27 de fevereiro de 2009

Imprensa dos anos 30: Mais duas pérolas

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Mais duas pérolas da imprensa do Portugal dos anos 30. A primeira é o que é e a segunda mostra bem como os norte-americanos são desde há décadas pródigos em indemnizações.

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Se algum leitor quiser adivinhar qual o jornal que as publicou... é só deixar uma nota nos comentários deste post.

Jesse Davis em Portugal com músicos Portugueses

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Jesse Davis, que é como quem diz uma das vozes consagradas do saxofone-alto no jazz, vai estar em Portugal para uma série de concertos com uma formação liderada por Filipe Melo (piano) e Bruno Santos (guitarra) e que conta ainda com Nelson Cascais (contrabaixo) e Bruno Pedroso (bateria). Os concertos já anunciados ocorrem a 11 de Março (Quarta feira) no Hot Clube pelas 23h00 e a 13 de Março no Cineteatro de Alcobaça, às 21.30.

Nascido em Nova Orleães, Jesse Davis foi influenciado por Charlie Parker e Cannonball Adderley. Ganhou experiência em grupos variados, tendo acompanhado Wynton Marsalis, Ray Brown, Kenny Barron, Hank Jones, Roy Hargrove, Nicholas Payton, entre muitas outras formações importantes na história do jazz moderno. Em 1989, ganhou o prémio de "Most Outstanding Musician" pela revista Downbeat.

E como não é todos os dias que passam por Portugal saxofonistas deste calibre, e menos ainda com músicos portugueses, mais palavras são desnecessárias...

JazzTimes Março 2009

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25 de fevereiro de 2009

André Fernandes e Benny Lackner quinta-feira no DOSE DUPLA

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Na próxima quinta-feira, 26 de Fevereiro, há nova DOSE DUPLA no CCB, às 22h00. A entrada é livre.

André Fernandes e Benny Lackner conheceram-se pela primeira vez num combo liderado por João Lencastre e que integrava ainda David Binney e Mário Franco. O presente concerto marca, porém, a primeira experiência em duo, projecto em que incorporam o piano, teclados e guitarra eléctrica e apresentam fundamentalmente termas originais, vários deles escritos propositadamente para o efeito.

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ANDRÉ FERNANDES (guitarra). Completou os seus estudos na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal onde lecciona actualmente. Em 1996 recebeu uma bolsa da conceituada Berklee College of Music e durante a sua estadia nos EUA estudou com Hal Crook, John Abercrombie, Jerry Bergonzi, Mick Goodrick e Kenny Werner. Em 2001 gravou o seu primeiro CD como líder (O Osso), seguido em 2003 por Howler. Em 2004 foi convidado a integrar o Quinteto de Mário Laginha, projecto que concilia com o seu próprio quarteto, colaborando ainda com Lee Konitz, Chris Cheek e David Binney.

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BENNY LACKNER (piano). Nascido em Berlim, cresceu na Califórnia entre as canções populares e o jazz tocado pelo seu tio, o baterista Tom Lackner. A paixão por este género musical levou-o a estudar com Brad Mehldau e a actuar com músicos como Billy Higgins, Marc Ribot e Brad Shepik. Em 2002, fundou o seu próprio trio, formação que conta com o contrabaixista Derek Nievergelt e o baterista Robert Perkins e tem actuado um pouco por todo o mundo. Entre as suas influências musicais contam-se Keith Jarrett, Brad Mehldau, E.S.T., Bad Plus, Jason Moran, Radiohead, Prince e Jimmy Hendrix.

Duke Ellington em moeda nos EUA

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Duke Ellington é o primeiro afro-americano a ter uma moeda cunhada em sua homenagem.

A nova moeda de 25 cêntimos de dólar foi apresentada esta terça-feira em Washington e vai certamente atrair muitos coleccionadores e amadores de Jazz.

No reverso, figura, como é hábito, George Washington, outro grande vulto dos EUA.

24 de fevereiro de 2009

Jazz proibido em Portugal...

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A notícia é, claro está, antiga, reportando-se aos anos 40, e é a mais recente descoberta da investigação que vimos fazendo sobre a história do Jazz em Cascais, livro a publicar ainda este ano.

