Charles Lloyd sublime no Angra Jazz
Charles Lloyd e o seu quarteto encerraram no passado Domingo a 11.ª edição do Angra Jazz, tendo aí realizado um espectáculo unanimemente considerado um dos melhores de sempre deste prestigiado festival.
Houve várias razões que estiveram na base deste extraordinário concerto, o qual acompanhámos a par e passo por razões profissionais pois estivemos ligados à sua produção.
O primeiro prenúncio de que algo de mágico se podia passar em palco surgiu quando no Sábado ao cair da noite aterrámos nas Lages com Lloyd e o seu quarteto a bordo de um A321 que dava pelo nome de Amália Rodrigues. Lloyd reparou e apontou-nos a curiosidade, referindo que o disco da fadista com Don Byas era algo que considerava excepcional. A alma de Amália tocava assim a de Lloyd, que não é menor, dando o mote para um concerto profundo e intenso.
O segundo fenómeno que contribuiu para a excepcionalidade do referido concerto foi na verdade o primeiro pois referimo-nos a Charles Lloyd e aos músicos que compõem o seu quarteto: Jason Moran (piano), Reuben Rogers (contrabaixo) e Nasheet Waits (bateria).
A terceira razão foi a ilha da Terceira em si, por onde passeámos com Lloyd e a sua mulher, ele que é um admirador da natureza e do silêncio. Sem dúvida que as suas gentes e paisagens o inspiraram para a passada noite de Domingo.
Outra razão foi, claro, o acolhimento que os promotores do Angra Jazz dispensaram desde o início a todos os músicos. Lloyd confidenciar-nos-ia depois do concerto a razão por que tocou quase duas horas: "Trouxeram-nos até aqui tão longe, trataram-nos tão bem que senti que devia retribuir o mais que pudesse".
Antes, porém, do concerto houve que realizar o tradicional soundcheck e cumprir os compromissos com os órgãos de comunicação social locais.
Um pouco antes das 22h00 é hora de reunir os músicos e subir ao palco...
E depois fez-se, então, pura magia.
E já depois do encore, quando os músicos julgavam o espectáculo terminado, Charles Lloyd continou a dar a entrada para temas, uns após os outros. No final, o público e a organização estavam rendidos à excelência musical e humana de Lloyd e do seu quarteto.
Infelizmente, o concerto, ao contrário do que estava previsto, não foi filmado pela RTP Açores, perdendo-se assim uma oportunidade única de registar um dos melhores concertos de Lloyd em Portugal.
Charles Lloyd e o seu quarteto encerraram no passado Domingo a 11.ª edição do Angra Jazz, tendo aí realizado um espectáculo unanimemente considerado um dos melhores de sempre deste prestigiado festival.
Houve várias razões que estiveram na base deste extraordinário concerto, o qual acompanhámos a par e passo por razões profissionais pois estivemos ligados à sua produção.
O primeiro prenúncio de que algo de mágico se podia passar em palco surgiu quando no Sábado ao cair da noite aterrámos nas Lages com Lloyd e o seu quarteto a bordo de um A321 que dava pelo nome de Amália Rodrigues. Lloyd reparou e apontou-nos a curiosidade, referindo que o disco da fadista com Don Byas era algo que considerava excepcional. A alma de Amália tocava assim a de Lloyd, que não é menor, dando o mote para um concerto profundo e intenso.
O segundo fenómeno que contribuiu para a excepcionalidade do referido concerto foi na verdade o primeiro pois referimo-nos a Charles Lloyd e aos músicos que compõem o seu quarteto: Jason Moran (piano), Reuben Rogers (contrabaixo) e Nasheet Waits (bateria).
A terceira razão foi a ilha da Terceira em si, por onde passeámos com Lloyd e a sua mulher, ele que é um admirador da natureza e do silêncio. Sem dúvida que as suas gentes e paisagens o inspiraram para a passada noite de Domingo.
Outra razão foi, claro, o acolhimento que os promotores do Angra Jazz dispensaram desde o início a todos os músicos. Lloyd confidenciar-nos-ia depois do concerto a razão por que tocou quase duas horas: "Trouxeram-nos até aqui tão longe, trataram-nos tão bem que senti que devia retribuir o mais que pudesse".
Antes, porém, do concerto houve que realizar o tradicional soundcheck e cumprir os compromissos com os órgãos de comunicação social locais.
Um pouco antes das 22h00 é hora de reunir os músicos e subir ao palco...
E depois fez-se, então, pura magia.
E já depois do encore, quando os músicos julgavam o espectáculo terminado, Charles Lloyd continou a dar a entrada para temas, uns após os outros. No final, o público e a organização estavam rendidos à excelência musical e humana de Lloyd e do seu quarteto.
Infelizmente, o concerto, ao contrário do que estava previsto, não foi filmado pela RTP Açores, perdendo-se assim uma oportunidade única de registar um dos melhores concertos de Lloyd em Portugal.
2 Comments:
Maravilhoso o concerto,
Sinto-me próximo à Terceira, por ser amigo de um filho muito querido da ilha: o guitarrista Victor Castro, que hoje mora em São Luís, Maranhão, e que me fala sempre da maravilhosa terra natal.
E o Lloyd sempre a se cercar de pianistas extraordinários, não?
Um fraterno abraço!!!!!
Caro Érico, estava justamente a pensar nisso outro dia, isto é, em como o Lloyd sempre se soube rodear de bons músicos, especialmente de pianistas.
Abraço,
JMS
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