Pastorius, o pai do baixo moderno
A revista JazzTimes de Abril dedica a sua capa a Jaco Pastorius (que estamos a ouvir em música de fundo), músico que está para o baixo eléctrico como Jimmy Blanton esteve para o contrabaixo. Isto é, resgatou-o do seu papel basicamente rítmico para lhe conferir também voz de solista.
Juntamente com Stanley Clarke, Pastorius foi o baixista eléctrico que mais impacto causou neste instrumento, ampliando o seu papel e indo beber a músicos como Charlie Parker a linguagem que mais tarde adoptaria para os solos, imbuídos de uma sonoridade que jamais antes tinha sido experimentada por outro baixista eléctrico. Neste sentido pode claramente dizer-se que neste instrumento há o antes e o depois de Pastorius.
Figura chave dos Weather Report, grupo com o qual gravou várias CDs emblemáticos, juntamente com Joe Zawinul e Wayne Shorter, entre outros, viria a fundar a sua própria orquestra - a inovadora Word of Mouth. É precisamente este projecto que a JazzTimes vem agora, e bem, evocar.
Nascido em 1951, Pastorius emergiu na cena musical em 1976, com o album Jaco Pastorius, o qual desde logo causou sensação pelo virtuosismo que o músico demonstrava e também pela sua sonoridade e amplitude de intervalos usados nas suas linhas rítmicas e melódicas.
Porém, desde 1974 que Pastorius vinha fazendo equipa com outro músico em ascensão no domínio da fusão do jazz com o rock - Pat Metheny - com o qual gravaria em 1976 (juntamente com o baterista Bob Moses) um dos mais espantosos e belos discos de guitarra, baixo e bateria: Bright Size Life.
Afectado por problemas mentais agravados pela dependência de drogas e alcoól, viria a tornar-se um pária, deambulando pelas ruas de Fort Laudedale (Florida), onde viria a morrer em 1987, vítima de espancamento quando tentava entrar num clube nocturno.
Sobre a sua vida e obra escreveu Bill Milkowski, em 1995, "Jaco: The Extraordinary and the Tragic Life of Jaco Pastorius, "the World's Greatest Bass Player", livro recentemente reeditado (Out. 2005).
Sem Jaco Pastorius o baixo eléctrico não seria hoje o que é e a música teria também ficado mais pobre. Este é, porém, um músico ainda subvalorizado no domínio do jazz e a sua obra como compositor está por estudar com mais pormenors.
A revista JazzTimes de Abril dedica a sua capa a Jaco Pastorius (que estamos a ouvir em música de fundo), músico que está para o baixo eléctrico como Jimmy Blanton esteve para o contrabaixo. Isto é, resgatou-o do seu papel basicamente rítmico para lhe conferir também voz de solista.
Juntamente com Stanley Clarke, Pastorius foi o baixista eléctrico que mais impacto causou neste instrumento, ampliando o seu papel e indo beber a músicos como Charlie Parker a linguagem que mais tarde adoptaria para os solos, imbuídos de uma sonoridade que jamais antes tinha sido experimentada por outro baixista eléctrico. Neste sentido pode claramente dizer-se que neste instrumento há o antes e o depois de Pastorius.
Figura chave dos Weather Report, grupo com o qual gravou várias CDs emblemáticos, juntamente com Joe Zawinul e Wayne Shorter, entre outros, viria a fundar a sua própria orquestra - a inovadora Word of Mouth. É precisamente este projecto que a JazzTimes vem agora, e bem, evocar.
Nascido em 1951, Pastorius emergiu na cena musical em 1976, com o album Jaco Pastorius, o qual desde logo causou sensação pelo virtuosismo que o músico demonstrava e também pela sua sonoridade e amplitude de intervalos usados nas suas linhas rítmicas e melódicas.
Porém, desde 1974 que Pastorius vinha fazendo equipa com outro músico em ascensão no domínio da fusão do jazz com o rock - Pat Metheny - com o qual gravaria em 1976 (juntamente com o baterista Bob Moses) um dos mais espantosos e belos discos de guitarra, baixo e bateria: Bright Size Life.
Afectado por problemas mentais agravados pela dependência de drogas e alcoól, viria a tornar-se um pária, deambulando pelas ruas de Fort Laudedale (Florida), onde viria a morrer em 1987, vítima de espancamento quando tentava entrar num clube nocturno.
Sobre a sua vida e obra escreveu Bill Milkowski, em 1995, "Jaco: The Extraordinary and the Tragic Life of Jaco Pastorius, "the World's Greatest Bass Player", livro recentemente reeditado (Out. 2005).
Sem Jaco Pastorius o baixo eléctrico não seria hoje o que é e a música teria também ficado mais pobre. Este é, porém, um músico ainda subvalorizado no domínio do jazz e a sua obra como compositor está por estudar com mais pormenors.
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