31 de outubro de 2005

JNPDI! FILES

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E para animar mais um dia de chuva aqui ficam Stan Getz e Charlie Byrd em "Desafinado".

Um disco essencial em qualquer discografia de jazz (e de boa música, digo eu) que se preze!

Jazz natalício

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O recente post que aqui colocámos sobre Diana Krall e o comentário de um leitor sobre a existência de vários discos de jazz dedicados a esta quadra, levou-nos a pesquisar sobre este assunto.

Assim sendo, aqui fica uma compilação do trabalho produzido para o Natal por alguns jazzmen e jazzwomen mais destacados, sem esquecer que cabem a Ella Fitzgerald os louros por ter realizado uma dos mais interessantes e divulgadas obras de swing natalício.

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30 de outubro de 2005

Hoje vimos...

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Hoje estivemos a ver, no canal Hollywood, o filme "The Benny Goodman Story", realizado em 1955 por Valentine Davies.

Entre os actores músicos contam-se tão só nomes como Lionel Hampton, Gene Krupa, Ben Pollack, Teddy Wilson, Kid Ory, Harry James, Ziggy Elman, Martha Tilton, Urbie Green, Buck Clayton e Stan Getz.

Um elenco de luxo.

JNPDI! FILES

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E para animar este dia de nevoeiro e chuva nada melhor do que o acordeonista Richard Galliano com a música de Astor Piazzolla, em "Libertango".

29 de outubro de 2005

JNPDI! e All About Jazz

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Vale a pena visitar o site All About Jazz, que contém sempre informação actualizada sobre este género musical e os seus principais protagonistas.

Serve também este post para informar que desde Setembro que somos colaboradores deste projecto, tendo publicado nessa data o nosso primeiro artigo, uma entrevista a Houston Person. (ver texto aqui)

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A propósito de Houston Person, que nos visitou este ano no Estoril Jazz, já foi editado nos EUA o seu mais recente registo - All Soul - trabalho que divulgámos em primeira mão na entrevista referida.

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Continuamos com Greg Osby, em mais um tema (o 2.º) gravado ao vivo no Festival de Jazz do Porto, em 4 de Novembro de 2000.

Fiquem, pois, com "Jitterbug Waltz/Mentor's Prose".

Os 80 anos de Oscar Peterson

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Oscar Peterson teve direito a uma pequena festa de comemoração do seu 80.º aniversário, celebrado a 15 de Agosto.

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A cerimónia informal foi abrilhantada pela presença e actuação de Diana Krall, conterrânea e admiradora confessa de Peterson.

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28 de outubro de 2005

Madeleine Peyroux em digressão pelo Brasil

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E agora uma notícia para os nossos leitores do Brasil.

A cantora Madeleine Peyroux efectua a partir de 21 de Novembro uma série de concertos neste país, com início em Curitiba e término no Rio de Janeiro:

21/11/2005, Teatro Guayra, Curitiba
22/11/2005, Teatro Sesi, Porto Alegre
23/11/2005, Via Funchal, São Paulo
25/11/2005, Teatro Dom Silvério, Belo Horizonte
28/11/2005, Canecão, Rio de Janeiro

Diana Krall lança CD de Natal

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Ok, a imagem do CD é pouco natalícia, mas o conteúdo é-o na sua essência.

Diana Krall lança já no próximo dia 31 do corrente o seu primeiro CD com temas associados ao Natal.

Espera-se muito swing e um registo de qualidade, sobretudo se levarmos em conta que a voz de Krall surge apoiada pela Clayton-Hamilton Jazz Orchestra (que se estreou entre nós no Estoril Jazz 2004).

