31 de maio de 2008

Freddie Hubbard: o regresso do "Rei"

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Freddie Hubbard, um dos mais importantes trompetistas na história do jazz moderno, está de regresso com um novo disco, pondo assim fim a uma ausência de 7 anos devida a problemas de saúde que o impediam de tocar ao nível a que habituou o público.

On the real side é editado no próximo dia 24 de Junho e apresenta um repertório constituído por originais do trompetista - incluindo “SkyDive”, “Gibraltar”, “Life Flight” e o clássico “Up Jumped Spring” - agora com arranjos de David Weiss, Steve Davis e Dwayne Burno.

Hubbard é, de resto, o rosto da capa da edição de Junho da prestigiada Downbeat.

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29 de maio de 2008

Willie Nelson & Wynton Marsalis em CD

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Wynton Marsalis e Willie Nelson uniram esforços para gravar um CD em conjunto - Two Men With The Blues - e o resultado será conhecido já no próximo mês de Julho.

Para alguns, será apenas uma jogada de marketing da sempre criativa indústria discográfica; para outros, será a oportunidade de ouvir dois expoentes da música norte-americana.

A ver vamos...

Verve Originals: páre, escute e olhe

Chegaram recentemente ao mercado nacional mais 10 títulos da colecção Verve Originals, uma edição composta por reedições discográficas desta prestigiada editora detida presentemente pela Universal Music.

Esta colecção tem pelo menos três atractivos: primeiro, apresenta discos de inegável qualidade e que fazem parte da história do jazz; segundo, alguns destes discos foram remisturados (remastered), o que melhorou a qualidade sonora na reprodução; terceiro, o preço de venda é acessível.

Além do mais, este é um jazz que já não se faz e que, tal como o Vinho do Porto, só melhora com a idade e sabe sempre bem provar... De facto, alguns destes discos são verdadeiros tesouros auditivos e intemporais.


Porgy & Bess - Ella Fitzgerald & Louis Armstrong

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New Orleans Nights - Louis Armstrong

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Jazz Giants '58 - Stan Getz

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Plays Count Basie - Oscar Peterson

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Theme from the V.I.P.'s - Bill Evans

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Bridges Over Troubled Water - Paul Desmond

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Live at the Village Gate - Jimmy Smith Trio

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A Night at the Vanguard - The Kenny Burrell Trio

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I Got a Woman and some Blues - George Benson

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Fantabulous - Oliver Nelson

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28 de maio de 2008

André Fernandes no festival de jazz de Atenas

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É já amanhã, 29 de Maio, que o quarteto do guitarrista português André Fernandes dá a conhecer o seu último trabalho, Cubo, no festival internacional de Jazz de Atenas.

O grupo não vai apresentar, todavia, a sua formação habitual, sendo o pianista Mário Laginha substituído por Júlio Resende e o baterista Alexandre Frazão substituído por Marcos Cavaleiro. André Fernandes na guitarra e Nelson Cascais no contrabaixo completam o quarteto.

Allgarve Jazz

A partir de hoje, passa na SIC o anúncio do programa Allgarve, uma iniciativa do Ministério da Economia e Inovação, com o Turismo de Portugal, onde se inclui o Allgarve Jazz, o maior festival de Jazz realizado presentemente entre nós.


27 de maio de 2008

Jimmy McGriff (1936-2008)

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Morreu Jimmy McGriff, um dos últimos gigantes vivos do órgão Hammond B-3. As causas do óbito permanecem desconhecidas até ao momento.


Milt Jackson e Ray Brown em DVD

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Acaba de sair mais um volume da colecção Jazz em DVD, da Planeta DeAgostini, desta vez centrado em dois músicos de excepção, o vibrafonista Milt Jackson e o contrabaixista Ray Brown, e no concerto que realizaram no Festival de Jazz de Montreux, em 1977, juntamente com Monty Alexander (piano), Clark Terry (trompete), Eddie Lockjaw Davis (sax-tenor) e Jimmie Smith (bateria).

Neste registo está bem patente a comunicatividade e a alegria em palco que era timbre dos concertos produzidos pelo empresário Norman Granz, como foi aqui o caso, que conseguia reunir num mesmo projecto vários dos grandes nomes do jazz.

O tema mais emblemático deste grupo no DVD em causa acaba por ser "Red Top" (dedicado pelo sexteto ao pianista Erroll Garner, que faleceu neste mesmo ano de 1977), sobretudo pelos solos de Clark Terry (a sua improvisação com a surdina é um bom exemplo do seu estilo e musicalidade), Eddie Lockjaw Davis e Monty Alexander (pianista que não obstante todo o seu valor nunca conseguiu afirmar-se ao nível que lhe corresponde).

