9 de julho de 2005

Let's corrigir as gralhas em público...

Que a colecção Let's Jazz em Público tem qualidade e swing ninguém duvida...

Mas tem também muitas gralhas e, por vezes, um português mal redigido.

Não seria importante que numa colecção como esta houvesse alguém a rever os textos escritos por pessoas que, ainda que entendidas em música, não são propriamente peritas na língua de Camões?

Enfim, errar é humano, mas tantos pontapés na gramática também é demais. É que ficam muito mal nesta colecção de tão cuidada apresentação e conteúdo musical.

Sem querer nomear pessoas, um texto houve recentemente em que pontuação nem vê-la. Não sei se seria uma tentativa de prosa Saramaguiana... mas a compreensão da mensagem ficava seriamente comprometida. Depois temos os advérbios de modo acentuados, etc. e etc.

Já agora... a revisão gráfica também era importante para que os títulos não ficassem desgarrados do texto que titulam. Vide CD n.º 07 - Trompete, página 38 e 39.

Esta colecção é de facto fantástica e se puder ser melhroada saímos todos a ganhar.

9 Comments:

At domingo jul. 10, 10:17:00 da manhã 2005, Anonymous Anónimo said...

Bem apanhada!!!
Estou a fazer esta colecção mas ainda não tinha dado grande atenção "aos escritos". Por falta de tempo. Depois desta chamada de atenção fui ver e estou completamente de acordo.

No entanto, quanto hà falta de pontuação, fico na dúvida se ela não é intencional. Parece-me já ter lido textos da mesma autoria em que ela não existía (espero não estar enganado). Mas que de facto dificulta a leitura, a percepção da mensagem, disso não haja dúvida.

Aproveito para dar os meus parabéns pela ultrapassagem da fasquía das 40000 visitas. Não é de admirar: este é um excelente trabalho.

 
At segunda jul. 11, 12:27:00 da manhã 2005, Anonymous Anónimo said...

Tenho seguido a colecção e considero-a uma iniciativa muito útil.
Mas, embora reconheça a boa escolha de colaboradores para cada instrumento (destaco o texto descontraído e despretensioso do Bernardo Sassetti), há gralhas, erros gramaticais e, sobretudo, opções de estilo que, no meu entender, comprometem o trabalho.
Às gralhas e erros que aponta (e que tinha também eu já detectado) não resta outro comentário que não seja o de lamentar a nigligência.
Mas, para mim, pior que isso, é o estilo pseudo-beatnik dos comentários do José Duarte. É que, uma colecção deste teor serve para elucidar e informar e não para pavonear uma prosa semi-autista e, por vezes, indecifrável.
Gosto de Kerouac e de ser confundido, enquanto leitor, pelas sinestesías cubistas da literatura beat. Mas irrita-me andar à pesca de períodos sintácticos em comentários a temas numa colectânea. É que nem as escolas de crítica jazzística francesa ou italiana, tão dadas a comentários mais retóricos, perdem (ou se perdem completamente) a coerência.

 
At segunda jul. 11, 11:41:00 da tarde 2005, Anonymous Anónimo said...

olha a gralha


"Esta colecção é de facto fantástica e se puder ser melhroada saímos todos a ganhar.

 
At terça jul. 12, 01:11:00 da tarde 2005, Anonymous Anónimo said...

Relativamente a prosa do José Duarte não tenho nenhuma critíca a fazer, é um estilo, uma forma propria, que usa, quer na escrita, quer na rádio. Eu até acho que tem uma certa piada.
O que poderia melhorar erm as capas, podiam ser mais estilizadas.

 
At terça jul. 12, 06:45:00 da tarde 2005, Anonymous Anónimo said...

faz falta prosa inovativa. Jose Duarte tem-na.

 
At terça jul. 12, 08:28:00 da tarde 2005, Anonymous Anónimo said...

Eu gosto da prosa do José Duarte até porque ele criou um estilo próprio. E não me referia aos textos dele, que são já uma imagem de marca, mas sim a outros que, tentando imitá-lo, acabam por se revelar indecifráveis.

 
At terça jul. 12, 09:43:00 da tarde 2005, Blogger Dinamene said...

De facto, mereciam melhor sorte.

 
At quinta ago. 18, 10:55:00 da manhã 2005, Anonymous Anónimo said...

concordo com o seguinte:
1 - o zé duarte tem o seu estilo próprio e devemos respeitá-lo (ninguém nos obriga a comprar os cds e o que interessa mesmo é o que a aparelhagem manda cá para fora; e aí a qualidade supera tudo!)
2 - os textos têm efectivamente centenas de gralhas, ponto que já foi referido pelo zé duarte aos "revisores" do público (digo "revisores" porque ao procurar por um título de "revisão" ao pé de "direcção de arte e design", "tríptico pancográfico" e "textos faixas do cd" nada encontro... se calhar o texto não é revisto, mas devia.
é uma pena a colecção não poder de facto ser melhorada, mas provavelmente pensa-se que como sai com o jornal e é muito mais barato, não necessite de melhor texto.

 
At sexta set. 02, 05:47:00 da tarde 2005, Anonymous Anónimo said...

Na minha opinião a colecção let´s jazz em público é uma boa colecção para principiantes do jazz como eu mas penso que falha essencialmente pela escolha musical( terá a ver com as editoras?) como é o caso do cd miles davis pq tem boa música mas apenas dá a conhecer uma fase da vida musical de miles. o q é pena.. Já agora gostaria de saber se existe mais algum tipo de colecção como esta visto á uns anos ter havido uma colecção bem melhor que se chamava JAZZ TIME da Orbis Fabbri mas que nunca mais vi disponivel e da qual só tenho os primeiros volumes. Obrigado

 

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