Artur Freitas e Filipe Raposo no Dose Dupla: A beleza da simplicidade

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Foto JMS/JNPDI

Artur Freitas (saxofones) e Filipe Raposo (piano) protagonizaram o mais recente concerto do ciclo DOSE DUPLA, espectáculo que teve lugar na passada quinta-feira, 18 de Fevereiro, no Centro Cultural de Belém.

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Foto JMS/JNPDI

Este foi um concerto em que ficou evidenciada não só a competência dos dois músicos, mas também a verdade de que "less is more", pois ambos encararam esta DUPLA com grande sobriedade e discrição, optando por tocar apenas o que era estritamente necessário para servir a sua música. Artur Freitas fez-nos lembrar bastante esse fabuloso saxofonista que foi Paul Desmond, o autor do célebre "Take Five".

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Foto JMS/JNPDI

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Foto JMS/JNPDI

Quanto a Filipe Raposo, mostrou ser um pianista pleno de sentimento, swing e criatividade, o que ficou bem patente nos temas em duo, mas também no original que interpretou a solo.

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Foto JMS/JNPDI

Este concerto teve ainda como convidado especial o contrabaixista Carlos Barretto, que executou alguns temas a solo com Filipe Raposo (em que nos fez lembrar desse mítico concerto de Bill Evans e Eddie Gomez no Teatro S. Carlos em 1975) e também com a DUPLA, para satisfação do público presente, que mais uma vez acorreu em larga escala a este evento.

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Foto JMS/JNPDI

A DOSE DUPLA continua na próxima quinta-feira com novos e credenciados mestres.

"Manhã de Carnaval"



Hoje JNPDI revisita o tema "Manhã de Carnaval", um original de Luiz Bonfá e António Maria composto para o filme Orfeu Negro (1959) e que tem sido gravado por alguns músicos de Jazz e da world music.

Dexter Gordon



Astrud Gilberto



John McLaughlin, Paco de Lucia & Larry Coryell



Patricia Barber

23 de fevereiro de 2009

Nina Simone: "Ain't Got No...I've Got Life"

Hoje recordamos Nina Simone através do tema "Ain't Got No...I've Got Life".

21 de fevereiro de 2009

Cassandra Wilson lança CD de covers

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É já em Abril que chega ao mercado internacional Closer To You: The Pop Side, o mais recente CD the Cassandra Wilson, cantora que nesta edição se dedica aos covers, interpretando temas de músicos e bandas como U2, Bob Dylan, Glen Campbell, the Band, Sting, Van Morrison, Neil Young, Ann Peebles, Cyndi Lauper, the Monkees e Wallflowers.

20 de fevereiro de 2009

Barros Veloso: Um livro e dois pianos

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António José de Barros Veloso, um dos primeiros pianistas de Jazz moderno em Portugal, apresenta no próximo dia 25 de Fevereiro o seu mais recente livro: Medicina e Outras Coisas.

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O lançamento decorre pelas 21h30 na Fábrica de Braço de Prata (Lisboa) e é seguido de um concerto a dois pianos por Barros Veloso e Filipe Melo.

Maria Viana, Paulo Gomes, Zé Eduardo e Hugo Alves hoje em Almada

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Maria Viana (voz), Paulo Gomes (piano), Zé Eduardo (contrabaixo) e o convidado Hugo Alves (trompete) actuam hoje pelas 21h30 no Teatro Municipal de Almada.

Este espectáculo insere-se nas comemorações dos 30 anos de carreira de Maria Viana como cantora de Jazz.

18 de fevereiro de 2009

Artur Freitas e Filipe Raposo quinta-feira no DOSE DUPLA

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Na próxima quinta-feira, 19 de Fevereiro, há nova DOSE DUPLA no CCB, desta feita às 22h30. A entrada é livre.

Filipe Raposo e Artur Freitas conheceram-se precisamente no ano 2000 quando partilharam palcos integrados na banda Groove Brothers, combinando o Jazz com o Funky. Volvidos seis anos, voltaram a encontrar-se no Festival de Jazz de Abrantes, apresentando-se agora novamente no DOSE DUPLA. Este é um concerto dedicado ao BeBop e ao Hard-Bop (tendo como referência a obra de Sonny Rollins e Charlie Parker), mas também à Bossa Nova

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ARTUR FREITAS (saxofones). Nasceu em Moçambique, onde começou a tocar saxofone-alto, guitarra e flauta em grupos de Jazz-Rock. Na década de 70, vem para Lisboa, tendo passado pela Madeira, onde chegou a frequentar o Conservatório. Porém, é como autodidacta que sempre se definiu. O saxofone-alto tornou-se a sua especialidade e o Jazz a área da sua preferência. Ao longo da sua carreira participou em projectos de Jazz, Funk, Bossa Nova e música ligeira. Tem tocado saxofone-alto, soprano e flauta transversal em vários concertos e festivais (Funchal Jazz 2008) e colaborado em diversas gravações discográficas, entre as quais se destaca o álbum Angelina Jazz Feelings (2005)..