Este DVD encontra-se disponível por apenas € 9,99 (mais portes de envio) exclusivamente através do nº de telefone 219 265 510 ou, eventualmente, num quiosque perto de si.

26 de maio de 2008

Miles Davis

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Se Miles Davis fosse vivo completaria hoje 82 anos e provavelmente ainda estaria a revolucionar a música...

Nascido em 26 de Maio de 1926 e falecido em 28 de Setembro de 1991, Miles dispensa grandes apresentações, ele que é um dos grandes ícones do jazz e da música do Século XX.

Acompanhemos, ainda assim, alguns momentos marcantes da carreira deste trompetista (sendo certo que as limitações do acervo do Youtube não nos permitem apresentar música antes dos anos 50) a quem deram o cognome de Príncipe das Trevas, mas que tanta luminosidade trouxe ao jazz e ao jazz rock, e vejamos como a sua música se metamorfoseou ao longo do tempo.

1959



1967



1969



1970



1985



1989



1991



A título de curiosidade, deixamos também aqui um testemunho de Miles Davis enquanto protagonista no filme australiano Dingo, realizado em 1991, o ano da morte deste genial músico a quem também chamaram em tempos o Picasso do Jazz.

22 de maio de 2008

Clássicos do Jazz: "Cantaloupe Island"

Damos hoje início a uma nova rubrica de JNPDI! destinada a divulgar os grandes temas do jazz.

E para começar nada melhor do que o célebre "Cantaloupe Island", de Herbie Hancock, aqui interpretado pelo respectivo autor juntamente com Pat Metheny, Dave Holland e Jack DeJohnette.



Ou não fosse o jazz o "som da surpresa", a versão que se segue apresenta este tema tocado a quatro mãos por Herbie Hancock. Isso mesmo, quatro mãos e pertencem todas a Hancock. Em 1988, o pianista tocou em Munique e, utizando um piano Bosendorfer equipado com um computador IBM, gravou a sua interpretação, que foi depois reproduzida mecanicamente enquanto Hancock se sentava já noutro piano.



Deixámos para o fim uma das melhores interpretações deste tema, realizada em 1985 na cerimónia que marcou o ressurgimento da editora Blue Note. Com Hancock em placo estão Freddie "caso sério!" Hubbard, Joe Henderson, Bobby Hutcherson, Ron Carter e Tony Williams.

20 de maio de 2008

Lisbon Jazz Summer School no CCB


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Pela primeira vez, o Centro Cultural de Belém vai ter uma escola de Verão de jazz. É a Lisbon Jazz Summer School (LJSS), que decorre entre 18 e 26 de Julho em vários espaços do CCB.

Os formadores são nada menos do que um All Stars composto por Mulgrew Miller (que assume a direcção pedagógica e as aulas de piano), Ivan Taylor (contrabaixo), Rodney Green (bateria), Steve Nelson (vibrafone), Antonio Hart (saxofone) e Duane Eubanks (trompete)

Face a este naipe de professores, importa referir que Portugal não recebe um evento pedagógico desta dimensão e importância na área do jazz desde os cursos Projazz, que em 1990 e 1991 trouxeram até nós músicos como Clark Terry, Terence Blanchard, Bobby Watson, Billy Pierce, Hal Galper, Sir Roland Hanna, Kenny Burrell ou Barney Kessel e Kenny Burrell.

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Mulgrew Miller

De facto, ter em Portugal músicos/professores como Mulgrew Miller (que é tão só e apenas o pianista que praticamente influenciou toda a nova geração de pianistas), Antonio Hart e Steve Nelson é uma situação de excepção que urge ser aproveitada pelos músicos nacionais. Este é um evento que vai ficar na história do jazz em Portugal.

Os principais objectivos da LJSS são: oferecer uma formação de qualidade aos estudantes e músicos de jazz em Portugal; proporcionar aos participantes do Curso de Verão um contacto intensivo com músicos internacionais de primeira linha; dar a oportunidade aos participantes do Férias com Jazz de se iniciarem nesta linguagem musical; e contribuir para a dinamização do jazz nacional e para o seu reconhecimento internacional.

PROGRAMA

CONCERTO DE ABERTURA LJSS
MULGREW MILLER - WINGSPAN
18 DE JULHO, 21H00, GRANDE AUDITÓRIO

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Mulgrew Miller & Wingspan é o grupo convidado para o CONCERTO DE ABERTURA da Lisbon Jazz Summer School. O sexteto apresenta-se com a seguinte formação: Mulgrew Miller (piano), Ivan Taylor (contrabaixo), Rodney Green (bateria), Steve Nelson (vibrafone), Antonio Hart (saxofone) e Duane Eubanks (trompete).

