Nova editora de jazz em Portugal
Ao que JNPDI! apurou está já em fase de arranque uma nova editora portuguesa especializada no jazz e na world music, a DUJAZZ.
O projecto partiu de um conjunto de figuras ligadas à produção do jazz e conta com o apoio de entidades oficiais, tendo as instalações sido cedidas por uma câmara municipal da região da grande Lisboa.
Para conceder maior visibilidade a este projecto, a nova editora tem em fase de concretização a troca de participações no capital social de uma rádio regional, podendo assim promover melhor os seus artistas.
Pelo que JNPDI! conseguiu saber a DUJAZZ pretende sobretudo gravar músicos portugueses (estando já a ser feitos contactos com os mais mediáticos), muito embora esteja também em contactos para gravar jazzmen internacionais. Uma fonte da editora, que preferiu manter o anonimato, explica a estratégia da DUJAZZ, afirmado que «Uma vez que as grandes multinacionais estão a desinvestir no jazz, os músicos começam a ter dificuldade em encontrar editoras e a DUJAZZ quer acolher os seus projectos e divulgá-los. Neste momento coloca-se a hipótese de uma dessas multinacionais celebrar connosco um contrato de cedência dos artistas mais jovens, o que será sem dúvida excepcional e só é possível com o apoio que temos do ICEP e da API».
Por outro lado, a DUJAZZ pretende editar os grandes concertos de jazz que se realizaram em Portugal nas décadas de 80 e 90, a partir de gravações de JNPDI! Entre estes contam-se, nomeadamente,:
John Abercrombie no Palácio Fronteira
Dave Liebman no Palácio Fronteira
Lee Konitz no Hot Club
A estratégia de marketing desta editora passa ainda pela organização de um festival anual dos artistas DUJAZZ, nacionais e internacionais e pela abertura de uma loja numa grande superfície, com espaço para concertos e restauração. A DUJAZZ pretende ainda apostar na edição de livros sobre música, particularmente de autores portugueses, assim como na importação de obras para a aprendizagem musical.
Mas a boa nova para os amantes do jazz é que esta editora parece ter encontrado uma foma de contornar os 19% de IVA cobrados em Portugal, vendendo através da Internet a partir da Holanda.
Parece, pois, que o jazz é que está a dar em Portugal!
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