Stan Getz e Sonny Stitt: saxofonistas notáveis e lendários
JNPDI recorda hoje dois dos mais importantes saxofonistas da história do Jazz, músicos que se fossem vivos completariam hoje mais um aniversário: Stan Getz e Sonny Stitt.
Getz dispensa grandes apresentações (ou devia dispensar), ele que foi porventura o mais lírico saxofonista-tenor da história do Jazz e que possuía uma sonoridade jamais obtida neste instrumento. Muitos leitores talvez se lembrem dele sobretudo pelos discos ligados à Bossa Nova, estilo musical em cuja criação e difusão esteve directamente envolvido.
(Com a orquestra de Woody Herman)
Stan Getz e John Coltrane: "Hackensack"
"The Girl from Ipanema" (com Astrud Gilberto)
1972 (com Chick Corea, Stanley Clarke e Tony Williams)
1982: "Lush Life"
1989: "On Green Dolphin Street"
1990: "People Time" (com Kenny Barron)
Sonny Stitt ficou rotulado para muitos amadores de Jazz como mero discípulo de Charlie Parker (que de facto copiava no início da sua carreira), o que é simultaneamente um grande elogio, mas também uma definição que fica aquém da sua importância como músico e, sobretudo, como saxofonista que gradualmente foi criando a sua própria sonoridade e estilo, nomeadamente no saxofone-tenor. Referenciado como tendo influenciado John Coltrane, Stitt dominava tanto as baladas como os temas em up-tempo.
Portugal teve oportunidade de o ver e ouvir ao vivo por quatro vezes: no I Cascais Jazz (com o grupo Giants of Jazz), no IV Cascais Jazz (com o grupo Bop All Stars), no IX Cascais Jazz (com Milt Jackson) e, finalmente, em 1981, num quarteto com Tete Montoliu. Stitt morreria um ano após este concerto e com ele desaparecia um dos músicos emblemáticos do Bebop.
"Now's the time" (com Howard McGhee e J. J. Johnson)
1966: "Lover man"
1971: "Round' midnight" (com os Giants of Jazz)
1981: "I Can't get started" (com Kenny Drew)
Getz dispensa grandes apresentações (ou devia dispensar), ele que foi porventura o mais lírico saxofonista-tenor da história do Jazz e que possuía uma sonoridade jamais obtida neste instrumento. Muitos leitores talvez se lembrem dele sobretudo pelos discos ligados à Bossa Nova, estilo musical em cuja criação e difusão esteve directamente envolvido.
(Com a orquestra de Woody Herman)
Stan Getz e John Coltrane: "Hackensack"
"The Girl from Ipanema" (com Astrud Gilberto)
1972 (com Chick Corea, Stanley Clarke e Tony Williams)
1982: "Lush Life"
1989: "On Green Dolphin Street"
1990: "People Time" (com Kenny Barron)
Sonny Stitt ficou rotulado para muitos amadores de Jazz como mero discípulo de Charlie Parker (que de facto copiava no início da sua carreira), o que é simultaneamente um grande elogio, mas também uma definição que fica aquém da sua importância como músico e, sobretudo, como saxofonista que gradualmente foi criando a sua própria sonoridade e estilo, nomeadamente no saxofone-tenor. Referenciado como tendo influenciado John Coltrane, Stitt dominava tanto as baladas como os temas em up-tempo.
Portugal teve oportunidade de o ver e ouvir ao vivo por quatro vezes: no I Cascais Jazz (com o grupo Giants of Jazz), no IV Cascais Jazz (com o grupo Bop All Stars), no IX Cascais Jazz (com Milt Jackson) e, finalmente, em 1981, num quarteto com Tete Montoliu. Stitt morreria um ano após este concerto e com ele desaparecia um dos músicos emblemáticos do Bebop.
"Now's the time" (com Howard McGhee e J. J. Johnson)
1966: "Lover man"
1971: "Round' midnight" (com os Giants of Jazz)
1981: "I Can't get started" (com Kenny Drew)
1 Comments:
Viva, João.
Obrigado pela "revisitação" a Sonny Stitt, um dos meus favoritos de sempre, especialmente no tenor (deformação saxofonística...).
Para quando a reportagem prometida sobre as Doses Duplas acontecidas em Janeiro?
Votos de continuação do sucesso da vossa iniciativa.
Um abraço.
Rui Azul
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