Mulgrew Miller é um dos músicos do panorama jazzístico actual com mais discos gravados, cerca de 400, ficando em segundo lugar apenas atrás do seu colega e amigo Kenny Barron. Desde muito cedo, este pianista americano procurou rodear-se apenas dos melhores músicos, tendo tocado com a maioria dos grandes nomes do jazz – Art Blakey's Jazz Messengers, Quinteto de Tony Williams, Duke Ellington Orchestra, Joe Lovano, Trio de Ron Carter... entre tantos outros. Mulgrew Miller traz ao CCB, pela primeira vez, o seu sexteto – Wingspan.

CURSO DE VERÃO
CURSO INTENSIVO DE JAZZ, NÍVEL MÉDIO E AVANÇADO
19 A 26 DE JULHO, DAS 10H00 ÀS 18H00, CCB

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FÉRIAS COM JAZZ
INICIAÇÃO AO JAZZ
19 A 26 DE JULHO, DAS 10H00 ÀS 18H00, CCB

Público-alvo: 30 participantes entre os 12 e os 15 anos
Direcção Pedagógica: Gonçalo Marques
Formadores: Ana Araújo (piano); Bruno Santos (guitarra); Claus Nymark (trombone, Big Band); João Guimarães (saxofone); Nelson Cascais (contrabaixo); Marcos Cavaleiro (bateria)
Estrutura curricular: aulas práticas de improvisação, instrumento, combo e Big Band, entre outras
Língua oficial: Português

Em paralelo, orientado por seis músicos portugueses, decorrerá o FÉRIAS COM JAZZ, um curso de iniciação ao jazz para estudantes de música com idades entre os 12 e os 15 anos, num total de 30 participantes. Uma semana de férias com aulas práticas de improvisação, instrumento, combo e Big Band, entre outras actividades musicais de aprendizagem da linguagem do jazz.

JAM SESSIONS
19 A 25 DE JULHO, DAS 22H00 À 01H00, CAFETARIA QUADRANTE
Entrada livre

A complementar a vertente formativa da LJSS, decorrerão diariamente JAM SESSIONS entre as 22h00 e a 01h00, na Cafetaria Quadrante. Aqui, os participantes, tanto do Curso de Verão como do Férias com Jazz, terão oportunidade de tocar uns com os outros e também com os músicos/formadores portugueses e estrangeiros. As Jam Sessions são de entrada livre e abertas ao público.

CONCERTOS DE ENCERRAMENTO LJSS
PELOS PARTICIPANTES DA LISBON JAZZ SUMMER SCHOOL
26 DE JULHO, PEQUENO AUDITÓRIO
18H00 - FÉRIAS COM JAZZ
21H00 - CURSO DE VERÃO

O último dia será de grandes emoções para os participantes da LJSS, que sobem ao palco do Pequeno Auditório do CCB para protagonizarem os CONCERTOS DE ENCERRAMENTO da LJSS: às 18h00, concerto pelos participantes do Férias com Jazz; às 21h00, concerto pelos participantes do Curso de Verão. Nestes concertos esperam-se todos os familiares dos participantes, amigos e amantes do jazz para que possam vir testemunhar esta festa de encerramento da LJSS 2008.

O prazo de pré-inscrições nos cursos da Lisbon Jazz Summer School decorre até 30 de Maio. As inscrições podem ser realizadas até 30 de Junho.

Propinas: Curso de Verão: € 450,00 / Férias com Jazz: € 250,00. Ambas as propinas podem ser pagas em duas prestações.

Para informações mais detalhadas, consultar o CCB através do e-mail ccb.ljss@gmail.com

18 de maio de 2008

Jim McNeely: parabéns!

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Jim McNeely completa hoje 59 anos, ele que estará brevemente no Festival de Jazz de Matosinhos, onde actua com a Orquestra de Jazz de Matosinhos.

McNeely, músico que tivemos recentemente oportunidade de entrevistar para o site Allaboutjazz, tem uma longa carreira como pianista que inclui parcerias com Stan Getz (que o lançou para a ribalta), Chet Baker, Ted Curson, Thad Jones, Mel Lewis e Joe Henderson. Desde os anos 90, McNeely tem também mostrado os seus dons como compositor e autor de arranjos para orquestras.

Vejamo-lo e ouçamo-lo integrado no quarteto de Stan Getz (com Marc Johnson e Victor Lewis), num concerto memorável realizado em 1983, na Califórnia, a interpretar o extraordinário "Lush life".

Betty Carter


Este vídeo é especialmente dedicado aos leitores que possam desconhecer esse talento e portento criativo que foi Betty Carter, infelizmente ofuscada pela ousadia das suas interpretações, que eram pouco ou nada comerciais.