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FILIPE RAPOSO (piano). Nasceu em Lisboa em 1979, tendo estudado piano com Anna Tomasik e José Bon de Sousa na escola de música do Conservatório Nacional, instituição onde teve ainda oportunidade de cursar composição com Eurico Carrapatoso. Licenciado em composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, estudou com Luís Tinoco, João Madureira, Sérgio Azevedo e Carlos Caires. Além da formação erudita, estudou igualmente música improvisada, tendo tido como professores músicos como João Paulo Esteves da Silva, Jans Thomas, Stanley Jordan e George Cables. Privilegiando um percurso entre universos musicais diferentes, tem desenvolvido o seu trabalho em trio – através do Filipe Raposo Trio, formado por Carlos Bica (contrabaixo) e Vicky (bateria) – e integra a Tora Tora Big Band e o Yuri Daniel Quarteto. Na sua colaboração com cantautores, destacam-se José Mário Branco, Amélia Muge, Fausto e Janita Salomé. .

17 de fevereiro de 2009

Louie Bellson: 1924/2009

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Morreu o homem que Duke Ellington considerou um dia “não apenas o melhor baterista do mundo... (mas também) o melhor músico".

A carreira de Louie Bellson começou nos idos de 1941 e o som da sua bateria cruzou-se, entre outros, com músicos como Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Harry James, Woody Herman, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Oscar Peterson, Dizzy Gillespie, Louis Armstrong, Lionel Hampton, James Brown, Sammy Davis Jr., Tony Bennett, Mel Torme, Joe Williams e Pearl Bailey. Bellson era também compositor, tendo escrito mais de 1 000 temas, e educador.



O som da sua bateria era por vezes melódico, como o atesta o seguinte vídeo gravado no final dos anos 80.



Se a memória não nos atraiçoa, Bellson actuou em Lisboa em 1992 com a sua big band.

Anos 30: pérola publicitária

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No decurso da investigação que vimos realizando sobre a história do jazz em Portugal encontramos por vezes verdadeiras pérolas na nossa imprensa.

É precisamente uma dessas que hoje partilhamos com os leitores de JNPDI. Referimo-nos a dois curiosos anúncios de 1939 a um produto para a caspa que "não faz crescer o cabelo": o Caspité....

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16 de fevereiro de 2009

Barros Veloso e Art Themen no Dose Dupla: Cumplicidade clássica!

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Foto JMS/JNPDI
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Foto JMS/JNPDI

O concerto que Barros Veloso e Art Themen realizaram na passada quinta-feira no âmbito do ciclo DOSE DUPLA (a decorrer no CCB até Abril, sempre às quintas-feiras) foi, pode bem dizer-se sem hesitação, um verdadeiro elogio à cumplicidade que o jazz permite entre dois músicos.

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Foto JMS/JNPDI

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Foto JMS/JNPDI

Reunidos pela primeira vez num mesmo palco, Veloso e Themen escutavam-se atentamente, procurando o diálogo constante e a resposta rápida aos mútuos estímulos que se iam lançando simultaneamente. O saldo final foi um espectáculo pleno de empatia, com os dois músicos a empenharem-se profundamente e a irradiarem um nítido prazer pelo seu encontro musical. Entre os temas mais marcantes, o destaque vai claramente para um belíssimo "Lush Life".

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Foto JMS/JNPDI

Barros Veloso, um dos primeiros pianistas em Portugal a abraçar o Jazz moderno nos anos 50, evidenciou o seu profundo conhecimento dos standards e um sentido de swing inabalável e sempre presente, estreando o tema "Valsando", um original que interpretou a solo.

