Lá por fora também não morriam de amores pelo jazz...
Não foi só em Portugal que o jazz foi mal recebido pelas elites intelectuais e artísticas.
Herman Wildenvey (1886-1959), conceituado poeta noruguês, descrevia assim o jazz:
Um mar de beiços grossos de negros fazendo barulho em latão, madeira e lata.
Wildenvey estudou três anos nos EUA, tendo sido um dos poucos sobreviventes do afundamento do navio a vapor Norge, embarcação que o transportou em 1904 para a pátria do jazz.
Seria trauma este desprezo pelo jazz?!
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