Uma definição de Jazz na I República
Hoje partilhamos uma curiosa definição do que se entendia por Jazz nos tempos da I República.
"O «Jazz-Band» é um tipo de orquestra de origem americana, proveniente dos pretos, caracterizado pelo ritmo sincopado da sua música, pela improvisação e pelo escorregamento de um tom no outro e ainda pelo emprego original dos instrumentos de percussão que formam a bateria".
Nada mal, considerando que nesta década contavam-se pelos dedos de uma mão as pessoas que em Portugal saberiam algo concreto e correcto sobre o que era o Jazz.
A autoria da frase, que data de 1926, é de Correia dos Santos, jornalista e crítico de arte que foi porventura o primeiro português a escrever com conhecimento de causa sobre esta música. Conhecia inclusivamente alguns dos músicos, como o baterista Benny Peyton, o que é notável para uma época em que os solistas eram totalmente ignorados e desconhecidos pois o seu nome não figurava sequer nos discos de 78 rpm.
Foi preciso esperar 20 anos, até 1946, para que surgisse na imprensa portuguesa outra pessoa com tantos (e, obviamente, muito maiores) conhecimentos sobre o que é o Jazz. Obviamente, Luís Villas-Boas.
Hoje partilhamos uma curiosa definição do que se entendia por Jazz nos tempos da I República.
"O «Jazz-Band» é um tipo de orquestra de origem americana, proveniente dos pretos, caracterizado pelo ritmo sincopado da sua música, pela improvisação e pelo escorregamento de um tom no outro e ainda pelo emprego original dos instrumentos de percussão que formam a bateria".
Nada mal, considerando que nesta década contavam-se pelos dedos de uma mão as pessoas que em Portugal saberiam algo concreto e correcto sobre o que era o Jazz.
A autoria da frase, que data de 1926, é de Correia dos Santos, jornalista e crítico de arte que foi porventura o primeiro português a escrever com conhecimento de causa sobre esta música. Conhecia inclusivamente alguns dos músicos, como o baterista Benny Peyton, o que é notável para uma época em que os solistas eram totalmente ignorados e desconhecidos pois o seu nome não figurava sequer nos discos de 78 rpm.
Foi preciso esperar 20 anos, até 1946, para que surgisse na imprensa portuguesa outra pessoa com tantos (e, obviamente, muito maiores) conhecimentos sobre o que é o Jazz. Obviamente, Luís Villas-Boas.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home