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Foto de JMS/JNPDI

Art Themen esteve ao seu melhor nível de sempre (e foram já várias as vezes que o ouvimos entre nós) e deixou no CCB excelentes solos plenos de alma, o que levou alguém a confidenciar-lhe no final do concerto que ele «bem podia chamar-se "Heart" Themen». Foi notável o seu desempenho em solo absoluto no tema "Ask Me Now", um original de Thelonious Monk.

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Foto de JMS/JNPDI

Já o espectáculo ia a meio quando Barros Veloso e Art Themen convidaram Katt a juntar-se à dupla. De passagem por Portugal, esta cantora natural dos EUA cativou de imediato a audiência com a sua bela voz e "feeling" para os standards e o público não mais a deixou abandonar as luzes da ribalta.

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Foto de JMS/JNPDI

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Foto de JMS/JNPDI

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Foto de JMS/JNPDI

Entre os vários temas, destaque para "If I had You", "Body and Soul" e "I Love You" (este com algumas reminiscências da grande voz de Dinah Washington, especialmente no timbre de Katt).



A cumplicidade dos dois músicos passou a ser vivida a três, com Katt a baptizar os seus colegas de palco de "Dr. V" e "Dr. T", ou não sejam ambos reputados médicos.

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Foto de JMS/JNPDI

A avaliar pela reacção do público e de alguns dos notáveis do jazz presentes no DOSE DUPLA, esta é uma dupla a repetir e Katt bem poderá ter de regressar em breve a Portugal para mais concertos...

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Foto de JMS/JNPDI. Paulo Gil, Barros Veloso e Katt.

JNPDI lá estará!

15 de fevereiro de 2009

Esperanza Spalding: "Precious"

Portalegre Jazz Fest arranca dia 20

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De 20 a 28 de Fevereiro, há Jazz em Portalgre em mais um Portalegre Jazz Fest.


Programa definitivo


Sex. 20 Fevereiro – Joana Machado - “A Casa do Óscar”

Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único - 10 euros
Livre-trânsito para festival - 30 euros
M/4 anos

Joana Machado – voz
Afonso Pais – guitarra
Filipe Melo – piano
Bernardo Moreira - – contrabaixo
Bruno Pedroso – bateria

Joana Machado iniciou cedo a sua carreira, mudando-se para Lisboa aos 17 anos, onde frequentou durante um ano o curso de canto da Academia de Amadores de Música, e mais tarde a escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. No ano de 1999, foi referida como "Nova Voz Revelação" no evento “Novíssimos do Jazz”, durante o Festival de Jazz de Coimbra.

Em 2001 candidatou-se ao programa de Jazz e Música Contemporânea da "New School University”, em Nova Iorque, e foi admitida com uma Bolsa de Estudos. Durante a frequência do curso representou inúmeras vezes a escola, inclusive num evento de "student showcasing" no famoso clube “Birdland”, onde foi a única vocalista, cantando ao lado de artistas de renome como Joe Lovano, Jesse Davis e Jane Ira Bloom. A revista “Downbeat” de Março de 2003 mencionou-a como "uma vocalista talentosa". Na sua estadia em Nova Iorque teve oportunidade de estudar com Buster Williams, Doug Weiss, Joanne Brackeen, Jeannie Lovetri, Luciana Souza, Reggie Workman, Sheila Jordan, Vic Juris, entre muitos outros. Actualmente, tem aulas de técnica vocal com a cantora lírica Lúcia Lemos.

Joana Machado gravou em Janeiro de 2008 o seu segundo disco, “A Casa do Óscar”, um tributo ao legado menos celebrizado do Mestre Tom Jobim. Com Direcção Musical e Arranjos de Afonso Pais, este disco em quinteto conta com a participação especial de Bernardo Sassetti e ainda de um quarteto de cordas.

www.joanamachado.com
www.myspace.com/joanamachado


Sex. 20 Fevereiro – Quarteto de Vasco Agostinho - in tempus

Café Concerto
Inicio 23.30h
Preço único - 3 euros
Livre-trânsito para festival - 30 euros
M/4 anos

Vasco Agostinho - Guitarra
Jeff Davis - Vibrafone
Demian Cabaud – Contrabaixo
Bruno Pedroso – Bateria

A música, sobretudo a improvisada, reflecte a essência do próprio músico que a interpreta, quer a solo, quer em grupo. E para isso contribuem factores por vezes tão subtis como aqueles que originam os próprios sonhos, que apesar de tantas vezes distantes da razão, são sempre o perfeito reflexo dum estado d’alma.

