O último sopro de Lucky Thompson
É mais um dos grandes nomes do jazz que se despede.
Lucky Thompson, saxofonista maior do estilo bebop, partiu para a eternidade no passado Sábado, aos 81 anos, vítima da doeça de Alzheimer.
Influenciado por Coleman Hawkins, Ben Webster e Don Byas, Thompson chegou a Nova Iorque em 1943 e logo o seu saxofone tenor se juntou ao som de músicos como Lionel Hampton, Don Redman, Billy Eckstine, Count Basie e Lucky Millinder.
Em 1945, abandonou a orquestra de Count Basie e rumou à West Coast, onde Dizzy Gillespie o contratou para substituir Charlie Parker, que entretanto regressara a Nova Iorque e com o qual Thompson tmabém dividiria palcos.
Nos anos 50, gravou alguns albums com Oscar Pettiford e Milt Jackson e participou mas gravações de Miles Davis para a editora Prestige, juntamente com J.J. Johnson, Horace Silver, Percy Heath e Art Blakey.
Sobre este saxofonista, com quem desenvolveu laços de amizade, escreve Miles Davis na sua autobiografia:
Lucky was a hell of a saxophone player that I had met at Minton's [Playhouse].
Thompson viveu na Europa durante alguns anos, nas décadas de 50, 60 e 70, abandonando a vida artística em ruptura com a indústria discográfica e com os clubes, os quais considerava actores de práticas injustas para os músicos.
Discograficamente, deixou alguns registos a solo, destacando-se este "Lucky Strikes":
Entretanto, corriam desde há vários anos rumores que Thompson vivia nas ruas como um sem abrigo...
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