13 de junho de 2004

Não lembra ao careca!

Mas lembrou a alguém mais habituado a produzir grandes festivais de cerveja, perdão, rock, organizar um festival dito de Cool Jazz que conta, pasme-se, com a actuação de Camané (músico de quem gostamos e contra o qual nada temos)e Adriana Calcanhoto...

Prova-se, assim, que o jazz é um rótulo que dá hoje em dia para tudo e onde cabe até o fado. O que é estranho é que este ecletismo não se vê nos festivais que não são de jazz. Isto é, não há jazz nas grandes noites do fado, nem no Rock In Rio, nem no Super B. Super Rock.

Então por que razão há fado num festival supostamente de jazz? E porque não o vira do Minho ou os pauliteiros de Miranda? Ou, melhor, algo típico da região: o Coro de Sto. Amaro de Oeiras! Tinha era de cantar os solos do Charlie Parker em vocalese colectivo...

Fica aqui a sugestão... acabemos com os jazzmen estrangeiros e nacionalizemos o jazz. Contra a saída de divisas, lutar, lutar!


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