O novo trabalho de Vasco Agostinho reúne, sob a sua direcção, músicos que partilham com ele a convicção de que, mais do que as linguagens, as estéticas, as tradições ou as modas, a música vive na tradução do íntimo de cada interveniente, seja ele músico ou ouvinte.

Por isso que este projecto assenta muito especialmente na espontaneidade como método de criação artística, com a finalidade de enriquecer cada som com um novo elemento para a teia de sensações experimentadas pelos intervenientes, tornando o concerto numa experiência única e completa, usando para isso um repertório variado que inclui não só composições originais, como também temas do cancioneiro Português, e de outras linguagens raramente incluídas no universo do Jazz.

Este é sem dúvida, pelos músicos e pela música, um dos grupos de Jazz mais interessantes do panorama Português.

www.myspace.com/vascoagostinho

Sáb. 21 Fevereiro – Fredrik Nordström Quintet

Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único - 10 euros
Livre-trânsito para festival - 30 euros
M/4 anos

Fredrik Nordström - saxophone
Magnus Broo - trumpet
Mattias Ståhl - vibraphone
Ole Morten Vågan - bass
Fredrik Rundqvist - drums

Inspirado no jazz americano da década de 1960, mas com uma perspectiva norte-europeia e de inquestionável modernidade, Fredrik Nordstrom impôs-se já como um dos mais interessantes saxofonistas da actualidade na variante tenor. O que é extensivo à sua actividade enquanto compositor, dada a riqueza de ideias a nível da harmonia e do ritmo que o seu quinteto vai colocando em prática.

Com o trombonista Mats Aleklint no lugar onde antes esteve o trompete de Magnus Broo e com Ole Morten Vågan a ocupar a posição do contrabaixo em vez de Ingebrigt Haker Flaten, mas mantendo nos seus postos Mattias Stahl no vibrafone e Fredrik Runqvist na bateria, o projecto renova-se mantendo os mesmos pressupostos de sempre: elasticidade de estilo e grande afirmação expositiva. Na linha dos tenores de som robusto, é no entanto na herança colemaniana (de Ornette, não Steve) que Nordstrom se situa, não obstante a sonoridade de conjunto nos remeter mais para a “Blue Note” e para os grupos de Bobby Hutcherson do que para os conceitos harmolódicos.

Por alturas da edição de “Live in Coimbra” (Clean Feed), gravado ao vivo em 2005 na Cidade Universitária, o Fredrik Nordstrom Quintet volta a Portugal e traz consigo novos temas (alguns deles arranjos de canções da islandesa Bjork), uma mais fresca vocação para improvisar e uma segurança obtida com a rodagem feita nos últimos anos. São apenas cinco os músicos, mas a dimensão do que fazem é orquestral.

www.fredriknordstrom.com
www.myspace.com/fredriknordstrom

Sáb. 21 Fevereiro – Trio Paulo bandeira

Café Concerto
Inicio 23.30h
Preço único - 3 euros
Livre-trânsito para festival - 30 euros
M/4 anos

Paulo Bandeira – bateria
Nélson Cascais – contrabaixo
Afonso Pais – guitarra

Paulo Bandeira começou seus estudos Musicais aos oito anos na Filarmónica de Estarreja, onde posteriormente começou a tocar percussão. Estudou no Conservatório Regional de Aveiro, deslocando-se a Lisboa para ter aulas.

Aos 16 anos abraça a carreira profissional ingressando na Banda Sinfónica da G.N.R e simultaneamente no Conservatório Nacional, onde prosseguiu os seus estudos, tendo também estudado na escola de Jazz do Hot Club de Portugal, e ainda nos E.U.A (New York) na “Drummers Collective”, onde teve como professores Brian Kirk, Michael Lauren, Frank Kats e Bobby Sanabria. Paralelamente teve aulas privadas com Portinho, Náná Vasconcelos, Bill Stewart e Al Foster.

Ao longo destes anos tem tocado em diversos grupos, como o de Janita Salomé, a Ala dos Namorados e diversas Orquestras Sinfónicas.

