O painel de António Soares no Bristol Club
Repare-se no bombo (à esquerda) e nos elementos de percussão, então conotados directamente com o Jazz, chamando-se mesmo Jazz-Band à bateria.
O Bristol Club, inaugurado em 1918 e remodelado em 1925 pelo arquitecto Carlos Ramos (com pinturas de Almada Negreiros, Jorge Barradas e Ernesto Canto), foi um dos mais importantes clubes nocturnos da Lisboa dos anos 20, aí se efectuando sessões de Jazz, em bailes e em jantares com orquestras.
Em Junho deste ano quando organizámos o Roteiro do Jazz passámos por este clube, do qual apenas resta a respectiva porta, ainda com o logotipo original, e quando referimos os artistas plásticos que aí expuseram as suas obras (Eduardo Viana, Leopoldo de Almeida, Guilherme Filipe) incluímos o nome de António Soares (1894/1978).
Mal sabíamos nós que entre os participantes neste roteiro se encontrava precisamente um primo deste artista, cujo irmão, Américo Soares, ainda é vivo, residindo em Santo Tirso, e mantém um site sobre o referido pintor. Foi assim que através deste nosso amigo, Mário César Abreu, recebemos uma imagem do painel de António Soares que se encontrava no Bristol e cujo paradeiro se desconhece.
A pintura tem o título de "Quarta-feira de Cinzas" e data de 1925, tendo 94 cm de altura e 202 de comprimento.
O que é interessante é que quando criámos este blog, em Setembro de 2003, o primeiro objectivo era precisamente recolher através dele (pelo contacto com os leitores) testemunhos e documentos para o livro sobre a história do Jazz em Portugal que desde então nos encontramos a redigir. Não podíamos, pois, ter ficado mais satisfeitos com este contributo inesperado, pois ele responde aos nossos objectivos primordiais. Quanto ao livro continua em preparação e cada vez mais enriquecido com o material que praticamente todas as semanas encontramos na nossa aturada pesquisa documental. Quando for editado será, certamente, uma das histórias do Jazz mais completas entre as publicadas a nível europeu, tal a diversidade e riqueza do material que contém.
Repare-se no bombo (à esquerda) e nos elementos de percussão, então conotados directamente com o Jazz, chamando-se mesmo Jazz-Band à bateria.
O Bristol Club, inaugurado em 1918 e remodelado em 1925 pelo arquitecto Carlos Ramos (com pinturas de Almada Negreiros, Jorge Barradas e Ernesto Canto), foi um dos mais importantes clubes nocturnos da Lisboa dos anos 20, aí se efectuando sessões de Jazz, em bailes e em jantares com orquestras.
Em Junho deste ano quando organizámos o Roteiro do Jazz passámos por este clube, do qual apenas resta a respectiva porta, ainda com o logotipo original, e quando referimos os artistas plásticos que aí expuseram as suas obras (Eduardo Viana, Leopoldo de Almeida, Guilherme Filipe) incluímos o nome de António Soares (1894/1978).
Mal sabíamos nós que entre os participantes neste roteiro se encontrava precisamente um primo deste artista, cujo irmão, Américo Soares, ainda é vivo, residindo em Santo Tirso, e mantém um site sobre o referido pintor. Foi assim que através deste nosso amigo, Mário César Abreu, recebemos uma imagem do painel de António Soares que se encontrava no Bristol e cujo paradeiro se desconhece.
A pintura tem o título de "Quarta-feira de Cinzas" e data de 1925, tendo 94 cm de altura e 202 de comprimento.
O que é interessante é que quando criámos este blog, em Setembro de 2003, o primeiro objectivo era precisamente recolher através dele (pelo contacto com os leitores) testemunhos e documentos para o livro sobre a história do Jazz em Portugal que desde então nos encontramos a redigir. Não podíamos, pois, ter ficado mais satisfeitos com este contributo inesperado, pois ele responde aos nossos objectivos primordiais. Quanto ao livro continua em preparação e cada vez mais enriquecido com o material que praticamente todas as semanas encontramos na nossa aturada pesquisa documental. Quando for editado será, certamente, uma das histórias do Jazz mais completas entre as publicadas a nível europeu, tal a diversidade e riqueza do material que contém.
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Apresentação do livro "Cabo do Mundo"
No próximo dia 20 de Julho, na Biblioteca Municipal de Santo Tirso será apresentado pelo escritor e poeta Albino Santos, às 21h30, o livro “Cabo do Mundo” da autoria de Laura Costa.
Abraço,
Laura Costa
Boa tarde,
O meu nome é Ana Isabel Ornellas e sou sobrinha do Mestre António Soares, autor do quadro - que no ano passado esteve exposto no MNAC - Museu do Chiado, na Exposição "O Modernismo Feliz - Art Déco em Portugal", comissariada pelo Dr. Rui Afonso Santos. A exposição teve início a 28 de Julho (dia da morte do Mestre António Soares) e só depois soubemos que o proprietário do quadro "Quarta Feira de Cinzas" era o Arq. Carlos Ramos, filho do Arq. Carlos Ramos que foi o responsável pela decoração do Bristol Club. Soubemos também com grande pena nossa, que tinha falecido em Junho, o Arq. Carlos Ramos filho, mas que tinha cedido graciosamente o quadro para a exposição referida.
Este post é só para esclarecer que realmente quanto a este quadro específico, sabe-se que pertence à família do Arq. Carlos Ramos. E ainda bem.
Estou também desde há algum tempo (e quase 35 anos depois da morte d
do meu tio) à falta de mais ningu+em ter tido a coragem de o fazer, a preparar uma Biografia oficial do meu tio.
Visite-nos.
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