4 de abril de 2005

Roteiro do Jazz na Lisboa dos Anos 20/40

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[O Jazz entrou no Teatro S. Carlos em plenos anos 20]

Com o fim da Primeira Guerra Mundial uma nova forma de música, sincopada e produzida por negros, chegava à Europa. O Jazz tinha atravessado o Atlântico e não era mais um fenómeno localizado nas longínquas Nova Orleães, Chicago ou Nova Iorque.

Portugal não fugiu à moda e vários recintos culturais da Capital apresentaram músicos negros norte-americanos - como Josephine Baker e Sydney Bechet - não sem a oposição declarada e cáustica de figuras como o escritor Ferreira de Castro ou o jornalista Artur Portela, que o viam como uma música "estridente" e de "selvagens".

É precisamente uma visita aos espaços em que primeiramente o Jazz se fez ouvir em Lisboa que o "Roteiro do Jazz" propõe, numa visita inédita que percorrerá os clubes, teatros, cinemas, cafés e lojas de discos que mais se destacaram entre os anos 20 e 40, desde o Bristol até ao Hot Clube (instituição fundada em 1948 por Luís Villas-Boas), passando pelo Teatro da Trindade e pelo Teatro Nacional.

E como de música se trata, no "Roteiro do Jazz" haverá ainda espaço para ouvir o Jazz da época.

Esta iniciativa, que se organiza pela primeira vez, foi sugerida por JNPDI! ao Centro Nacional de Cultura, que a acolheu desde logo com grande entusiamo, pelo que aqui deixamos os nossos agradecimentos ao seu Presidente, Prof. Dr. Oliveira Martins, e a Alexandra Prista, responsável pelos passeios culturais promovidos por esta instituição. Aproveitamos ainda para agradecer ao Eng. Bernardo Moreira, Presidente do Hot Clube, instituição onde este passeio culmina.

Guia: João Moreira dos Santos
Data: 4 de Junho 2005 (Sábado)
Duração: Dia inteiro; almoço
Local de encontro: Café No Chiado (Lg. Picadeiro, 11)
Horário de encontro: 10h
Preço: 30 euros (inclui almoço)
Limite: 45 pessoas
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: CNC - Telef. 213 466 722

NB: Os passeios promovidos pelo CNC costumam esgotar rapidamente pelo que os interessados em participar no "Roteiro do Jazz" devem inscrever-se com brevidade. Os não sócios do CNC podem também inscrever-se, mas ficam sujeitos à existência de vagas.


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