Feliz Dia Internacional do Jazz!

1.º Dia Internacional do Jazz celebrado no CNC

O 1.º Dia Internacional do Jazz é uma efeméride muito importante e simbólica pois não só coloca este género musical na agenda mediática e política, como também o posiciona como música de liberdade e tolerância que é.


Respondendo ao desafio lançado a nível mundial pela UNESCO, JPNDI organiza no próximo dia 30 de Abril (Dia Internacional do Jazz) uma conferência no Centro Nacional de Cultural, na qual participam:


- Guilherme d'Oliveira Martins (presidente do CNC)
- António José de Barros Veloso (músico amador pioneiro no jazz em Portugal)
- João Almeida (director da Antena 2)
- João Moreira dos Santos (autor de seis livros sobre a história do jazz em Portugal)


Este painel vai debater a essência do jazz, o seu desenvolvimento e também a forma como nos anos 20 foi recebido em Portugal e restante Europa.

CENTRO NACIONAL DE CULTURA - 30 ABRIL, 18h00

Rua António Maria Cardoso, 68 – 1249-101 Lisboa – Portugal

Telefone: 21 346 67 22 Fax: 21 342 82 50

Livro «Roteiro do Jazz na Lisboa dos anos 20-50» 

O livro «Roteiro do Jazz na Lisboa dos anos 20-50», obra da autoria do investigador e ensaísta João Moreira dos Santos, é lançado no próximo dia 5 de Maio, na livraria Ferin, em Lisboa, às 18h00, com apresentação do maestro Jorge Costa Pinto. Concebido como um guia ilustrado de 40 espaços históricos dos primórdios do jazz em Portugal, é editado pela Casa Sassetti para celebrar o primeiro Dia Internacional do Jazz, efeméride instituída em Novembro de 2011 pela UNESCO e comemorada a 30 de Abril. 


Quem passeia presentemente pelas ruas da capital não imagina as muitas histórias, memórias e vivências jazzísticas que guardam os seus velhos prédios, as suas centenárias lojas e também as grandes salas de espectáculos, onde tantos músicos, portugueses e estrangeiros – incluindo Sidney Bechet, Count Basie, Louis Armstrong e Ella Fitzgerald – actuaram ao longo dos últimos 90 anos, maravilhando ou escandalizando plateias, repórteres e intelectuais. 


 O livro Roteiro do Jazz na Lisboa dos anos 20-50 recupera, pois, a memória alfacinha de uma música nova que, a partir da capital do império de um “Estado Velho”, procurou arduamente o seu caminho para os ouvidos dos portugueses, amplificada a partir dos pós Segunda Guerra Mundial pela acção de Luís Villas-Boas e do seu Hot Club de Portugal. 


Folheá-lo é partir à descoberta dos 40 principais edifícios, estabelecimentos e instituições em que o jazz primeiramente se fez ouvir em Lisboa, incluindo nightclubs e dancings, cafés e restaurantes, clubes de jazz, grandes salas de espectáculos, faculdades, discotecas e estações de rádio e televisão. 


 De acordo com o autor, “De entre os seis livros que já publiquei sobre a história do jazz em Portugal, este é o mais abrangente até à data, contendo a síntese de um intenso e profundo trabalho de investigação que venho desenvolvendo há 10 anos. Espero que as inúmeras informações inéditas de que é portador permitam lançar um novo olhar sobre a riqueza da história do jazz no nosso país e do papel que este género musical, tal como a UNESCO reconheceu, tem desempenhado na construção de uma sociedade multicultural, democrática e livre”.

Estoril Jazz 2012

Duarte Mendonça e o Jazz em Cascais

Jazz e pintura no Museu da Música

Inaugura no próximo dia 12 de Abril, pelas 18h30, a exposição JAZZ 2012, evento que está patente no Museu da Música até 12 de Maio próximo, expondo obras dos artistas plásticos XicoFran, Jorge Bandeira e António Morais. Actuam na inauguração Maria Anadon (voz) e Victor Zamora (piano).

Este evento, organizado pela Eventate, surge com a convicção da urgente e necessária dinamização da cultura portuguesa ao nível das artes plásticas, em conciliação, sempre que possível, com a música, poesia ou literatura.

Nesta perspectiva surge este primeiro evento subordinado ao tema do JAZZ, onde se procurou proceder à divulgação de talentos da pintura e escultura portuguesa num ambiente estritamente dedicado à música, como é, o lindissimo Museu da Música, situado na Estação do Metropolitano, em Alto dos Moinhos, Lisboa.

Entende-se que a mistura destas duas realidades culturais são perfeitamente conviventes, criando uma atmosfera onde os visitantes podem apreciá-las em simultâneo e assistir à sua harmonia num tema comum.

Acresce que as dificuldades da actualidade nos transporta para os tempos em que surgiram estilos culturais que foram marcantes, nas várias sociedades mundiais. Um destes estilos culturais foi precisamente o JAZZ.

Procura-se desta forma que cumpra, de novo, às Artes e à Cultura, o papel que o materialismo financeiro, cientifico e tecnológico jamais poderiam desempenhar sózinhos.

Contudo, isto só será possível com o apoio de todos nós na defesa da nossa cultura, começando por iniciativas, como por exemplo, a que se reporta a este EVENTO.

NA: texto de press-release fornecido a JNPDI pela organização.

I Dia Internacional do Jazz

No próximo dia 30 de Abril celebra-se, por iniciativa da UNESCO, o primeiro Dia Internacional do Jazz.

Identifico-me totalmente com as razões que levaram à criação desta efeméride anual e organizo nesse dia e nos dias seguintes algumas iniciativas de que em breve aqui darei nota.

Entre as razões para esta celebração pela UNESCO encontram-se:

1 - O Jazz derruba barreiras e cria oportunidades para o entendimento mútuo e a tolerância;

2 - O Jazz é um vector da liberdade de expressão;

3 - O Jazz é um símbolo de unidade e paz;

4 - O Jazz diminui as tensões entre indivíduos, grupos e comunidades;

5 - O Jazz favorece a igualdade de género;

6 - O Jazz reforça o papel que os jovens desempenham na mudança social;

7 - O Jazz encoraja a inovação artística, improvisação, novas formas de expressão e a inclusão de formas musicais tradicionais em novas formas;

8 - O Jazz estimula o diálogo intercultural e dá poder aos jovens de sociedades marginalizadas.

Outras entidades em Portugal estão também a preparar iniciativas para celebrar este dia, nomeadamente o Grémio das Músicas, JACC e Jam-Session.