12 de fevereiro de 2006

Dão-se alvíssaras...

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Desapareceu das lojas no passado mês de Novembro/Dezembro a revista Jazz.pt, publicação bimestral. Da última vez que foi vista fazia-se acompanhar por Dave Douglas na capa.

Agora a sério: alguém sabe o que se passou com esta revista?

Entretanto, a boa notícia é que está em estudo o surgimento de uma nova publicação, em moldes totalmente inovadores e distintos do que até agora se tentou. JNPDI! já foi consultado e parece-nos que o projecto tem pés para andar e subsistir.

22 Comments:

At domingo fev. 12, 10:43:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

A #3 já passou agora anda aí a #4

 
At domingo fev. 12, 01:37:00 da tarde 2006, Blogger JMS said...

Ok, grato pela informação. Porque nunca mais a tinha visto nas FNAC.

Deve ser problema de distribuição.

 
At domingo fev. 12, 05:13:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Este projecto da Jazz.pt parece-me deveras interessante - bons conteúdos, boa apresentação. Estranho (ou talvez não) é o senhor, pretenso divulgador do jazz em Portugal, pura e simplesmente se estar borrifando para ela.

 
At domingo fev. 12, 09:56:00 da tarde 2006, Blogger JMS said...

Caro Horácio,

Ao contrário do que pensa e diz, não sou é JNPDI! que se está "borrifando" para este projecto, mas esse projecto que se está "borrifando" para JNPDI! pois sendo este o blog mais visitado na área do jazz estranhamos jamais ter recebido qq contacto da parte desta publicação, nem sequer um primeiro número para divulgação e apreciação crítica, como já várias editoras e produtoras de espectáculos vêm fazendo com os seus produtos e serviços.

 
At domingo fev. 12, 10:01:00 da tarde 2006, Blogger JMS said...

Já agora, o mesmo se aplica à Trem Azul/ Clean Feed que não obstante ser uma editora jovem (e que portanto devia estar mais desperta para as novas tecnologias) jamais nos enviou qq disco para recensão crítica ou divulgação, o que faríamos com muito gosto, primeiro por ser uma editora com um importante catálogo de artistas portugueses de qualidade e segundo porque entre eles se contam músicos que muito admiramos e até temos relações de amizade. Os CD que aqui divulgámos desta editora tiveram, portanto, de nos ser oferecidos directamente pelos respectivos autores, o que não é manifestamente forma de actuação profissional por parte de uma editora.

A razão pq acrescentamos este pormenor ao comentário anterior é porque ambos os projecos (revista e editora) têm um mesmo responsável.

Quem quiser que tire as suas conclusões. JNPDI! foi o primeiro blog a noticiar a abertura da loja da TremAzul, onde aliás marcou presença, promovendo a sua divulgação. Se depois fomos críticos da aberração cromática que foi efectuada num edifício histórico da baixa Pombalina e isso foi mal aceite... temos penas mas a nossa isenção e as nossas convicções estão acima de qq conveniência ou inconveniência. É essa a vantagem dos blogs: total liberdade de pensamento.

 
At segunda fev. 13, 03:21:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

Hj fui a Lisboa e aproveitei para trazer o #4, mas na Fnac do Colombo n estava disponível. Comprei na livraria Tema do mm cc. Qto ao resto prefiro não emitir qq opinião visto q ainda sou novo por aqui e n tenho conhecimento de todos os factos. Contudo deixa-me triste q num país pequeno, num mercado mto pequeno, num meio q conheço descontraído surjam questões deste tipo.

 
At segunda fev. 13, 10:07:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

Vejo num post abaixo referências a edições recentes da JazzTimes e Downbeat. Alguém destas publicações o contactou para o senhor se encarregar da sua divulgação? Não acredito.

 
At segunda fev. 13, 10:22:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

João Moreira disse: "... pois sendo este o blog mais visitado na área do jazz..".
Será? Porque não comparar o site meter de "JNPI" e o do "Jazz e Arredores"? O então "A Froma do Jazz"...
As editoras estava muito mal se tivessem que enviar cópias de CDs e revistas para tudo o que é blog!!!

 
At segunda fev. 13, 11:49:00 da manhã 2006, Blogger JMS said...

Carlos CDias,

Tal como têm de enviar para todos os jornais onde se escreve sobre jazz.

É uma questão de estratégia e de adaptação às novas formas de comunicação.

O que vale mais: um blog que é efectivamente visitado por quem gosta de jazz ou um jornal que é lido por 60 000 pessoas das quais se calhar só 100 se interessam por jazz?

Por que será que a própria presidência da república já responde directamente a posts de blogs ou que nos EUA os blogs foram acreditados tal como qualquer órgão de comunicação social nas últimas eleições?

 
At segunda fev. 13, 11:53:00 da manhã 2006, Blogger JMS said...

Caro Horácio,

1.º - As capas dessas publicações estão disponíveis na net em tempo real no seu próprio site, coisa que não sucede com a da Jazz.pt, que não só não tem site como o que utiliza não está actualizado (a capa online continua a ser a da n.º 3.