Na área do Jazz tem tocado com diversos músicos nacionais e internacionais, como Afonso Pais, André Fernandes, André Matos, Carlos Barretto, Laurent Filipe, Mário Delgado, Nelson Cascais, Nuno Ferreira, Rodrigo Gonçalves, Rui Caetano, Andrzej Olejniczak, Carlo Morena, Demian Cabaud, Eddie Henderson, Isaac Turienzo, Jerome Richardson, Jesus Santandreu, Joakim Rolanson, Jorge Pardo, Martim Jacobsen, Patrick Hazell, Torbjorn Zetterberg, entre outros.

www.myspace.com/paulobandeira


Sex. 27 Fevereiro – John Zorn + Cyro Baptista + TTUKUNAK

Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único - 15 euros
Livre-trânsito para festival - 30 euros
M/4 anos

John Zorn – Saxofone
Cyro Baptista – bateria, percussão
Sara e Maika Gomez (TTUKUNAK) – percussão

John Zorn, o conceituado saxofonista americano, têm uma carreira demasiado rica e versátil para se conseguir definir, podendo-se apenas traçar algumas “estradas” num mapa artístico que é um dos mais ricos do jazz contemporâneo.

Oriundo de Nova Iorque, Zorn iniciou-se no final dos anos 70 nos meandros musicais, incidindo o seu olhar cirúrgico sobre o fenómeno da “improvisação musical”, o que o levou a exaustivamente compôr musica não composta e em realizar performances irrepetíveis, que devem mais no seu âmago a um John Cage que ao Free Jazz de Ornette Coleman.

Zorn colaborou no início de carreira com artistas como Bill Laswell, Elliott Sharp e Arto Lindsay, entre outros, adaptando o “ethos” da música Punk e New Wave ás suas próprias criações, processo que culminou no início dos anos 90 com a criação dos inimitáveis Naked City (em conjunto com os guitarristas Bill Frisell e Fred Frith), uma avalanche dolorosa de vários géneros musicais, uma fusão entre música Jazz-Surf-Punk, carregada de neuroses urbanas e solos/faixas de saxofone de poucos segundos.

Dos seus outros projectos e criações “tortuosas”, destacam-se os Masada, um quarteto de jazz mais tradicional, com Dave Douglas, Greg Cohen e Joey Baron, formação com um maior ênfase na música “Klezmer”, de origem judaica, e muitas das suas composições para filmes, colectadas nos vários álbums intitulados “Filmworks”, oportunidade para colaborar com Marc Ribot e Cyro Baptista, entre outros.

Criador da prolífica e influente editora Tzadik Records, John Zorn já mereceu sem dúvida um lugar na história do Jazz, mas pela sua desconstrução do género e pela criação de um estilo anti-jazzístico, uma mistura caótica entre Música de Câmara, bandas sonoras para Desenhos Animados, Punk-Rock e simples dissonância musical, um terreno fértil para a sua talentosa neurose musical...

Cyro Baptista, o famoso baterista e percussionista brasileiro, chegou aos E. Unidos em 1980, tendo a partir daí trabalhado com diversos artistas e dançarinos, tanto em colaborações como em projectos mais pessoais (destacando-se o grupo Beat the Donkey, com o qual já lançou desde 2002 três álbuns), utilizando instrumentos dos cinco continentes, tudo misturado com o seu humor iconoclasta e a sua veia teatral, além dos seus imensos e óbvios talentos.

As suas colaborações são um autêntico “Quem é Quem” do mundo musical contemporâneo: Yo-Yo Ma, John Zorn (em diversos projectos), Herbie Hancock, Sting, Paul Simon, David Byrne, Dr. John, Brian Eno, Ryuichi Sakamoto, Laurie Anderson, Daniel Barenboin, Bobby McFerrin, Wynton Marsalis, Santana, Cassandra Wilson, The Chieftains, entre muitos outros. No seu país natal, Baptista já tocou com os “ilustres” Milton Nascimento, Caetano Veloso, Ivan Lins, Marisa Monte e Nana Vasconcelos, etc.

O seu primeiro álbum a solo, “Villa Lobos/Vira Loucos”, de 1997, é uma mistura esfuziante das suas próprias composições com as do compatriota Heitor Villa Lobos, tendo sido considerado pela crítica “um dos mais corajosos, brilhantes, divertidos, dramáticos e imaginativos trabalhos de recente memória...”.
O seu mais recente trabalho é o álbum “Banquet of the Spirits”, lançado em 2008 sob a chancela da Tzadik Records.

