Roberta Gambarini: Easy to Love
Há já vários anos (desde a emergência de Diana Krall, para sermos concretos) que nenhum disco das novas vozes femininas do Jazz que têm surgido nos últimos tempos produzia em nós o efeito de satisfação e empatia imediata que este Easy to Love da cantora Roberta Gambarini provocou.
Natural de Itália, mas a residir nos EUA desde 1998 (ver entrevista exclusiva publicada em JNPDI! em 23 de Setembro de 2007), Gambarini tem do seu lado pelo menos duas grandes qualidades: saber música (tal como qualquer instrumentista sabe) e cantar afinada. Aliás, quando Herb Geller esteve recentemente em Portugal ele próprio ao ouvir este CD mostrou desde logo vontade de tocar com Gambarini, precisamente pelas citadas qualidades.
A estes atributos acrescem ainda as suas capacidades vocais (quem a ouviu em Angra, ainda que afectada por problemas de saúde, testemunhou bem o seu potencial), o amplo conhecimento do Jazz (pelo longo convívio com alguns dos seus maiores nomes e a colaboração com músicos como Benny Carter, James Moody e Hank Jones) e o gosto pela exploração, pela inovação e pelo scat singing (que faz com mestria).
São precisamente estes atributos e estas qualidades que lhe permitem neste seu segundo disco revisitar os velhinhos standards com um estilo próprio, perpetuando o seu encanto e actualidade. Impressionam sobretudo temas como "On the sunny side of the street", "Porgy, I's your woman now / I loves you porgy" ou, ainda, "Lover man", "Two lonely people" e "Smoke gets in your eyes".
Roberta Gambarini tem tudo para ser uma das grandes vozes do Jazz do Século XXI. Basta referir que em 1998 chegou aos EUA com uma bolsa de estudo do New England Conservatory e logo nesse ano ficou em terceiro lugar no prestigiado Thelonious Monk International Jazz Competition.
A primeira foi Jane Monheit, o que lhe valeu a gravação do primeiro disco, mas, sejamos francos, o potencial e as capacidades de Gambarini estão muito além das desta cantora e quem a viu discutir música de igual para igual com Kirk Lightsey, no festival Angra Jazz deste ano, sabe-o bem.
É só uma questão de tempo porque o talento já lá está e o trabalho para o desenvolver também.
Há já vários anos (desde a emergência de Diana Krall, para sermos concretos) que nenhum disco das novas vozes femininas do Jazz que têm surgido nos últimos tempos produzia em nós o efeito de satisfação e empatia imediata que este Easy to Love da cantora Roberta Gambarini provocou.
Natural de Itália, mas a residir nos EUA desde 1998 (ver entrevista exclusiva publicada em JNPDI! em 23 de Setembro de 2007), Gambarini tem do seu lado pelo menos duas grandes qualidades: saber música (tal como qualquer instrumentista sabe) e cantar afinada. Aliás, quando Herb Geller esteve recentemente em Portugal ele próprio ao ouvir este CD mostrou desde logo vontade de tocar com Gambarini, precisamente pelas citadas qualidades.
A estes atributos acrescem ainda as suas capacidades vocais (quem a ouviu em Angra, ainda que afectada por problemas de saúde, testemunhou bem o seu potencial), o amplo conhecimento do Jazz (pelo longo convívio com alguns dos seus maiores nomes e a colaboração com músicos como Benny Carter, James Moody e Hank Jones) e o gosto pela exploração, pela inovação e pelo scat singing (que faz com mestria).
São precisamente estes atributos e estas qualidades que lhe permitem neste seu segundo disco revisitar os velhinhos standards com um estilo próprio, perpetuando o seu encanto e actualidade. Impressionam sobretudo temas como "On the sunny side of the street", "Porgy, I's your woman now / I loves you porgy" ou, ainda, "Lover man", "Two lonely people" e "Smoke gets in your eyes".
Roberta Gambarini tem tudo para ser uma das grandes vozes do Jazz do Século XXI. Basta referir que em 1998 chegou aos EUA com uma bolsa de estudo do New England Conservatory e logo nesse ano ficou em terceiro lugar no prestigiado Thelonious Monk International Jazz Competition.
A primeira foi Jane Monheit, o que lhe valeu a gravação do primeiro disco, mas, sejamos francos, o potencial e as capacidades de Gambarini estão muito além das desta cantora e quem a viu discutir música de igual para igual com Kirk Lightsey, no festival Angra Jazz deste ano, sabe-o bem.
É só uma questão de tempo porque o talento já lá está e o trabalho para o desenvolver também.
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