2.º - Não queira comparar a importância e a difusão mundial destas publicações com a revista em causa.

3.º - O que digo sobre a Jazz.pt posso dizer da extinta All Jazz, que cometeu exactamente os mesmos erros e, como sabe, estive ligado a este projecto como autor de vários artigos e críticas de discos. Só que a 2.ª podia ter aprendido com a 1.ª. Só isso.

 
At segunda fev. 13, 11:56:00 da manhã 2006, Blogger JMS said...

Ainda respondendo a um comentário de CDias devo reiterar que JNPDI! recebe discos de várias editoras.

Assim vê que há quem neste mercado perceba a importância crescente dos blogs.

Reitero também que somos recebedores de informação das produtoras que organizam concertos de jazz e de bilhetes para os mesmos.

Assim vê que há quem também neste mercado perceba a importância crescente dos blogs.

 
At segunda fev. 13, 11:59:00 da manhã 2006, Blogger JMS said...

Caro Pedro Diamantino,

Tem toda a razão. Veja que nos outros blogs os insultos eram tantos que tiveram de retirar a possibilidade de os leitores deixarem comentários.

Por aqui tal também sucede ocasionalmente, porém seguimos a política da liberdade de expressão acima de qq provocação.

Um abraço e boa leitura.

Embora seja difícil de encontrar, a revista em causa é um bom produto de informação, com um design impecável.

 
At segunda fev. 13, 11:10:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Que gajo este JNPDI. Que falta de vergonha...

 
At terça fev. 14, 01:08:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

Que país este...
2.º as contas anteriores, e considerando que apenas 4 ou 5 jornais (julgo q serão menos) dispõem de crítica de jazz, sendo 100 pessoas por cada jornal, temos 400 a 500 a ouvir jazz!! tá fixe...
e mesmo assim andam todos à batatada. Gostava de ver se fossem 40 ou 50 mil

 
At terça fev. 14, 01:34:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

Caro JNPDI,

É tão notorio que você tem um problema com a Clean Feed / Trem Azul que ou eles lhe devem alguma coisa ou você não gosta mesmo deles.

A mim apesar dos meus gostos pessoais parece-me que os rapazes têm dado o que fazer aos Jazzman portugues e falo de trabalho real.

Na minha humilde opinião e com todo o respeito o JNPI devia mesmo era preocupar-se em falar de música e não de coisas que parece desconhecer de todo, você não sabe a quem eles mandam discos ou a quem não mandam.

Fica-lhe mal estas recorentes insinuações e acusações parece mais inveja.

eu que venho ao seu blog várias vezes e sou um dos que contribui para o seu excelente ranking visitas só lhe posso dizer que um pouco de apoio e menos critica só lhe ficavam bem.

 
At terça fev. 14, 12:16:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Bom dia!

A revista n é assim tão dificil de encontrar. Na zona de Lisboa então é mto fácil, qq loja de revistas e jornais a tem. Mas tb há a possibilidade de assinar por 5cts um ano...

 
At terça fev. 14, 01:21:00 da tarde 2006, Blogger JMS said...

Caro Zé das Couves,

Como já referi, não tenho qualquer diferendo com a entidade em causa e JNPDI! foi o primeiro a divulgar e louvar a abertura da respectiva loja. Basta ir aos arquivos e ler o post sobre esse assunto.

Mais, por várias vezes criticámos aqui distribuidoras, como a Andante, e a aconselhámos a seguir a estratégia de marketing e de relação com os media prosseguida pela Clean feed/Trem Azul.

Sucede que um certo dia criticámos a intervenção que esta entidade realizou no prédio em que está alojada a sua loja, pois tratou de pintar de um branco chocante apenas a parte ocupada pela dita loja, deixando o resto da fachada no seu original ocre (se não me falha a memória da cor). Tal solução, como apontámos, desvalorizou a estética de um edifício pombalino, para mais situado numa artéria de grande movimento, inclusivamente de turistas.

Dsde então, começámos a ser vistos como tendo alguma inimizade com esta editora/loja e várias pessoas se dirigiram a este blog para depejar os seus ódios e mostrar assim , eventualmente, a sua fidelidade "à dama ofendida" (a dita loja).

A nossa posição é a mesma de sempre: esta editora tem um papel importante na edição do jazz em Portugal, que não pode ser negligenciado.

Mas, por outro lado, discordámos de algumas práticas que a editora seguiu no passado e de que também aqui demos conta, como seja realizar na FNAC de Almada uma acção de divulgação dos melhores discos de jazz do ano em que 90% (este n.º não é obviamente rigoroso) dos mesmos eram... editados por si própria. Achámos difícil, como os leitores concordarão, que havendo no mercado tantas editoras e de muito maior dimensão, com várias novidades e reedições importantes nesse (e noutros anos), uma pequena editora portuguesa pudesse ter a felicidade de em todo o mundo naquele ano ter editado o melhor do jazz...

Numa coisa JNPDI! é implacável: o público do jazz (e em especial o público deste blog) tem direito a ser informado de forma adulta e honesta.