As Ttukunak são Sara e Maika, duas irmãs gémeas provenientes do País Basco, Espanha, que tocam um instrumento de percussão tradicional, a Txalaparta. Começaram a tocar a partir dos doze anos, tendo colaborado com diversos grupos como os Ojos de Brujo, Radio Tarifa, Arto Tunçboyaciyan, Tomás San Miguel ou Mártires del Compás, entre outros.

www.myspace.com/zornroz
www.cyrobaptista.com
www.myspace.com/banquetofthespirits
www.myspace.com/ttukunak


Sex. 27 Fevereiro – Rodrigo Amado Motion Trio

Café Concerto
Inicio 23.30h
Preço único - 3 euros
Livre-trânsito para festival - 30 euros
M/4 anos

Rodrigo Amado - saxofone
Miguel Mira - violoncelo
Gabriel Ferrandini - bateria

Nascido em 1964, Rodrigo Amado estuda saxofone desde os 17 anos, tendo estudado durante alguns anos na Escola de Jazz do Hot Clube e aulas particulares com diversos professores, nomeadamente os saxofonistas Carlos Martins e Jorge Reis. Na sua discografia (mais de vinte registos) conta com participações em discos de Vítor Rua, Rocky Marsiano, DJ Ride, Anabela Duarte ou Mão Morta. Realizou centenas de concertos em todo o país, tendo feito parte de formações como a Máquina do Almoço Dá Pancadas, de Flak (Rádio Macau), os Plopoplot Pot, de Nuno Rebelo (Mler Ife Dada) ou o projecto RAUM, de Paulo Duarte. Participou ainda em concertos de músicos como Jorge Palma, Xutos e Pontapés, Pop Del’Arte ou Rádio Macau.

Na área do Jazz contemporâneo colaborou com artistas como Adam Lane, Kent Kessler, Paal Nilssen-Love, Steve Swell, Ken Filiano, Steve Adams, Carlos Zíngaro, João Paulo, Greg Moore, Phill Niblock, Sei Miguel, Rafael Toral, Manuel Mota, entre outros.

Em Setembro de 2001 fundou a editora Clean Feed, juntamente com Pedro Costa e Carlos Costa, totalmente dedicada à edição de projectos na área do jazz contemporâneo, projecto que viria a abandonar no início de 2005. Actualmente dirige a sua própria editora, European Echoes.

Para 2009 estão previstas quatro novas edições: o segundo capítulo do trio com Kessler e Nilssen-Love, o novo registo dos “Lisbon Improvisation Players”, o quarteto com Taylor Ho Bynum, John Hebert e Gerald Cleaver, e a gravação do seu novo trio com Miguel Mira e Gabriel Ferrandini.

www.rodrigoamado.com
www.myspace.com/rodrigoamado


Sáb. 28 Fevereiro – GIANLUCA PETRELLA Indigo 4

Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único - 10 euros
Livre-trânsito para festival - 30 euros
M/4 anos

Gianluca Petrella - Trombone
Francesco Bearzatti – Saxofone Tenor e Clarinete
Paolino dalla Porta – Contrabaixo
Fabio Accardi – Bateria

Para o lançamento do seu primeiro álbum em 2006, com edição da Blue Note, “Indigo 4”, Gianluca Petrella e o seu quarteto procuraram a junção entre o sentido de tradição e as exigências de um som contemporâneo.
Para isso, Petrella prestou grande atenção ao “Som”, e á mediação entre perspectivas de uma forma criativa.

As filosofias caras ao quarteto incluem traços do som “Dixieland”, assim como versões de Thelonius Monk e Duke Ellington, transfiguradas e reinventadas com a marca de um artista alternativo, típico dos projectos de Petrella, colaborador do genial trompetista Enrico Rava e de Lester Bowie.
Trabalhando sózinho no seu estúdio, editando e criando “loops”, padrões, samples e novos sons electrónicos (um pouco á sua imagem como DJ ocasional), o trombonista italiano conseguiu traduzir a sua base material para a formação de um quarteto inovador.

