Universal Music reedita pérolas do Jazz (2)
A Universal Music está a reeditar algumas das pérolas do seu extenso e precioso catálogo. Desta feita, são registos incluídos na colecção Original Jazz Classics Remasters e que foram originalmente, passe o pleonasmo, editados por labels como a Riverside, Fantasy, Pablo, Jazzland, Prestige e Contemporary.
Este catálogo já existia em CD, mas é agora enriquecido com novas faixas, novos booklets e com a remasterização a 24 bits. É caso para dizer que esta colecção nunca teve tantos atractivos marginais à música pois sobre as obras pouco é necessário dizer já que são praticamente todas grandes e essenciais clássicos do Jazz...
Num Domingo de Junho de 1961, fez-se história na história do Jazz quando Bill Evans e o seu trio tocaram vários sets no clube Village Vanguard, em Nova Iorque. Acompanhado por Scott LaFaro (contrabaixo) e Paul Motian (bateria), Bill Evans deixou para a posterioridade uma série de gravações essenciais, entre os quais se conta este disco, o último a contemplar este magnífico trio pois LaFaro veio a falecer acidentalmente no Verão deste mesmo ano de 1961.
A Universal Music está a reeditar algumas das pérolas do seu extenso e precioso catálogo. Desta feita, são registos incluídos na colecção Original Jazz Classics Remasters e que foram originalmente, passe o pleonasmo, editados por labels como a Riverside, Fantasy, Pablo, Jazzland, Prestige e Contemporary.
Este catálogo já existia em CD, mas é agora enriquecido com novas faixas, novos booklets e com a remasterização a 24 bits. É caso para dizer que esta colecção nunca teve tantos atractivos marginais à música pois sobre as obras pouco é necessário dizer já que são praticamente todas grandes e essenciais clássicos do Jazz...
Num Domingo de Junho de 1961, fez-se história na história do Jazz quando Bill Evans e o seu trio tocaram vários sets no clube Village Vanguard, em Nova Iorque. Acompanhado por Scott LaFaro (contrabaixo) e Paul Motian (bateria), Bill Evans deixou para a posterioridade uma série de gravações essenciais, entre os quais se conta este disco, o último a contemplar este magnífico trio pois LaFaro veio a falecer acidentalmente no Verão deste mesmo ano de 1961.
Wes Montgomery foi sem dúvida um dos expoentes da guitarra no Jazz, tendo influenciado e granjeado a admiração de várias gerações de guitarristas. Neste album, que data de 1963, Montgomery é acompanhado pelo Hammond B3 de Mel Rhyne e pela bateria de Jimmy Cobb. O repertório é diversificado e inclui temas populares como "Besame mucho" e "Days of Wine and Roses". Não é uma obra prima, mas a qualidade do ensemble e da gravação e o swing que o trio projecta valem por si só este registo. Este é um disco cuja audição não se recomenda às novas gerações pois correm o sério risco de ficarem viciadas na sua musicalidade e balanço...
Chet Baker é um daqueles ícones do Jazz que será sempre lembrado não só pela sua música, mas também pela forma peculiar como cantava e pela forma intensa como viveu a sua vida e até como a perdeu... Este CD recupera o LP com que o trompetista e cantor se estreou na editora Riverside em 1958, levando consigo para estúdio Kenny Drew (piano), George Morrow e Sam Jones (contrabaixo) e Philly Joe Jones (bateria). O resultado foi um registo concebido em torno dos standards e também a sua estreia discográfica no scat singing, técnica que Chet muito apreciava e usava também ao vivo, sempre com a sua voz "pequena mas tocante".
Em 1951, Miles Davis levou para estúdio um sexteto composto por Sonny Rollins (sax-temor), Jackie McLean (sax-alto), Walter Bishop (piano), Tommy Potter (contrabaixo) e Art Blakey (bateria). O resultado foi este LP e à sua gravação nem sequer faltou Charlie Parker, que passou pelos estúdios da editora Prestige, como que a encorajar os seus pupilos... Miles viria a produzir discos mais interessantes ao longo da sua associação à editora de Bob Weinstock, mas este Dig foi de facto um primeiro e importante passo.
O pianista Vince Guaraldi é provavelmente mais conhecido pelo grande público graças ao hit que obteve com um dos temas da célebre série de desenhos animados Charlie Brown. Mas em 1962 a atenção de Guaraldi estava centrada no filme Orfeu Negro (1959), cuja inolvidável banda sonora fora composta por Tom Jobim e Luís Bonfá. Neste ano, o pianista resolveu gravar em estúdio o que já há alguns anos apresentava regularmente nos clubes: os seus arranjos de quatro temas emblemáticos desta longa metragem. Com o que Guaraldi e a sua editora não contavam era o enorme sucesso de um dos temas incluídos no lado B deste disco, um original do póprio intitulado "Cast your fate to the wind". Esta canção entrou poucas semanas depois na Billboard e aí permaneceu por umas impressionantes 28 semanas...
1 Comments:
Excelentes músicos! Eu também tenho um blog de sugestões de bons jazz. Deem uma olhada: http://felipe-guz.blogspot.com/
Obrigado!
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