Aqui fica a lista dos temas interpretados:

1. Jingle Bells
2. Let It Snow
3. Christmas Song
4. Winter Wonderland
5. I'll Be Home for Christmas
6. Christmas Time Is Here
7. Santa Claus Is Coming to Town
8. Have Yourself a Merry Little Christmas
9. White Christmas
10. What Are You Doing New Year's Eve
11. Sleigh Ride
12. Count Your Blessings Instead of Sheep

27 de outubro de 2005

JNPDI! FILES

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E por falar em Greg Osby... é com muito prazer que apresentamos a partir de hoje um conjunto de quatro temas gravados ao vivo por este saxofonista no Festival de Jazz do Porto, em 4 de Novembro de 2000.

Começamos por "Six of One" com Greg Osby no saxofone alto e acompanhado por Kelvin Sholar (piano), Vashon Johnson (contrabaixo) e Derreck Phillips (bateria).

Um luxo podermos rever este concerto nortenho!

Jacinta e Greg Osby ao Vivo em Lisboa

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A cantora portuguresa Jacinta e o saxofonista norte-americano Greg Osby actuam em Lisboa, na Aula Magna, no próximo dia 25 de Novembro.

O pretexto é a apresentação de Daydream, o novo disco de Jacinta, produzido por... Greg Osby, claro, e gravado em Nova Iorque.

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Aos dois juntam-se em palco James Weidman (piano), Matt Brewer (contrabaixo) e Rodney Greene (bateria).

50 anos da carreira de Victorino d'Almeida

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[Foto de João Moreira dos Santos]

O maestro António Victorino d'Almeida celebra este ano 50 anos de carreira na música e para assinalar este importante marco o nosso amigo (e amante do jazz) jornalista Paulo Sérgio decidiu lançar um livro que reporta 30 horas de entrevista com o homenageado.

O lançamento teve lugar, ontem, na FNAC, a que tivemos oportunidade de assistir, aproveitando para folhear o livro e ler o que ele contém sobretudo sobre o jazz.

Ao longo de uma meia dúzia de página, ficámos a saber que Victorino d'Almeida é um apaixonado pelo pianista Keith Jarrett e um apreciador de Erroll Garner e Oscar Peterson. Ah! e tem o jazz em excelente conta, ainda que entenda que o improviso é, de certa forma, artificial.

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[Foto de João Moreira dos Santos]

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[Foto de João Moreira dos Santos]

À apresentação do livro - António Victorino D'Almeida conta 50 anos na música a Paulo Sérgio dos Santos - compareceram vários nomes de vulto das artes, desde Carlos do Carmo (na foto com o autor do livro) a Maria do Céu Guerra e Olga Pratts.

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[Foto de João Moreira dos Santos]

26 de outubro de 2005

JNPDI! FILES

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Um tema muito engraçado tocado pela Orquestra de Glenn Miller - "Don't Sit Under the Apple Tree (With Anyone Else But Me)" - e composto por Lew Brown/Sam H. Stept/Charles Tobias.


Don't sit under the apple tree with anyone else but me
Anyone else but me, anyone else but me, no, no, no
Don't sit under the apple tree with anyone else but me
'Til I come marchin' home

Don't go walkin' down Lovers' Lane with anyone else but me
Anyone else but me, anyone else but me, no, no, no
Don't go walkin' down Lovers' Lane with anyone else but me
'Til I come marchin' home

I just got word from a guy who heard
From the guy next door to me
The girl he met just loves to pet
And it fits you to a T
So, don't sit under the apple tree with anyone else but me
'Til I come marchin' home

Don't give out with those lips of yours to anyone else but me
Anyone else but me, anyone else but me, no, no, no
Watch those girls on foreign shores, you'll have to report to me
When you come marchin' home

Don't hold anyone on your knee, you better be true to me
You better be true to me, you better be true to me
Don't hold anyone on your knee, you're gettin' the third degree
When you come marchin' home

You're on your own where there is no phone
And I can't keep tabs on you
Be fair to me, I'll guarantee
This is one thing that I'll do
I won't sit under the apple tree with anyone else but you
'Til you come marchin' home

Don't sit under the apple tree with anyone else but me
I know the apple tree is reserved for you and me
And I'll be true 'til you come marchin' home

Uma carta para reflectir

Por entendermos que merece reflexão e por se tratar de uma iniciativa que, se não é inédita, não é pelo menos comum, aqui divulgamos a carta que o guitarrista André Fernandes escreveu ao director do "Público" sobre a apreciação que o crítico de jazz deste jornal de referência escreveu sobre o concerto de Kurt Rosenwinkel no Seixal Jazz, da qual nos foi dado conhecimento pelo nosso amigo e pianista Filipe Melo.

