31 de janeiro de 2004

O American Jazz Museum não enterrou o jazz

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É na terra natal de Charlie Parker que encontramos o American Jazz Museum, instalado num edifício ultra moderno que narra, em quatro salas, a memória do passado da American Classical Music.

O museu conta com exposições sobre os históricos Louis "Satchmo" Armstrong, Edward Kennedy "Duke" Ellington, Ella Fitzgerald e Charlie "Bird" Parker, animadas pela presença dos seus objectos pessoais e de fotografias raras.

Mas como qualquer museu à americana, o passado é sempre trazido para o presente e de forma interactiva e é por isso que este museu do jazz tem um pequeno estúdio de gravação (a ideia é os visitantes experimentarem ritmos, testarem melodias e ritmos), uma sala para crianças até aos 8 anos (onde se fomenta o seu interesse pelo jazz), um centro de recursos informativos (discos, etc) e um clube de jazz... decorado com reminiscências de um clube dos anos 30.

E eu, enfim, cá vou acalentando a ideia de termos algo do género em Portugal, seja em Lisboa ou em Cascais. Hannover, por exemplo, já está em marcha desde 1998 com um projecto similar, fruto do empenho do presidente desta edilidade. Lisboa, que como a minha investigação tem revelado, foi uma das capitais do jazz na Europa no Século XX, não deve ficar atrás nem deve perder o seu espólio.


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