O baterista é nada menos do que Eric Harland.

17 de maio de 2008

Frank Sinatra em selo postal

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Acaba de ser posto à venda nos EUA um selo de homenagem a Frank Sinatra do qual se fez uma edição de 120 milhões de exemplares. O selo, concebido por Kazuhiko Sano a partir de uma fotografia de Sinatra, foi inicialmente vendido em três cidades a que o cantor ficou para sempre ligado: Hoboken, N.J. (onde nasceu), Nova Iorque (onde alcançou a fama nos anos 40) e Las Vegas (que muito lhe deve em termos de investimento e cultura).

Recordemos Frank Sinatra em alguns vídeos.




Frank Sinatra & Ella Fitzgerald



Frank Sinatra e Louis Armstrong



Frank Sinatra e Tom Jobim

16 de maio de 2008

ALLGARVE JAZZ: bilhetes à venda

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Já estão à venda os bilhetes para o Allgarve Jazz (de que temos a honra de ser co-autores e co-produtores), evento que é à nascença o maior festival de jazz actualmente realizado em Portugal, o primeiro festival transversal a uma região e um evento pensado para aliar bons concertos à fruição de locais privilegiados e ao ar livre.

Realizado nos primeiros dois fins-de-semana de Julho, o Allgarve Jazz apresenta como cabeças de cartaz Herbie Hancock (que se faz acompanhar de Dave Holland, Chris Potter, do guitarrista sensação Lionel Loueke, do baterista Vinnie Colaiuta e de duas vozes, grupo com o qual vai recriar o disco premiado com o Grammy para melhor CD do ano) e Dee Dee Bridgewater.

Este cartaz completa-se com os blues do genial (não é exagero) guitarrista Lucky Peterson (aquele que a meio dos concertos vem tocar para o meio do público), as quatro vozes dos Manhattan Transfer, o piano e a voz de Freddy Cole (irmão mais novo de Nat King Cole e que dele retém o mesmo timbre vocal e estilo) e um concerto com Maria João e Mário Laginha. Este concerto celebra os 35 anos de carreira desta voz inconfundível e resultou duma encomenda directa do Allgarve Jazz para que Maria João revisitasse o seu primeiro disco (editado em 1983) e os standards. Para este evento, João e Laginha contam com uma banda especial, composta por Julian Arguelles (saxofone), Bernardo Moreira (contrabaixo), Alexandre Frazão (bateria) e Vicky (percussão).

Os bilhetes estão à venda nas FNAC, Worten, Agências Abreu e Ticketline e os preços variam entre os 25 e 30 Euros.



PROGRAMA


4 Julho
LUCKY PETERSON BLUES BAND
22H00 – Portimão: Estádio Futebol Restinga (Alvor)

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5 Julho
HERBIE HANCOCK
22H00 – Loulé: Monumento Duarte Pacheco

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6 Julho
MARIA JOÃO E MÁRIO LAGINHA
22H00: Fortaleza de Sagres

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11 Julho
DEE DEE BRIDGEWATER
22H00: Albufeira – Balaia Golf Village

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12 Julho
MANHATTAN TRANSFER
22H00: Portimão - Estádio Futebol Restinga (Alvor)

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13 Julho
FREDDY COLE
22H00: Loulé - Sítio das Fontes

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Sheila Jordan recebe hoje o Mary Lou Williams Women in Jazz Award

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A histórica cantora Sheila Jordan, considerada uma das vozes mais criativas do jazz, recebe hoje o Mary Lou Williams Women in Jazz Award.

Este prémio é-lhe atribuído pela sua carreira e por uma vida de dedicação ao jazz e enquadra-se no festival que anualmente é realizado em Washington, no Kennedy Center, em torno da pianista Mary Lou Williams (1910/1981).

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Ouçamos um tema do primeiro album da longa carreira de Sheila Jordan, carreira que começou em 1962 com a gravação de Portrait of Sheila Jordan para a prestigiada Blue Note.



E, para terminar, três vídeos mais recentes, gravados em Paris, em 2003.

Sheila Jordan - "The Water is Wide"



Sheila Jordan - "Sheila's Blues"



Sheila Jordan - "The touch of your lips"

15 de maio de 2008

Jazz às 5.ªs no CCB

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As 5.ªs feiras de Jazz estão de regresso à Cafetaria Quadrante, com concertos às 22h00.


15 Maio – Improvisible

José Meneses – saxofones, clarinete baixo
José Salgueiro - bateria e percussão

José Meneses e José Salgueiro juntam improvisação e referências às artes plásticas num espectáculo imprevisível.