Exmos.Srs., escrevo para expressar o meu desagrado pela crítica escrita por Rui Horta Santos aos concertos do SeixalJazz na edição de hoje.

Assusta-me pensar que à medida que o tempo passa, a atenção dada às Artes, e particularmente ao Jazz em Portugal, caia nas mãos de pessoas sem qualquer capacidade crítica, ou formação específica.

Senhor director:

O Sr.Horta Santos refere-se ao músico Kurt Rosenwinkel como um músico pouco original, e a quem falta encontrar uma "voz" própria. Qualquer músico estabelecido na nossa "praça" ou em qualquer outra parte do mundo poderá afirmar que este comentário é tão absurdo como dizer que Hall, Montgomery, Metheny ou Scofield não foram originais no seu tempo. Revela um desconhecimento total do instrumento em causa, e da sua história, para além de uma ignorância inaceitável do universo do Jazz actual. Isto não é uma opinião pessoal, mas sim uma afirmação universalmente reconhecida, e independente de gosto. Não espero que o Sr.Horta Santos goste ou desgoste do músico em causa, mas sim que o descreva de forma justa e correcta, coisa que não fez.

Em segundo lugar, o Sr.Horta Santos faz referência a dois músicos que teria a obrigação de conhecer, Joe Martin e Ari Hoening, comentando a sua prestação no concerto. Ora nenhum destes músicos tocou! Foram substituídos por Omer Avital e Eric Harland, outros dois músicos que é pena que o Sr.Horta Santos não conheça, ou reconheça ao ouvir tocar. Será que os ouviu?

Deveria ter a capacidade de perceber auditivamente que os músicos em palco não eram aqueles que pensava, e caso não fosse capaz, deveria pelo menos ter ouvido o líder do grupo a anunciar os nomes..

Eu falo com conhecimento de causa sobre este assunto, e penso que é deixar ir longe demais o desrespeito pelo Jazz e pelos músicos, permitindo que pessoas como o Sr. Horta Santos passem a escrever para uma publicação de prestígio como é o jornal Publico. O Sr.Horta Santos já escreveu várias asneiras sob o seu pseudónimo Abdul Moimême (?) em outras publicações, e fico muito preocupado com o seu futuro trabalho a nível nacional através do Público.

O país merece ser informado, não enganado.

Sinceramente, André Fernandes.

Músico, docente na Escola de Jazz Luis Villas-Boas (Hot Clube), e gerente da editora Tone of a Pitch.


Pois bem, os dados estão lançados para debater um assunto que merece debate: a qualidade da crítica musical em Portugal.

Já agora aproveitamos para informar que há já quem (e o quem aqui não é um qualquer quem) se esteja a movimentar para exprimir a sua indignação junto da Universidade de Aveiro por esta instituição dar a sua chancela à Colecção Let's Jazz em Público.

Os argumentos vão no sentido de a Universidade não dever associar-se a uma obra cujos textos, e passamos a citar, carecem de "rigor", revelam "ausência de investigação" e contêm "inúmeras imprecisões e erros".

Como se vê, tema para debate não falta.

Ainda assim creio que pior do que fazer algo mal, é não fazer de todo. Com erros e imprecisões se vai, se a humildade assim o permitir, aprendendo.

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[clique duas vezes na imagem com o rato para ela assumir o ecran inteiro]

É com muita satisfação que conseguimos colocar aqui o vídeo de um dos temas de Michael Bublé que mais nos agradam: "Feeling Good".

