de Billy Eckstine) Coltrane atinge uma sonoridade e profundidade que os ouvintes terão dificuldade em esquecer e que é fantasticamente pontuada pela secção rítmica. Deveras impressionante. Segue-se "My favorite things", numa versão que é considerada uma das melhores interpretações, em disco, por este gigante do Jazz. O concerto termina com "Impressions", um bem conhecido original de Coltrane.

Em 1965 Coltrane já pôde contar com Elvin Jones e apresenta-se assim com o quarteto original. Este registo apanha o saxofonista entre dois discos cruciais: A Love Supreme (gravado em 1964) e Ascension (gravado escassos dias antes da actuação em Newport). O espectáculo, limitado por constrangimentos de tempo a apenas 30 minutos, permitiu a Coltrane explorar somente dois temas: "One Up, One Down" e "My Favorite Things". Vale a pena ouvir a versão deste último tema e compará-la com a de 1963, percebendo-se as modificações introduzidas por Coltrane e pela presença de um baterista diferente (Elvin Jones por oposição a Roy Haynes).

Ainda a propósito de "My favorite things" a minha interpretação favorita por Coltrane é a que seguidamente apresentamos em vídeo, gravada em 1961, na Alemanha, num programa televisivo.

Hot Clube pode receber Casa do Jazz

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Foto de João Moreira dos Santos

A informação já circulava em meios restritos, mas o Correio da Manhã tornou-a ontem pública ao noticiar que "a Junta de Freguesia de São José, em Lisboa, quer reabilitar o edifício do Hot Club de Portugal, na Praça da Alegria, e transformá-lo na Casa do Jazz".

Para tal, o prédio, que se encontra em avançado estado de degradação (estando apenas habitados o rés-do-chão e as caves), foi já alvo de uma vistoria, estando o investimento necessário para o reabilitar calculado em 750 mil euros.

Ainda de acordo com o Correio da Manhã "o projecto prevê dotar o actual prédio, propriedade da Câmara Municipal de Lisboa, com um auditório, café-concerto, centro de documentação, espaço para exposições permanentes e temporárias e loja.

JNPDI! apoia, naturalmente, este projecto e aqui fica a torcer para que ele se concretize!

21 de outubro de 2007

Maria João

Em Abril deste ano Maria João deixou-se fotografar por Rita Carmo, numa sessão co-produzida por Cristina L. Duarte.

O resultado foram estas belas imagens:

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19 de outubro de 2007

Al di Meola Montreux '86 e '93

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Acaba de sair mais um volume da colecção Jazz em DVD.

O presente DVD regista dois concertos do guitarrista Al di Meola no Festival de Jazz de Montreux, respectivamente em 1986 e em 1993.

O primeiro, que marcou a estreia de Meola neste evento, apresenta o guitarrista a solo, totalmente acústico, sobressaindo sobretudo o seu virtuosismo técnico. Ainda que Meola não seja propriamente um guitarrista de jazz, tendo sempre navegado nos mares da fusão, a verdade é que o seu percurso cruzou-se com alguns grandes nomes deste idioma, nomeadamente Chick Corea, Stanley Clarke e Lenny White (no grupo Return to Forever), e a sua capacidade para improvisar é aqui bem evidente neste concerto, baseado sobretudo no CD Cielo e Terra (gravado um ano antes, em 1985). Acresce referir que a actuação de Meola em Montreux em 1986 o apanha numa fase de grande popularidade, já depois do histórico concerto de 1980 com John McLaughlin e Paco de Lucía, que deu origem ao disco Friday Night in San Francisco.

O segundo concerto, de 1993, apresenta Meola acompanhado pelo guitarrista Chris Carrington e pelo percussionista e vocalista arménio Arto Tuncboyaciyan, com um som já moldado pelos efeitos electrónicos e um repertório influenciado por dois registos discográficos: Di Meola Plays Piazzolla (1990) e World Sinfonia (1993).

O ponto de união entre os dois concertos acaba por ser efectivamente o virtuosismo técnico (marcado pela velocidade e clareza das notas) de Meola na guitarra, instrumento que dedilha já desde os anos 70. Meola contava apenas 19 anos quando se juntou ao grupo Return to Forever e ao longo da sa carreira já tocou e gravou com músicos como Luciano Pavarotti, Paul Simon, Phil Collins, Santana, Larrv Coryell, Steve Winwood, Wayne Shorter, Herbie Hancock, Gonzalo Rubalcaba, Jaco Pastorius, Les Paul, Jean Luc Ponty, Steve Vai, Frank Zappa, Milton Nascimento, Egberto Gismonti, Jimmy Page, Tony Williams, Stevie Wonder e Irakere.

Este DVD encontra-se disponível por apenas € 9,99 (mais portes de envio) exclusivamente através do nº de telefone 219 265 510 ou, eventualmente, num quiosque perto de si.

Para quem não conhece Meola aqui fica um vídeo deste guitarrista com John McLaughlin e Paco de Lucia.


