Hot Clube de Portugal: Dia 1
Regressámos hoje ao Hot Clube para colher novas imagens e fazer um ponto de situação.
Segundo apurámos, o incêndio terá começado devido ao descuido na utilização de uma vela por um sem abrigo que terá acedido às águas furtadas do edifício através de aberturas existentes nas traseiras.
O grande problema neste momento são os danos no telhado, por onde continua a entrar chuva, o que obviamente deteriora cada vez mais o edifício. A água escorre pelo interior do prédio e acaba em parte na cave do Hot Clube.
Embora não tenha ardido por completo, o interior do prédio está muito danificado e pudemos ver um grande buraco aberto no tecto do restaurante O Púcaro. A deterioração das janelas vai agravar também a entrada de água no interior, potenciando a destruição deixada pelo fogo e pela água usada para o extinguir.
A nossa visita de hoje não findou, porém, sem nos depararmos com um acontecimento insólito...
É que a porta do prédio que ontem foi cimentada (ver foto no post de ontem), estava hoje aberta... Segundo nos explicaram, quem da CML mandou cimentar esqueceu-se de que ela era necessária para a entrada dos comerciantes e, sobretudo, dos peritos dos seguros.
Porém, quem entrasse hoje por tal porta veria diante si um cenário desolador e que ilustra bem o estado de degradação a que chegou o edifício nos últimos anos. Importa perguntar que corpo de bombeiros poderia passar pela escada ao fundo, atafulhada com mercadorias como está...
Este cenário não é, infelizmente, diferente do de tantos prédios da baixa pombalina, muitos deles convertidos em armazéns comerciais, facto que, como o incêndio do Chiado demonstrou há 20 anos, potencia obviamente qualquer foco de incêndio.
Algo muito radical tem de acontecer urgentemente na gestão dos edifícios históricos e esse algo tem de partir de um dos seus maiores senhorios, a própria CML!
Regressámos hoje ao Hot Clube para colher novas imagens e fazer um ponto de situação.
Segundo apurámos, o incêndio terá começado devido ao descuido na utilização de uma vela por um sem abrigo que terá acedido às águas furtadas do edifício através de aberturas existentes nas traseiras.
O grande problema neste momento são os danos no telhado, por onde continua a entrar chuva, o que obviamente deteriora cada vez mais o edifício. A água escorre pelo interior do prédio e acaba em parte na cave do Hot Clube.
Embora não tenha ardido por completo, o interior do prédio está muito danificado e pudemos ver um grande buraco aberto no tecto do restaurante O Púcaro. A deterioração das janelas vai agravar também a entrada de água no interior, potenciando a destruição deixada pelo fogo e pela água usada para o extinguir.
A nossa visita de hoje não findou, porém, sem nos depararmos com um acontecimento insólito...
É que a porta do prédio que ontem foi cimentada (ver foto no post de ontem), estava hoje aberta... Segundo nos explicaram, quem da CML mandou cimentar esqueceu-se de que ela era necessária para a entrada dos comerciantes e, sobretudo, dos peritos dos seguros.
Porém, quem entrasse hoje por tal porta veria diante si um cenário desolador e que ilustra bem o estado de degradação a que chegou o edifício nos últimos anos. Importa perguntar que corpo de bombeiros poderia passar pela escada ao fundo, atafulhada com mercadorias como está...
Este cenário não é, infelizmente, diferente do de tantos prédios da baixa pombalina, muitos deles convertidos em armazéns comerciais, facto que, como o incêndio do Chiado demonstrou há 20 anos, potencia obviamente qualquer foco de incêndio.
Algo muito radical tem de acontecer urgentemente na gestão dos edifícios históricos e esse algo tem de partir de um dos seus maiores senhorios, a própria CML!
1 Comments:
No blogue Delito de Opinião.
http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/1295528.html
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