O projecto Improvisible caracteriza-se pelo espaço que deixa à improvisação e pelas várias referências às artes visuais, o que significa que a sua música tem uma “improvável” (o termo é dos próprios músicos) vertente imagética, algo que não é costume associar ao jazz. Não se trata de uma tentativa de ilustrar pelo som a pintura, a escultura, a fotografia ou o cinema. É outra coisa o que se procura, e os dois músicos vão descobrindo o que é exactamente ao mesmo tempo que os seus ouvintes.

22 Maio – Interlúnio

Gonçalo Lopes - clarinetes baixo e soprano
Johannes Krieger - trompete
Eduardo Lala - trombone
Ricardo Freitas - guitarra baixo acústica
Raimund Engelhardt - tabla, percussão

O projecto Interlúnio desenvolve uma sonoridade que procura equilibrar o material composto com a liberdade de improvisação.

À procura do equilíbrio entre material composto, contrapontístico e improvisação, que se poderá estender à sua expressão mais livre. O desenvolvimento de uma linguagem que, no contexto contemporâneo de um espaço de influências espartilhado, assenta numa expressão e fluir mediterrânicos, trabalhando pelas impurezas, sem lugar para exotismos. Na cultura o que não se cruza e mistura será o que estiver já morto, passado cristalizado.

29 Maio – Marco Franco Mikado Lab

Ana Araújo - piano, fender rhodes, electrónica
Pedro Gonçalves - baixo eléctrico, electrónica
André Matos - guitarra
Marco Franco - bateria, electrónica

O mais recente projecto do baterista Marco Franco, Mikado Lab, caracteriza-se por uma criativa mistura de estilos e sons, onde a improvisação é parte fundamental.

Impulsionado pela bateria “preparada” de Marco Franco e condimentado com uma equilibrada dose de electrónica, Mikado Lab é um projecto que se caracteriza por uma sonoridade frenética e simultaneamente melódica e delicada. Este colectivo formado em 2006 lançou recentemente o álbum de estreia Baligo.

Textos da produção.

14 de maio de 2008

Miguel Zenón: Awake

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JNPDI! falou com o saxofonista Miguel Zenón a propósito do seu mais recente CD - Awake - e do concerto que dá em Julho próximo no Estoril Jazz. Conhecido pela sua ligação umbilical ao SF Jazz Collective, Zenón é considerado um dos expoentes da nova geração de saxofonistas e tem tido uma carreira de progressão meteórica desde que terminou (há escassos anos) os seus estudos na Berklee e na Manhattan School of Music. Entre os músicos com quem tem dividido o palco contam-se David Sanchez, Danilo Perez, Charlie Haden, Bobby Hutcherson, Ray Barretto, Steve Coleman e Branford Marsalis.

JNPDI: O que está implícito no título deste seu novo CD?

Miguel Zenón: Intitulei o CD de Awake porque quando fiz este disco estava a passar por um período de despertar em termos das minhas prioridades musicais e da minha visão pessoal da música e da vida...

JNPDI: Que sensações gostaria de despertar nos ouvintes?

MZ: Alegria e prazer.

JNPDI: Neste CD existem três peças intituladas "Awakening". As 10 faixas foram pensadas como um género de suite?

MZ: Não, muito embora o tema "Awakening" sirva como motivo central do disco. Todas as outras peças gravitam em torno desse tema central.

JNPDI: Este novo projecto encontra-o a fundir o som do seu saxofone com um quarteto de cordas. O que levou a esta decisão?

MZ: Inicialmente, antevi o tema "Lamamillia" com cordas e posteriormente decidi (uma vez que as cordas já iam ser utilizadas) escrever algo mais para as cordas para uma das versões do tema "Awakening".

JNPDI: Quão desafiador foi orquestrar as cordas?

MZ: Foi de certa forma um desafio porque eu não tinha qualquer experiência prévia na escrita para esses instrumentos e para esse formato. Fiz alguma pesquisa, estudei algumas partituras e falei com alguns instrumentistas de cordas para me preparar o melhor que podia.

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JNPDI: Neste CD recorre também ao Fender Rhodes [piano eléctrico], que parece estar novamente a ganhar alguma visibilidade no mundo do jazz. Qual foi o seu objectivo ao utilizar este instrumento eléctrico?

MZ: Tal como com as cordas, estava a procurar uma cor diferente... Tinha usado o Rhodes antes numa faixa do CD Ceremonial e queria incorporar o som também neste disco.

JNPDI: Temas como "Camarón", "Penta" e "The Third Dimension" usam aquilo que designa de "dimensões rítmicas da melodia". Como explica este conceito?