Mais uma vez... não é jazz, mas cheira a jazz e é bom.

Stay tuned!

25 de outubro de 2005

O que é pior: A gripe das aves ou a febre do lucro?

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É imperioso passar pelo site da PETA, organização norte-americana que se dedica a denunciar a actuação da KFC (Kentucky Fried Chicken) com os animais que servem a sua vasta cadeia de lojas de fast food e fast "weight".

Não aconselhamos o visionamento dos vídeos por pessoas mais sensíveis. Nós próprios desligámos a meio... tal a crueldade que a ganância do lucro rápido inlfige às aves.

Por isso perguntamos: O que é pior, a gripe das aves ou a febre do lucro?

Kurt não foi uma curte por aí além...

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[Foto de João Moreira dos Santos]

A noite de Sábado apresentava-se como um dilema para qualquer amante de jazz: ir ouvir Toots Thilemans,valor seguro, ou Kurt Rosenwinkel, novo talento e, por isso, uma incógnita quanto ao resultado final.

Optámos por Rosenwinkel, interessandos em saber se a fama que o precede tem ou não correspondência com qualidade e criatividade.

Exímio tecnicista, o guitarrista não desagradou a quem gosta de ver e ouvir uma boa execução instrumental, para mais com rapidez no dedilhar e no débtio de escalas e não só.

Porém, a sua prestação esteve longe do que se esperava, pecando por excesso de técnica em detrimento de sentimento e sentido. As introduções que realizou a alguns temas roçaram o desinteresse e a repetição de ideias/licks. É um guitarrista pouco melódico e que nem sempre cria dinâmicas, algo que já em 1990 e 1991 se ensinava nos Cursos Internacionais Projazz, ouvindo atentamente Rufus Reid, Clark Terry ou Reggie Workman, por exemplo.

Não quer isto dizer que tenha sido um mau concerto, até porque estavam lá um excelente pianista (Aaron Goldberg), embora muito "tapado" pela lógica deste projecto musical, e um notável baterista, um dos mais solicitados na actualidade.

O saxofonista Chris Cheek, de quem muito se esperava, acabou por não deixar marca digna de grande nota.

Porém, só assistimos ao concerto das 21h00, pelo que o das 23h00 poderá ter introduzido dados que desconhecemos.

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[O pianista Aaron Goldberg no final do concerto - Foto de JMS]

Há, porém, que tecer algumas considerações justas sobre o Seixal Jazz:

1. - O Seixal Jazz é o festival mais completo de todos os que se realizam entre nós. Ou seja, é um verdadeiro happening e um verdadeiro projecto integrado de cultura e educação, com múltiplas manifestações e acontecimentos associados. Destas, destacamos o projecto que envolve as escolas (fundamental para a educação musical e para a criação de novos públicos) e os workshops (fundamentais para o desenvolvimento de competências nos jazzmen portugueses).

2. - O Seixal Jazz é sem dúvida o projecto com o melhor gabinete de imprensa, notando-se uma elevada profissionalização na relação com os media e uma adequada dotação de recursos.

3. - O Seixal Jazz é o único festival português que edita e publica livros e folhetos educativos e que gere uma colecção de merchandising, contribuindo para a sedimentação de uma imagem de marca. O Estoril Jazz pode aqui rivalizar com o Seixal Jazz, mas faltam-lhe os recursos financeiros para ir mais longe.

Por tudo isto, estamos em crer que os demais festivais podem e devem aprender com este evento cultural. Não temos qualquer dúvida de que o Seixal Jazz é hoje o que de mais parecido há com um festival de jazz do futuro e com o que já sucede lá fora. Com muita margem ainda para evolução, naturalmente, e tendo em conta que a realidade nacional não permite por vezes ir mais longe.

Eric Dolphy em DVD

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Acaba de ser publicado nos EUA um DVD há muito esperado.