Este quarteto procura de facto a inovação, e oportunamente, mas sem perder de vista o lado acústico e a matriz fundamental do jazz. É um grupo jovem, mas que consegue surpreender pela sua energia básica, que aliada á força impulsionadora do seu líder conta com a experiência de artistas conceituados como Paolino Dalla Porta, Fabio Accardi e Francesco Bearzatti.
Gianluca Petrella recebeu em 2005 o prémio de Melhor Músico Italiano, da revista “Top Jazz”, tendo feito história ao vencer o Prémio da Crítica da conceituada revista “Down Beat”, para o melhor jovem trombonista.

www.gianlucapetrella.com
www.myspace.com/148418523


Sáb. 28 Fevereiro – Space Ensemble - Spy Quintet

Café Concerto
Inicio 23.30h
Preço único - 3 euros
Livre-trânsito para festival - 30 euros
M/4 anos

Gustavo Costa – bateria
João Tiago Fernandes – bateria
Henrique Fernandes – contrabaixo
João Martins – Saxofone
João Guimarães - Saxofone

O projecto Space Ensemble, que tem percorrido o país musicando filmes em octeto, ataca novamente os meandros do free jazz, "desenterrando" um projecto que foi criado propositadamente para a edição do festival “Space 2005”.

Este projecto é inspirado no álbum “Spy Vs Spy” (Elektra, 1989) no qual John Zorn, Tim Berne, Mark Dresser, Michael Vatcher e Joey Baron interpretam temas de Ornette Coleman, seguindo regras e estruturas musicais por este criadas e apresentadas em álbuns como "Free Jazz (A Collective Improvisation) by the Ornette Coleman Double Quartet".

www.myspace.com/spaceensemble

Biografias fornecidas pelo Portalegre Jazz Fest

14 de fevereiro de 2009

Jazz last living legends

Há cerca de um ano e meio publicámos aqui um post que tem recebido visitantes de vários pontos do globo, desde a Ásia à Europa.

Esse post era basicamente uma lista ilustrada dos últimos (cerca de) 50 grandes nomes do Jazz ainda vivos, nos quais se incluem vários septuagenários e octogenários e mesmo alguns nonagenários, sendo os mais idosos Hank jones (1918), Marian McPartland (1918) e George Shearing (1919).

Hoje voltamos a publicar esta autêntica galeria de notáveis (em que contemplamos apenas músicos nascidos até ao final da década de 30), mas infelizmente já com algumas baixas: Andrew Hill, Frank Morgan, Freddie Hubbard, Jimmy Giuffre, Joe Zawinul, Johnny Griffin e Oscar Peterson.

De todos os músicos apresentados apenas dois (salvo lapso de memória) nunca tocaram em Portugal: George Russell e Herb Ellis.

Por outro lado, entre os notáveis incluem-se dois músicos que JNPDI! apresentou recentemente em Portugal na comemoração do seu 4.º e 5.º aniversário: Herb Geller e Sheila Jordan.






Abbey Lincoln (1930/...)

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Abdullah Ibrahim (1934/...)

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Ahmad Jamal (1930/...)

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Archie Shepp (1937/...)

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Benny Golson (1929/...)

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Bill Holman (1927/...)

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Bob Brookmeyer(1929/...)

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Carla Bley (1938/...)

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Cecil Taylor (1929/...)

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Charles Lloyd (1938/...)

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Charlie Haden (1937/...)

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Clark Terry (1920/...)

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Curtis Fuller (1937/...)

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Dave Brubeck (1920/...)

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Frank Foster (1928/...)

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Frank Wess (1922/...)

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George Coleman (1935/...)

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George Russell (1923/...)

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George Shearing (1919/...)

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Hank Jones (1918/...)

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Helen Merrill (1930/...)

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Herb Ellis (1921/...)

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Herb Geller (1928/...)

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Horace Silver (1928/...)

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Jim Hall (1930/...)

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Jimmy Heath (1926/...)

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Jon Hendricks (1921/...)

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Kenny Burrell (1931/...)

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Lee Konitz (1927/...)

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Lou Donaldson (1926/...)

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Marian McPartland (1918/...)

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McCoy Tyner (1938/...)

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Nancy Wilson (1937/...)

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Ornette Coleman (1930/...)

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Phil Woods (1931/...)

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Quincy Jones (1933/...)

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Reggie Workman (1937/...)

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Ron Carter (1937/...)

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Roy Haynes (1926/...)

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Sam Rivers (1931/...)

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Sheila Jordan (1928/...)

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Sonny Rollins (1930/...)

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Tony Bennett (1926/...)

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Toots Thielemans (1922/...)

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Von Freeman (1922/...)

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Wayne Shorter (1933/...)

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