MZ: É basicamente um padrão rítmico que pode ser ouvido em dois ou mais compassos (ou dimensões) pela mudança da acentuação e pela subdivisão da batida.

JNPDI: O que sucede musicalmente em "Penta"? Tem uma belíssima linha melódica.

MZ: A canção "Penta" é baseada no número 15 (ou 5 e 3). Usa o conceito de dimensão rítmica na primeira secção para criar um género de contraponto rítmico entre os diferentes instrumentos da banda e na segunda secção evolui de curtos compassos para largos compassos (4+5+6=15)... A melodia foi escrita para ilustrar estas mudanças.

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JNPDI: O que procura quando compõe?

MZ: Ser honesto e representar as minhas ideias com clareza.

JNPDI: Este é o seu terceiro CD para a Marsalis Music. Como tem sido trabalhar com esta editora?
MZ: Trabalhar com o Branford [Marsalis] tem sido uma experiência fantástica. Considero uma honra que ele tenha pensado em mim para fazer parte da sua editora e estou muito grato por toda a confiança que ele colocou na nossa música.

JNPDI: Até que ponto se envolveu ele neste Awake?

MZ: Ele dá muita liberdade em termos de produção e não interfere de todo no processo musical. Dito isto, claro que ele tem muito a dizer em termos da qualidade global do som dos instrumentos e do produto final e investe muito tempo a garantir que tudo soa tão bem quanto possível.

JNPDI: Em Julho, vai tocar no Estoril Jazz, o mais antigo festival de Jazz em Portugal e um dos mais respeitados. O que pode o público esperar do seu concerto?

MZ: Sentimo-nos muito honrados por nos ter sido dada a oportunidade de levar a nossa música a um festival tão prestigiado. Vamos tocar música do Awake e provavelmente alguns novos temas em que temos estado a trabalhar. Estamos certos de que o público vai gostar.

JNPDI: Para quem não conhece o seu quarteto, quem são os músicos que tocam consigo ao vivo?

MZ: No Estoril Jazz o grupo será composto por Luis Perdomo (piano), Hans Glawischnig (contrabaixo) e Eric Doob (bateria).

JNPDI: É-lhe fácil gerir o seu envolvimento nos SF Jazz Collective com os seus próprios projectos?

MZ: Sim, porque as datas dos concertos do Collective são sempre organizadas com muita antecedência e ocorrem sempre no mesmo período do ano e por isso posso organizar os concertos do meu projecto em torno delas.

13 de maio de 2008

Jazz em Agosto 2008

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JNPDI! esteve hoje na conferência de imprensa de apresentação do Jazz em Agosto 2008, festival que decorre de 1 a 9 de Agosto e que celebra este ano a sua 25.ª edição.

Vejamos, pois, um excerto das intervenções de alguns dos participantes nesta iniciativa.

Teresa Patrício Gouveia




Rui Neves - Director artístico do Jazz em Agosto




Pedro Costa, da Clean Feed, anunciou a criação da colecção discográfica The Jazz em Agosto Series na qual serão editados alguns dos concertos das futuras edições do Festival, para o que foi estabelecida uma parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian. Para já foram reeditados três CD's gravados por esta editora nas anteriores edições do Jazz em Agosto, agora com uma nova linha gráfica que se estenderá aos próximos lançamentos.


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PROGRAMA COMPLETO

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Agosto 1 – Anfiteatro ao Ar Livre - 21:30
OTOMO YOSHIHIDE NEW JAZZ ORCHESTRA
featuring AXEL DÖRNER, COR FUHLER, MATS GUSTAFSSON
(Japão, Alemanha, Países Baixos, Suécia)

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Foto: Tatsushi Lijima

O. Yoshihide (condutor, guitarra), Kahimi Karie (voz), Kenta Tsugami (sax alto, soprano), Alfred Harth (sax tenor, clarinete baixo), Sachiko M (sinewaves), Kumiko Takara (vibraphone), Hiroaki Mizutani (contrabaixo), Yasuhiro Yoshigaki (bateria, trompete), Masahiko Okura (sax alto, clarinete baixo, carrilhão), Taisei Aoki (trombone), Ko Ishikava (sho), Taku Unami (objectos), Yoshiaki Kondoh (desenho som).

Ampliação do seu Quinteto, presente no Jazz em Agosto 2004, a New Jazz Orchestra de Otomo Yoshihide, orgânica e virtual, evoca, embora não em exclusividade, um dos principais inovadores do jazz, Eric Dolphy, uma afirmação envolta em massas sonoras habilmente controladas pelo conceptualismo de Otomo e convocando solistas europeus de excepção, proporcionando um resultado grandioso.