É isso que temos procurado fazer e quando uma editora nos envia (ou enviava já na All Jazz) um disco para crítica, o mesmo era analisado não em função dos interesses pessoais ou da ligação às editoras, mas sim do esclarecimento do público. Assim procedemos quando certos discos que nos foram enviados para crítica não obstante serem obras com interesse histórico, apresentavam graves problemas de qualidade sonora, o que os tornava óptimos para os coleccionadores, mas não para o público em geral que, depois de os adquirir e desconhecendo esse "pequeno" pormenor, acabava em casa a ouvir barulho com jazz em fundo.

Alguns dirão que queremos ser os paladinos da justiça e da ética... já aqui o escreveram.

A esses diremos que críticas dessas só nos fortalecem e que não é por não estarmos habituados (nas sociedades de consumo e de marketing) a este tipo de atitude, que vamos mudar. Antes pelo contrário.

 
At terça fev. 14, 01:33:00 da tarde 2006, Blogger JMS said...

Caro Zé das Couves,

Quero ainda arescentar que falei do que sabia, pois referi que JNPDI! nunca recebeu qq disco da Clean Feed/Trem Azul. Não falei de outros blogs.

Creio que aceitará que eu, mais do que ninguém, sabe do que se passa neste blog e portanto é injusto quando afirma: "JNPI devia mesmo era preocupar-se em falar de música e não de coisas que parece desconhecer de todo, você não sabe a quem eles mandam discos ou a quem não mandam."

Mais afirmo que não acho que tenha direito a receber discos dessa ou de outra editora. Cada editora segue a sua estratégia, que pode estar certa ou errada e só o tempo o dirá.

Quando surgiu a internet, grande parte das empresas (talvez a maioria) ignorou-a, levando vários anos até ter um site ou, pelo menos, um site em condições de a representar adequadamente. Veja-se, porém, o que sucede hoje... realidade bem diferente.

Neste momento as agências de publicidade e os anunciantes, por exemplo, estão perante uma queda continuada das audiências televisivas, perdidas para a internet. Ou seja, as pessoas (o seu público-alvo) migraram de um suporte para outro. Este é um facto. Estratégias terão de ser montadas, e já o estão a ser, para comunicar neste novo domínio.

E nesse sentido que dizemos que achamos estranho que, ao contrário das editoras mais antigas, uma editora tão jovem e dinâmica continue impávida e serenamente desatenta aos blogs onde se fala sobre jazz e tiramos esta conclusão pela total ausência de comunicação com JNPDI!, o blog mais visitado neste domínio.

A não ser, e voce nos dirá (posto que refere que JNPDI! não conhece os procedimentos da Trem Azul com outros blogs e isso me permite concluir que o senhor sabe), que haja da parte desta editora uma discriminação intencional...

Tal afirmação não nos atrevemos nós a produzir.

 
At terça fev. 14, 09:12:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Caro João,

Não me apetece continuar esta conversa que irremediavelmente termina numa qualquer teoria da conspiração estilo super liga portuguesa.

Só estranhei foi você ter partido da revista Jazz.pt para a Trem azul / Clean Feed sem eu ter percebido a relação.

Eu encontrei a revista sempre que a procurei.

com os melhores cumprimentos.

 
At quinta fev. 16, 07:27:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

"Sucede que um certo dia criticámos a intervenção que esta entidade realizou no prédio em que está alojada a sua loja, pois tratou de pintar de um branco chocante apenas a parte ocupada pela dita loja, deixando o resto da fachada no seu original ocre (se não me falha a memória da cor). Tal solução, como apontámos, desvalorizou a estética de um edifício pombalino, para mais situado numa artéria de grande movimento, inclusivamente de turistas."

Hj passei por lá. Estive até a almoçar na mm rua ("A Charcutaria" que aconselho vivamente a qq amante da boa comida), só mm hj reparei nas diferentes cores... E passo semanalmente na Rua do Alecrim. Não sei o q aconteceu, o pq da cor ou da ausência da mm... Mas nessa mesma rua temos vários exemplos bem piores! E não esquecer q por vezes isto resulta de problemas com proprietários de outras fracções...

Já agora fica a nota que na Fnac há uma promoção chamada "Tempo de Jazz" com alguns dos melhores albuns de Jazz a excelentes preços!

 
At sexta fev. 17, 09:27:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

Já o havia dito em outra ocasião que, no meu entender, essa questão da fachada é um pretexto estulto e, no mínimo, exagerado para cascar na referida loja.

 
At quarta abr. 18, 08:38:00 da tarde 2007, Anonymous Anónimo said...

Acho incrivel como ainda se parte para o baixo nível de misturar crítica com coisaqs pessoai - !!!
Acusar de inveja um homem honrado como o João M. dos Santos é jogo baixo e é de bradar aos Céus !!
Só mesmo quem opte por assinar Zé das Couves !
Não ligues ,João ...Como diz o povo " os cães ladram e a caravana passa"!Continua a dizer o que pensas , sem graxa , sem manteiga , mesmo que incompreendido , mesmo que fora dos grupos editoriais e comerciais
Tua fã
Maria Viana

 

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