"On the road" com o Benny Lackner trio
Benny Lackner, John B. Arnold e Derek Nievergelt na Rua Garrett
Passámos estes últimos dias na companhia do simpático trio de Benny Lackner, pianista que actuou no Hot Club entre sexta e sábado, protagonizando ontem uma brilhante actuação, sem dúvida a melhor destas três noites de concertos.
Sexta-feira foi dia de almoçar no Bairro Alto, no mesmo restaurante que nos anos 30 acolheu Josephine Baker, e de passear pelo Chiado, com visita obrigatória à FNAC e aos irmãos Augusto e Ivo Mayer (sócios fundadores do Hot Club e dinamizadores dos primeiros tempos desta verdadeira instituição da cultura portuguesa).
Já no Sábado o roteiro traçado incluía almoço na Casa da Guia, onde os músicos se deliciaram com o que consideraram "o melhor prato de peixe de sempre" e a vista das arribas e do mar, e uma visita a Duarte Mendonça, produtor do Estoril Jazz.
Pessoalmente, achamos este contacto com os músicos fundamental para saber mais sobre a sua arte e também para conhecer melhor os bastidores do jazz. Neste caso ficámos enriquecidos com vários conhecimentos sobre a indústria discográfica, o planeamento de digressões, a situação do jazz nos EUA e na Europa e até daquelas histórias que infelizmente não podemos aqui reproduzir pois tratam de hábitos e rituais de jazzmen bem conhecidos...
Benny Lackner, John B. Arnold e Derek Nievergelt na Rua Garrett
Passámos estes últimos dias na companhia do simpático trio de Benny Lackner, pianista que actuou no Hot Club entre sexta e sábado, protagonizando ontem uma brilhante actuação, sem dúvida a melhor destas três noites de concertos.
Sexta-feira foi dia de almoçar no Bairro Alto, no mesmo restaurante que nos anos 30 acolheu Josephine Baker, e de passear pelo Chiado, com visita obrigatória à FNAC e aos irmãos Augusto e Ivo Mayer (sócios fundadores do Hot Club e dinamizadores dos primeiros tempos desta verdadeira instituição da cultura portuguesa).
Já no Sábado o roteiro traçado incluía almoço na Casa da Guia, onde os músicos se deliciaram com o que consideraram "o melhor prato de peixe de sempre" e a vista das arribas e do mar, e uma visita a Duarte Mendonça, produtor do Estoril Jazz.
Pessoalmente, achamos este contacto com os músicos fundamental para saber mais sobre a sua arte e também para conhecer melhor os bastidores do jazz. Neste caso ficámos enriquecidos com vários conhecimentos sobre a indústria discográfica, o planeamento de digressões, a situação do jazz nos EUA e na Europa e até daquelas histórias que infelizmente não podemos aqui reproduzir pois tratam de hábitos e rituais de jazzmen bem conhecidos...
Na noite de Sábado passagem obrigatória pelo Hot Club, para o melhor concerto da série de três que este trio aí realizou. Oportunidade para apresentarmos Lackner a Paulo Gil. E não faltou motivo de conversa entre o ex aluno de Mehldau e o primeiro produtor que apostou no trio deste pianista para um festival de jazz em Portugal, o Seixal Jazz.
Aproveitámos ainda a presença de Benny Lackner para o entrevistar para JNPDI! e para o site norte-americano www.allaboutjazz.com, de que daremos aqui nota quanto estiver devidamente editada.
2 Comments:
Ouvi uma das noites (sexta). Comparando com o som com que trato os meus ouvidos... gostei BASTANTE das ideias sonoras ,mas ...achei mal tocado (sorry). Espero ter sido apenas um dia mau. O trio como todos sabemos é algo agressivo, dificil de manter estável e interesante.Não gostei nada do som do baterista,sorry,ouvi piano e bass com ligação e ideias NICE e lá ao fundo e de vez em quando ...a ...bateria.
"não sei why" mas há bateristas que quando tocam ouço ritmo , já noutros ouço as baquetas a baterem nas mais variadas peças de uma bateria. estranho! : )
Não querendo aborrecer mais gostava de acabar esperando que os poucos musicos portugueses que se aventuram a tocar fora de portugal sejam assim tão bem recebidos.
anacleto bonifacio (A.K.A.CHAMUSSA)
P.S.- JÁ OUVI TUGAS A TOCAR NO HOT MAIS E MELHOR. e como socio não paguei à porta. ESTRANHO,NOP ?
Bem, este acolhimento nada tem a ver com o Hot club, mas comigo que sou um amador de jazz e gosto de conhecer os músicos e aprender com eles. Portanto é natural que lá por fora os nossos músicos possam ter o mesmo acolhimento por parte de amadores. Duvido que o tenham a nível institucional porque isso implicava que clubes e festivais investissem em relações públicas, o que não sucede frequentemente.
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