Agosto 2 - Auditório 2 - 15:30
ERIC DOLPHY: LAST DATE / 92’, 1991
filme documental de Hans Hylkema (sessão com a presença do realizador)

Partindo da presença de Eric Dolphy nos Países Baixos em 2 de Junho de 1964 – falecido tragicamente em Berlim em 29 de Junho - numa sessão inesquecível de gravação para a rádio em Hilversum, com Misha Mengelberg, Han Bennink e Jacques Schols, consagrada em disco, Hans Hylkema ensaiou e realizou uma biografia/retrato sob a égide de Thierry Brunneau, constituindo um valioso documento fílmico sobre este inovador do jazz.

Agosto 2 - Auditório 2 - 18:30
A BOOKSHELF ON TOP OF THE SKY/12 Stories About John Zorn / 82’, 2002
filme documental de Claudia Heuermann (sessão com a presença da realizadora)

Entrevistando, presenciando e documentando a multiplicidade de Zorn - Cobra, Masada, Naked City - em ensaios, performances e sessões de estúdio, esta original biografia de Cláudia Heuermann e que conquistou vários prémios, revela a sua legítima admiração por um dos músicos determinantes da actualidade, aplicando técnicas próprias de editing num filme elaborado ao longo de dez anos e que é o mais raro documento até hoje feito sobre o saxofonista.

Agosto 2 – Anfiteatro ao Ar Livre - 21:30
SATOKO FUJII MIN-YOH ENSEMBLE
(Japão, EUA)

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Foto: Direitos Reservados

S. Fujii (piano), Natsuki Tamura (trompete), Curtis Hasselbring (trombone), Andrea Parkins(accordeon)

O novo projecto desta pianista, que alterna residências em Nova Iorque, onde foi revelada, e em Tóquio de onde é natural, visível na sua organização interna, metade japonesa e metade americana, sem secção rítmica convencional de contrabaixo e bateria, transfigura a música folclórica do Japão, base de partida para criativas variações/improvisações.


Agosto 3 Auditório 2 18:30
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(Japão)

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Foto: Direitos Reservados

Inada Makoto (contrabaixo, voz), Katori Koichiro (piano, accordeon, voz), Mizutani Yasuhisa (sax soprano, clarinete, flauta, percussão)

Um trio da cena de Tóquio, descoberto por John Zorn na sua label Tzadik, série New Japan, em 2005, originalmente denominado RADAR e cuja particularidade é impregnar de ‘alma’ japonesa as suas deambulações jazzísticas que se reportam a pequenos combos acústicos que fizeram a História, tal como o Jimmy Giuffre 3, referência fundamentada que no discurso a três se transforma em novos sentidos no espaço e no tempo.


Agosto 3 – Anfiteatro ao Ar Livre - 21:30
JOHN ZORN/FRED FRITH
(EUA, RU)

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Foto: Direitos Reservados

John Zorn (sax alto), Fred Frith (guitarra eléctrica)

A dimensão intrínseca destes dois músicos superlativos, detentores de várias personalidades musicais, mestres da improvisação e desde há muito cultivando parcerias criativas em diversos projectos, permite-lhes exibir uma interacção telepática perante a qual não é possível permanecer-se indiferente.


Agosto 7 - Auditório 2 - 18:30
MISHA MENGELBERG AFIJN / 80’, 2006
filme documental de Jellie Dekker e Dick Lucas (sessão com a presença dos realizadores)

Luminoso e truculento filme sobre Misha Mengelberg, patriarca da Dutch Scene, exaltando a sua história pessoal desde que nasceu em Kiev (1935), filho de diplomata e colocando em questão a irreverente atitude dadaista que o caracteriza, apresentando-o em múltiplos estados: a Instant Composers Pool (Jazz em Agosto 2000), o seu gato ‘tocando’ piano, improvisando com o seu papagaio e as cumplicidades com Han Bennink, Dave Douglas e Anthony Braxton.

Agosto 7 – Anfiteatro ao Ar Livre - 21:30
TAYLOR HO BYNUM SEXTET
(EUA)

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Foto: Scott Friedlander
T. Ho Bynum (corneta), Matt Bauder (sax tenor, clarinete, clarinete baixo), Mary Halvorson (guitarra eléctrica), Jessica Pavone (viola, baixo eléctrico), Tomas Fujiwara (bateria)

Especialista em corneta, Taylor Ho Bynum foi revelado por Anthony Braxton, fazendo parte dos seus vários projectos – Sexteto (Jazz em Agosto 2006), Dodecateto+1, Diamond Curtain Wall – e que empreende neste novo projecto pessoal, reunindo vários discípulos de Braxton, uma viagem remissiva a grandes criadores do jazz (Duke Ellington, Miles Davis) conferindo-lhe uma dinâmica 100% jazz e combinando sabiamente turbulência e catarse dissonante.