Sanmarti e Franch em workshop no Grémio das Músicas

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Depois de Mário Delgado e a sua Guitarra Minimal e Labiríntica e de Paulo Barros, o virtuoso "guitar shredder", a Associação Grémio das Músicas (criada em Novembro de 1999 - sob os auspícios da Associação Filarmónica de Faro) encerra o seu ciclo dedicado à guitarra com um consagrado guitarrista catalão, Joan Sanmarti, acompanhado por Ricard Franch, pianista, teclista e "expert" em tecnologias aplicadas à música.

O evento decorre de 25 a 27 de Outubro, em Faro, dando continuidade à aposta do Grémio na formação musical de qualidade e na criação de públicos no Algarve, organizando pela primeira vez numa Universidade portuguesa um Workshop aberto a todo o público.

Ricard Franch fará, em estreia absoluta entre nós, uma masterclass com o famoso Theremin, o qual, para além da demo poderá ser experimentado por todos os eventuais interessados. Estará Também presente a Nintendo DS com o Electroplankton (o jogo musical do criador de Tenori-On) e exemplos em vídeo do Tenori-on e do Reactable, são dois dos últimos gritos em "interfaces" musicais.

O Grémio das Músicas tem como presidente da respectiva direcção o prestigiado contrabaixista Zé Eduardo, que continua a dar cartas no ensino do Jazz em Portugal, depois de, entre outros projectos, ter fundado em 1979 a Escola de Jazz do Hot Clube. Aqui fica, da nossa parte, um grande abraço e um agradecimento por , através do Grémio, ter ajudado a tornar possível a vinda do Herb Geller a Portugal.

É tempo de Blues

Pouco ou nada se tem falado aqui em JNPDI! dos Blues, essa linguagem musical ancestral e berço de quase toda a música do Século XX.

Hoje vamos apenas divulgar dois guitarristas e cantores que desde há vários anos ouvimos com grande prazer e que já passaram por Portugal em concertos memoráveis: Joe Louis Walker e Robert Cray (este último marcado pela fusão dos Blues com a Pop).











Bem, já agora vejamos algo de BB King, que vale sempre a pena recordar.



O próximo é especial...

17 de outubro de 2007

Kenny Garrett

Por sugestão de Mário César, leitor de JNPDI!, apresentamos hoje um vídeo do saxofonista Kenny Garrrett, bem conhecido pelos anos que passou como sideman de Miles Davis.

Com Garrett tocam neste vídeo de 1987 Kenny Kirkland (piano), Nat Reeves (contrabaixo) e Jeff "Tain" Watts (bateria). O tema é "Before It's Time To Say Goodbye".

O Jazz visto por João Freire

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Fotografias sobre concertos de Jazz numa visão de João Freire é o título da exposição que decorre de 15 de Outubro a 15 de Novembro no Hotel Sintra Central, Junto ao Palácio da Vila, em Sintra.

A exposição tem 20 fotografias de vários concertos de jazz em alturas compreendidas entre os anos 70 e 90 e está patente na sala de chá e na sala de jantar do Hotel Sintra Central, das 10h às 21h, quintas, sextas e sábados até às 23h. A visita à exposição é gratuita. Há ainda música ao vivo (Jazz piano) das 14h às 16.30h, todos os dias menos terças e quartas.

João Freire é um dos fotógrafos de referência no contexto do Jazz, tendo as suas fotografias sido integradas nos livros "Jazz, escute e olhe", de José Duarte, "Duarte Mendonça: 30 anos de Jazz em Portugal" e "O Jazz segundo Villas-Boas", de João Moreira dos Santos, e ainda em "The Evolving Bassist", de Rufus Reid.

Relembrar Barney Kessel

Barney Kessel, que faria hoje 84 anos se fosse vivo, foi um dos mais importantes guitarristas na história do Jazz, razão mais do que suficiente para o lembrarmos aqui. De referir que em 1991 Kessel participou como professor nos Cursos Internacionais Projazz, ocasião em que o conhecemos e pudemos comprovar a sua mestria na guitarra e a sua ampla compreensão do Jazz.

Vejamos, pois, alguns vídeos referentes a diferentes contextos e épocas.

Barney Kessel's trio in a broadcast recording in the Netherlands in 1964. With him on bass is Buddy Woodson and Stan Levey on drums.



Ouçamo-lo a solo absoluto em "The shadow of your smile".



Este próximo vídeo é muito especial porque mostra Kessel em conjunto com dois outros guitarristas importantes na história do jazz: Kenny Burrell e Grant Green.



Já agora... Kessel com outro grande guitarrista: Herb Ellis.



Para termos os grandes nomes da guitarra do jazz clássico só faltava Jim Hall...



Barney Kessel agora em trio...



Ainda em trio, a interpretar o tema "St. Thomas", de Sonny Rollins.

16 de outubro de 2007

Chick Corea em Lisboa e Porto esta semana

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Esta semana o pianista Chick Corea actua a solo em Lisboa e no Porto.

Dia 20 de Outubro, às 21h00, sobe ao palco do Grande Auditório do CCB, em Lisboa, e no dia 21, às 21h30, apresenta-se no Coliseu do Porto.