Este documento regista a última gravação do genial Eric Dolphy, realizada na Holanda, em 2 de Junho de 1964, e realiza também um esboço biográfico do músico, podendo ser adquirido aqui.

24 de outubro de 2005

JNPDI! VIDEO FILES


[clique duas vezes na imagem com o rato para ela assumir o ecran inteiro]

A voz de Jamie Cullum em "Wind Cries Mary".

não é jazz, mas é bom.

Stay tuned!

23 de outubro de 2005

Sonny Rollins e os Rolling Stones

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O que faz um disco de rock, dos Rolling Stones, num blog de Jazz?

Relembra o encontro de dois gigantes da música, quando Sonny Rollins, pelo jazz, e os Rolling Stones, pelo rock, gravaram juntos o tema "Waiting on a Friend", editado neste disco publicado em 1981.

22 de outubro de 2005

Um concerto memorável na Ordem dos Médicos

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No passado dia 30 de Setembro, teve lugar na Ordem dos Médicos, em Lisboa, um concerto liderado pelo médico/pianista/jazzman António José de Barros Veloso (mais conhecido, no meio do jazz, por Tó Zé).

Este espectáculo já vai ganhando raízes e tradição, tendo surgido pela primeira vez no ano passado, evento a que tivemos oportunidade de assistir, ao contrário do que sucedeu este ano.

Em palco estiveram João Moreira (trompete), Pedro Moreira (saxofone-tenor), Bruno Santos (guitarra), Bernardo Moreira (contrabaixo), André Sousa Machado (bateria) e Marta Hugon (voz), conforme ilustram as imagens gentilmente cedidas por Isabel Almasqué, também ela médica mas, que se saiba, não instrumentista.

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Falamos deste concerto porque tivemos oportunidade de ouvir a gravação do mesmo em CD e estamos em condições de poder afirmar que é do melhor jazz que já ouvimos gravado por músicos portugueses.

De facto, tratou-se de uma noite super inspirada para todos os músicos, sendo que o trompete de João Moreira assume especial destaque, não só pela componente técnica, mas também pelas explorações sonoras que fez de pedais e efeitos, alguns absolutamente fantásticos em si e pela forma como foram "encaixados" nos temas e nos solos.

Entre os temas tocados destaca-se "Lou's Blues" (célebre por ser o indicativo do programa "5 Minutos de Jazz"), "Take The A Train" e um fabuloso "I'm Getting Sentimental Over You", este com uma muito feliz interpretação de João Moreira.

Em nossa opinião, que já exprimimos ao mentor deste projecto, Tó Zé Veloso, esta gravação devia ser editada ou, na impossibilidade disso, o grupo que tocou devia ser rapidamente levado para estúdio e gravar.

Morreu Shirley Horn

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A cantora e pianista Shirley Horn faleceu no passado dia 20 do corrente, aos 71 anos, em Washington, na sequência de doença prolongada.

Nascida a 1 de Maio de 1934, Horn começou a tocar piano aos 4 anos. Em 1954 organizou o seu primeiro trio e em 1960 Miles Davis convidou-a para abrir os seus espectáculos no clube Village Vanguard. Daqui nasceu o primeiro contrato com uma editora, a Mercury, e uma grande amizade com o trompetista, que os levaria a gravar em conjunto já no final da vida de Miles (You Won't Forget Me).

Na Mercury, Horn teve como produtor o talentoso Quincy Jones, mas nem tudo corria bem, devido a desentendimentos de natureza estética e criativa, e a cantora acabou por gravar para a Steeplechase.

Em 1986, Horn assinou com a Verve e produziu uma série albums aclamados pela crítica. Para esta editora gravou 14 registos e conquistou 8 nomeações para os Grammy.

Da sua discografia destacam-se essencialmente:

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[I Thought About You - 1987]

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[Clse Enough for Love - 1988]

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[You Won't Forget Me - 1990]


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