Agosto 8 - Auditório 3 - 15:30
Mesa-Redonda: THE CHANGING SCENE
Moderação de Bill Shoemaker
Participação de Joe McPhee, Taylor Ho Bynum, Mary Halvorson

Bill Shoemaker, importante crítico e pensador do jazz, modera uma mesa redonda colocando questões pertinentes a músicos escolhidos, representando gerações e tendo em consideração aquilo que Marion Brown, inovador músico, denominou como ‘a economia política do jazz’, de modo a enriquecer pontos de vista que se deparam à prática musical do jazz neste princípio do séc. XXI para, posteriormente, o resultado ser publicado no jornal on line Point of Departure que dirige.

Agosto 8 - Auditório 2 - 18:30
MEMORIZE THE SKY
(EUA)

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Foto: Memorize the Sky

Matt Bauder (sax tenor, clarinete, clarinete baixo, percussão), Zach Wallace (contrbaixo,
vibrafone, percussão), Aaron Siegel (tarola, bombo, percussão)


Um trio igualmente constituído por jovens companheiros de Braxton, seus discípulos, e cuja música, improvisada não se rege pelos parâmetros habituais desta linguagem, exibindo destreza técnica expandida em via totalmente acústica, explorando formas musicais longas que se desenvolvem em lenta complexidade de ambiência cristalina, balanceando estruturadas investigações sónicas que, singularmente, se aproximam mais de texturas electrónicas.

Agosto 8 – Anfiteatro ao Ar Livre - 21:30
SYLVIE COURVOISIER LONELYVILLE
(Suiça, França, Japão, EUA)

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Foto: Mario del Curto

S. Courvoisier (piano), Mark Feldman (violino), Vincent Courtois (violoncelo), Ikue Mori (laptop), Gerald Cleaver (bateria)

Presente no Jazz em Agosto em 2002 (Trio Essência) e em 2005 (Mephista), esta pianista suíça revela, no seu mais recente projecto Lonelyville, uma nova sensibilidade na área da composição contemporânea onde as fronteiras se esbatem, demonstrando uma música complexa e cuidadosamente esculpida nos seus contornos e cores, encarando largos horizontes num processo de contínua renovação.

Agosto 9 - Auditório 3 - 15:30
FRITZ HAUSER
(Suiça)

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Foto: Beat Presser

Tendo actuado no Jazz em Agosto 2007 com o Quartet Noir, este mestre percussionista comprova a sua capacidade de construir universos pessoais, tal como um relojoeiro, juntando componentes para formar um microcosmo e cinzelando detalhes como um miniaturista/arquitecto de sons, aqui e agora, procedendo a uma autêntica anatomia da bateria, colocando este instrumento inventado pelo jazz em planos inesperados e conjugando-o com uma parafernália de instrumentos.

Agosto 9 - Auditório 2 - 18:30
PASCAL CONTET/BARRE PHILLIPS
(França, EUA)

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Foto: Julie Pomery

Pascal Contet (acordeon), Barre Phillips (contrabaixo)

Uma associação invulgar em duo de instrumentistas fora do comum: Contet, acordeonista ultra referenciado, e Phillips, ícone do jazz em carreira continuada desde os anos 1960, juntos pela primeira vez em público, um tandem sobre o qual todas as expectativas são legítimas.


Agosto 9 – Anfiteatro ao Ar Livre - 21:30
PETER BRÖTZMANN CHICAGO TENTET
(Alemanha, EUA, Suécia, Noruega)

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Foto: ZIGAR

Peter Brötzmann (clarinete, taragot, sax alto e tenor), Mats Gustafsson (sax barítono, slide sax), Ken Vandermark (clarinete, sax tenor e barítono), Joe McPhee (trompete, sax alto), Johannes Bauer (trombone), Jeb Bishop (trombone), Per Ake Holmlander (tuba), Fred Longberg-Holm (violoncelo), Kent Kessler (contrabaixo), Paal Nilssen-Love e Michael Zerang (bateria)

Fundado em Chicago em 1997, este grupo tem funcionado sem interrupção, tal como um work in progress, gerindo elencos variáveis mas mantendo o ‘eixo’ europeu-americano de músicos que lhe têm dado vida, ultrapassando concepções elementares do free jazz, explorando um horizonte de tácticas estruturais da improvisação, exibindo intensidade energética com controlo e percorrendo um caminho que vai da ferocidade à purificação. A sua prática levou a uma direcção multifacetada à qual todos os seus elementos concorrem magistralmente, individualidades que já actuaram no Jazz em Agosto desde 2000, antevendo-se em 2008 uma conclusão marcante.


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