Chick Corea toca a solo o tema "Armando's Rhumba"

Quase a chegar aos 70 anos de idade, Chick Corea é hoje um dos mais virtuosos e importantes músicos do jazz. Com uma carreira que começou a dar que falar ainda durante a década de 60, Corea elegeu cedo (aos 4 anos) o piano como instrumento perfeito para se expressar e apresentar a música que lhe ia na alma. O músico norte-americano é, juntamente com Herbie Hancock e Keith Jarrett, um dos nomes de topo do jazz contemporâneo e regressa a Portugal para subir aos palcos do grande auditório do CCB (Lisboa) e do Coliseu do Porto, apresentando pela primeira vez um espectáculo totalmente a solo.

Chick Corea é um dos músicos de jazz mais prolíficos e um dos espíritos mais critativos das últimas décadas. As influências de Bud Powell e Thelonious Monk e o trabalho com Stan Getz, Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan e Miles Davis transformaram-no num verdadeiro camaleão: do avant-garde ao bebop, compôs também música infantil, e passou pelo jazz de fusão e sonoridades mais clássicas.

Vencedor de inúmeros prémios, Corea juntou à sua vasta colecção um Grammy de melhor álbum de jazz instrumental, com The Ultimate Adventure, em 2006. Autor de standards como «Spain», «La Fiesta» ou «Windows», o norte-americano nunca parou de surpreender os amantes de jazz ao longo das últimas décadas, quer se apresentasse a solo, com o quarteto Circle – formado nos anos 70 com Dave Holland, Anthony Braxton e Barry Altschul – ou com a sua Chick Corea’s Elektric Band.

Texto da produtora.

15 de outubro de 2007

Marta Hugon apresenta novo CD no Lux

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Quem serão os autores (produtor e fotógrafo) desta fantástica fotografia?

É ja no próximo dia 17 de Outubro, pelas 23h00, que Marta Hugon apresenta o seu novo CD, Story Teller, no Lux, acompanhada por Filipe Melo, Bernardo Moreira, André Sousa Machado e os convidados André Fernandes e João Moreira.

Joe Lovano na Aula Magna

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Dia 19 de Outubro Joe Lovano sobe ao palco da Aula Magna, pelas 21h30, acompanhado por James Weidman (piano), Dennis Irwin (contrabaixo) e Francisco Mela (bateria). A este propósito, António Rubio publica hoje no Correio da Manhã uma entrevista com o saxofonista-tenor.

Dizer que Joe Lovano é um gigante do jazz é não apenas justo, mas também inevitável. As conquistas deste homem são inúmeras - Grammys, prémios da prestigiada Down Beat, sucesso com os seus discos junto do público... - e todas se devem às suas infinitas capacidades como saxofonista e compositor. Joe Lovano é um herói dos tempos modernos que tem sabido, como líder, explorar diversas vertentes do jazz, o que revela um espírito inquieto e exploratório. Nos últimos anos, a sua discografia na prestigiada Blue Note inclui registos em duo, quarteto ou em ensembles mais dilatados com fôlego para se estender até às suites, como aconteceu no aplaudido "Streams of Expression" (Blue Note) do ano passado.

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A Portugal, Lovano irá trazer um fabuloso quarteto que inclui James Weidman no piano, Dennis Irwin no baixo e Francisco Mela na bateria. É um combo de excepção, com quem Joe possui uma sólida relação de anos - já foram inclusivamente usados no seu célebre noneto. Weidman, por exemplo, foi descrito no New York Times como "um pianista com um currículo alargado e um estilo gracioso"; Irwin partilha o nome com uma lenda dos anos 90 do Manchester, mas é classificado com um "ás do ritmo" no All About Jazz; e o baterista Cubano Francisco Mela que viu o seu albúm de estreia "Francisco Mela Melao" considerado pela revista Nova Iorquina - All About Jazz, o Álbum revelação de 2006

Já este ano, Lovano editou na Blue Note um álbum em duo com a lenda viva Hank Jones, 89 anos completados este Verão. E como não é homem para estar parado, antes da sua chegada a Portugal Joe terá já completado duas residências nos míticos Village Vanguard e Birdland onde celebrará o espírito de John Coltrane. Lovano é de facto um gigante, como começámos por afirmar, mas um gigante que se faz de música e de trabalho. Vê-lo ao vivo é evidentemente um privilégio. E estes concertos em quarteto que trará a Portugal prometem revelar-se um dos mais altos pontos musicais de 2007.

Texto da produção.


Já agora vale a pena ver Lovano no seguinte vídeo, acompanhado por George Mraz e Al Foster:

13 de outubro de 2007

Noites de Jazz na FNAC de Cascais

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Decorre hoje na FNAC de Cascais a segunda sessão do ciclo Noites de Jazz, um evento realizado em parceria entre esta cadeia de lojas e o blogue JNPDI! e que pretende ser uma agenda mensal das novidades jazzísticas em CD, DVD e Livro.

Com início às 21h30, o programa de hoje centra-se no 90.º aniversário de Ella Fitzgerald, por ocasião do qual será exibido o DVD We Love Ella! A Tribute To The First Lady Of Song, contando com a participação da cantora Maria Viana.

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Entre as novidades discográficas a apresentar contam-se:

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