Jan Garbarek na Culturgest
É já no próximo dia 11 de Novembro, às 21h30, que o saxofonista norueguês Jan Garbarek, verdadeiro feiticeiro de sons, sobe ao palco do Grande Auditório da Culturgest para apresentar um projecto musical marcado por várias influências, desde o Jazz aos sons orientais e ao folclore escandinavo.
Garbarek actua com um quarteto composto por Rainer Brüninghaus (piano), Yuri Daniel (contrabaixista que dispensa apresentações, ele que há anos se encontra radicado em Portugal e tocou, entre outros, com Maria João e Mário Laginha) e Manu Katche (bateria).
Os bilhetes têm o preço único de 5 euros para jovens até aos 30 anos e de 20 euros para o restante público.
Jan Garbarek é desde há vários anos um dos nossos saxofonistas preferidos, tendo assinado um concerto memorável na Gulbenkian, no Jazz em Agosto, trasnmitido pela RTP. Para os leitores não identificados com a sonoridade deste músico apresentamo-lo ao vivo num vídeo gravado no 37th internationale Jazzwoche Burghausen (Março de 2006), acompanhado por Eberhard Weber (cb), Rainer Bruninghaus (teclas) e Manu Katche (bateria).
"Twelve Moons" - Jan Garbarek Quartet
Nota biográfica da produção:
A história já foi contada muitas vezes.
Jan Garbarek, com 14 anos, ouviu na rádio John Coltrane e foi uma revelação. Comprou um livro de instruções de saxofone e aprendeu as posições dos dedos antes mesmo de ter um instrumento.
“Quando comprei um saxofone já estava realmente preparado para ele. Estava muito, mas muito ansioso”.
Coltrane foi uma escolha fortuita para o papel de modelo. Seguindo os passos do percurso desse gigante da música abriram-se-lhe novos caminhos.
O interesse de Coltrane por Ravi Shankar, por exemplo, levou Garbarek a conhecer a música indiana já em 1963. Com o quarteto de Coltrane o jovem norueguês aprendeu a dinâmica de uma banda, a relação entre os instrumentos. E os exemplos podiam multiplicar-se.
Nesse tempo pela Escandinávia passavam muitos músicos americanos. Garbarek ouviu e aprendeu, entre outros, com Dexter Gordon, Ben Webster, Johnny Griffin. Mas sobretudo aprendeu com o pianista George Russell que o convidou para se juntar à sua banda em 1965, quando Garbarek tinha 18 anos.
Em 1968 Manfred Eicher convidou o saxofonista a gravar para a ECM, na altura dando os seus primeiros passos. A banda reunia ainda Terje Rypdal, Arild Andersen e Jon Cristiansen que, com Garbarek, foram designados como “os quatro grandes” que iriam marcar a música improvisada norueguesa.
Desde então Garbarek tem gravado para a ECM inúmeros e variados projectos com músicos como Keith Jarrett, Ralph Towner, Anouar Brahem, Egberto Gismonti, Charlie Haden, Hilliard Ensemble, Chick Corea, Jack DeJohnette, entre muitos outros. E definiu um som característico, inconfundível, que se revela com especial nitidez no seu Jan Garbarek Group, banda que tem tido várias formações e que nesta noite se apresenta em quarteto, com músicos que tocam juntos há mais de 15 anos.
É já no próximo dia 11 de Novembro, às 21h30, que o saxofonista norueguês Jan Garbarek, verdadeiro feiticeiro de sons, sobe ao palco do Grande Auditório da Culturgest para apresentar um projecto musical marcado por várias influências, desde o Jazz aos sons orientais e ao folclore escandinavo.
Garbarek actua com um quarteto composto por Rainer Brüninghaus (piano), Yuri Daniel (contrabaixista que dispensa apresentações, ele que há anos se encontra radicado em Portugal e tocou, entre outros, com Maria João e Mário Laginha) e Manu Katche (bateria).
Os bilhetes têm o preço único de 5 euros para jovens até aos 30 anos e de 20 euros para o restante público.
Jan Garbarek é desde há vários anos um dos nossos saxofonistas preferidos, tendo assinado um concerto memorável na Gulbenkian, no Jazz em Agosto, trasnmitido pela RTP. Para os leitores não identificados com a sonoridade deste músico apresentamo-lo ao vivo num vídeo gravado no 37th internationale Jazzwoche Burghausen (Março de 2006), acompanhado por Eberhard Weber (cb), Rainer Bruninghaus (teclas) e Manu Katche (bateria).
"Twelve Moons" - Jan Garbarek Quartet
Nota biográfica da produção:
A história já foi contada muitas vezes.
Jan Garbarek, com 14 anos, ouviu na rádio John Coltrane e foi uma revelação. Comprou um livro de instruções de saxofone e aprendeu as posições dos dedos antes mesmo de ter um instrumento.
“Quando comprei um saxofone já estava realmente preparado para ele. Estava muito, mas muito ansioso”.
Coltrane foi uma escolha fortuita para o papel de modelo. Seguindo os passos do percurso desse gigante da música abriram-se-lhe novos caminhos.
O interesse de Coltrane por Ravi Shankar, por exemplo, levou Garbarek a conhecer a música indiana já em 1963. Com o quarteto de Coltrane o jovem norueguês aprendeu a dinâmica de uma banda, a relação entre os instrumentos. E os exemplos podiam multiplicar-se.
Nesse tempo pela Escandinávia passavam muitos músicos americanos. Garbarek ouviu e aprendeu, entre outros, com Dexter Gordon, Ben Webster, Johnny Griffin. Mas sobretudo aprendeu com o pianista George Russell que o convidou para se juntar à sua banda em 1965, quando Garbarek tinha 18 anos.
Em 1968 Manfred Eicher convidou o saxofonista a gravar para a ECM, na altura dando os seus primeiros passos. A banda reunia ainda Terje Rypdal, Arild Andersen e Jon Cristiansen que, com Garbarek, foram designados como “os quatro grandes” que iriam marcar a música improvisada norueguesa.
Desde então Garbarek tem gravado para a ECM inúmeros e variados projectos com músicos como Keith Jarrett, Ralph Towner, Anouar Brahem, Egberto Gismonti, Charlie Haden, Hilliard Ensemble, Chick Corea, Jack DeJohnette, entre muitos outros. E definiu um som característico, inconfundível, que se revela com especial nitidez no seu Jan Garbarek Group, banda que tem tido várias formações e que nesta noite se apresenta em quarteto, com músicos que tocam juntos há mais de 15 anos.
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