Kenny Barron: piano de excelência no Estoril Jazz
O concerto de Kenny Barron, hoje no Estoril Jazz, pelas 19h00, é um dos mais aguardados do cartaz deste ano.
Falar de Kenny Barron é falar de bem mais do que do próprio Kenny Barron, músico reconhecido internacionalmente como um dos expoentes máximos do piano jazz mainstream e referência de muitos dos jovens pianistas da actualidade, de Danilo Perez, a Benny Green, Cyrus Chesnut ou Eric Reed.
É falar de alguém que acompanhou e gravou com alguns dos maiores nomes do jazz de virtualmente todos os instrumentos. Entre eles contam-se nomeadamente Dizzy Gillespie, James Moody, Freddie Hubbard, Milt Jackson, Ron Carter, Bobby Hutcherson, Roy Haynes e Stan Getz.
Influenciado pelos melhores pianistas da chamada escola de Detroit (Hank Jones, Tommy Flanagan e Wynton Kelly) Kenny Barron nasceu em Filadélfia, em 1943, e estudou piano com a irmã de Ray Bryant. Tão rápida foi a sua progressão que em 1959, aos 16 anos, já tocava com o baterista Philly Joe Jones e em 1960 viria a juntar-se ao combo de Yusef Lateef. Neste mesmo ano, trocaria Detroit por Nova Iorque, vindo a ser contratado por James Moody. Nos dois anos seguintes, Barron acompanharia brevemente Lee Morgan, Lou Donaldson e Roy Haynes, para logo ingressar na orquestra de Dizzy Gillespie, onde permaneceria até 1966.
O início dos anos 70 levaria Barron a tocar novamente com Yusef Lateef e com Milt Jackson, Jimmy Heath e Buddy Rich, nomes que vinham somar-se a um curriculum musical onde já constavam Stanley Turrentine, Freddie Hubbard e Jimmy Owens e que em breve contaria igualmente com Ron Carter. Nesta mesma década grava pela primeira vez como líder e associa-se à prestigiada Rutgers University, onde viria a leccionar piano, harmonia e teoria da música.
Os anos 80 trariam novos desafios e novos projectos. O mais importante foi a criação do quarteto Sphere (fundado em parceria com Charlie Rouse, Ben Riley e Buster Williams) com o propósito expresso de tocar a música de Thelonious "Sphere" Monk. Com este combo gravaria discos notáveis para a editora Verve: Four for all e Bird Songs. Outros marcos importantes durante esta década foram a sua associação com o vibrafonista Bobby Hutcherson e a gravação, com Stan Getz, do álbum Voyage, a que se seguiu uma longa digressão europeia e norte-americana com o quarteto deste saxofonista, ao lado de Rufus Reid e Victor Lewis. Dois discos, considerados dos melhores produzidos por Getz, guardam a memória deste grupo: Anniversary e Serenity. A estas obras deve acrescentar-se People Time, que registou o duo Getz/Barron ao vivo em Copenhaga, em 1991.
Os anos 90 marcaram a consagração de Kenny Barron e do seu extraordinário trio composto por Ray Drummond (contrabaixo) e Ben Riley (bateria).
O concerto de Kenny Barron, hoje no Estoril Jazz, pelas 19h00, é um dos mais aguardados do cartaz deste ano.
Falar de Kenny Barron é falar de bem mais do que do próprio Kenny Barron, músico reconhecido internacionalmente como um dos expoentes máximos do piano jazz mainstream e referência de muitos dos jovens pianistas da actualidade, de Danilo Perez, a Benny Green, Cyrus Chesnut ou Eric Reed.
É falar de alguém que acompanhou e gravou com alguns dos maiores nomes do jazz de virtualmente todos os instrumentos. Entre eles contam-se nomeadamente Dizzy Gillespie, James Moody, Freddie Hubbard, Milt Jackson, Ron Carter, Bobby Hutcherson, Roy Haynes e Stan Getz.
Influenciado pelos melhores pianistas da chamada escola de Detroit (Hank Jones, Tommy Flanagan e Wynton Kelly) Kenny Barron nasceu em Filadélfia, em 1943, e estudou piano com a irmã de Ray Bryant. Tão rápida foi a sua progressão que em 1959, aos 16 anos, já tocava com o baterista Philly Joe Jones e em 1960 viria a juntar-se ao combo de Yusef Lateef. Neste mesmo ano, trocaria Detroit por Nova Iorque, vindo a ser contratado por James Moody. Nos dois anos seguintes, Barron acompanharia brevemente Lee Morgan, Lou Donaldson e Roy Haynes, para logo ingressar na orquestra de Dizzy Gillespie, onde permaneceria até 1966.
O início dos anos 70 levaria Barron a tocar novamente com Yusef Lateef e com Milt Jackson, Jimmy Heath e Buddy Rich, nomes que vinham somar-se a um curriculum musical onde já constavam Stanley Turrentine, Freddie Hubbard e Jimmy Owens e que em breve contaria igualmente com Ron Carter. Nesta mesma década grava pela primeira vez como líder e associa-se à prestigiada Rutgers University, onde viria a leccionar piano, harmonia e teoria da música.
Os anos 80 trariam novos desafios e novos projectos. O mais importante foi a criação do quarteto Sphere (fundado em parceria com Charlie Rouse, Ben Riley e Buster Williams) com o propósito expresso de tocar a música de Thelonious "Sphere" Monk. Com este combo gravaria discos notáveis para a editora Verve: Four for all e Bird Songs. Outros marcos importantes durante esta década foram a sua associação com o vibrafonista Bobby Hutcherson e a gravação, com Stan Getz, do álbum Voyage, a que se seguiu uma longa digressão europeia e norte-americana com o quarteto deste saxofonista, ao lado de Rufus Reid e Victor Lewis. Dois discos, considerados dos melhores produzidos por Getz, guardam a memória deste grupo: Anniversary e Serenity. A estas obras deve acrescentar-se People Time, que registou o duo Getz/Barron ao vivo em Copenhaga, em 1991.
Os anos 90 marcaram a consagração de Kenny Barron e do seu extraordinário trio composto por Ray Drummond (contrabaixo) e Ben Riley (bateria).
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