Fred Hersch na Culturgest sexta-feira
O pianista Fred Hersch actua na Culturgest na próxima sexta-feira, 26 de Março, um concerto a não perder já que marca a estreia deste músico entre nós, ele que tem um apreciável curriculum e uma interessante história humana que embebe a sua arte e que mostra como um drama pode ser transformado num serviço aos próximos.
O pianista Fred Hersch actua na Culturgest na próxima sexta-feira, 26 de Março, um concerto a não perder já que marca a estreia deste músico entre nós, ele que tem um apreciável curriculum e uma interessante história humana que embebe a sua arte e que mostra como um drama pode ser transformado num serviço aos próximos.
Hersch vem a solo, solo ele, que foi o único a tocar a solo no Village Vanguard, mas só depois da morte do seu fundador e talvez porque antes tocou com músicos como Stan Getz, Joe Henderson, Lee Konitz e Art Farmer.
Nascido em 1955 em Cincinanti, Ohio, pianista e compositor, Fred Hersh foi considerado como “um dos mais brilhantes músicos da sua geração” pela revista Downbeat e ganhou um lugar entre os mais notáveis artistas de jazz do mundo actual. Desde o fim da década de 1970, como sideman de lendas do jazz como Joe Henderson, Art Farmer, e Stan Getz, firmou uma reputação de um mestre versátil do piano jazz, e de um sólido compositor. É largamente reconhecido pela sua capacidade de criar um corpo único de obras originais e ao mesmo tempo de reinventar o repertório standard do jazz – abordando clássicos testados pelo tempo sob novos e penetrantes pontos de vista, ideias frescas e uma extraordinária técnica. Seja a solo, em duo, em trios ou quintetos, Hersh explorou toda a tradição do jazz e abriu novas e inexploradas portas. De entre as suas numerosas distinções incluem-se uma Guggenheim Memorial Fellowship de composição (2003), três nomeações para os Grammy, duas na categoria Best Jazz Instrumental Performance e uma na categoria Best Instrumental Composition. Participou em mais de uma centena de gravações, incluindo mais de duas dúzias de álbuns como líder ou a solo.
A sua carreira como pianista foi muito reforçada pela sua actividade como compositor, uma parte vital de quase todos os seus concertos e gravações. Em 2003 Hersch criou Leaves of Grass (Palmetto Records) uma composição de larga escala com poemas de Walt Whitman para duas vozes (Kurt Elling e Kate McGarry) e um octeto instrumental; a obra foi apresentada em Março de 2005 no Zanket Hall do Carnagie Hall, com lotação esgotada, como parte de um digressão por seis cidades dos EUA. Hersh fez digressões com o pianista clássico Christopher O’Riley (“Heard Fresh: Music for Two Pianos”) e colaborou também com músicos como Bill Frisell, Toots Thielmans e Charlie Haden ou cantores como Renée Fleming, Norma Winstone e Audra McDonald. Recebeu encomendas de The Gilmore Keyboard Festival, The Doris Duke Foundation, The Miller Theatre da Universidade de Colúmbia, The Gramercy Trio e The Brooklin Youth Chorus. As suas composições para piano solo e música de câmara estão publicadas pela Edition Peters. A editora Naxos publicou Fred Hersch: Concert Music 2001-2006 um disco com as suas composições “clássicas”.
Hersch começou a tocar piano muito novo. Com 12 anos escreveu a sua primeira sinfonia. Estudou no Grinnell College e a meio da década de 1970 começou a tocar em clubes em Cincinnati. Formou-se no New England Conservatory of Music em Boston e mudou-se para Nova Iorque no final dos anos 1970..
Hersh é considerado o mais fecundo e apreciado pianista de jazz a solo da sua geração. Em 2006, Palmetto Records editou o disco a solo Fred Hersch in Amsterdam: Live at the Bimhuis. Essa gravação levou a que, pouco depois, Hersch fosse o primeiro pianista, em 70 anos de história de Village Vanguard, o lendário clube de Nova Iorque, a ser contratado para tocar uma semana a solo. Hersch lidera ainda um trio e um quinteto e mantém constantes colaborações por todo o mundo com instrumentistas clássicos e de jazz e cantores. Um dos seus mais recentes projectos inclui um conjunto não convencional formado por piano, trompete, voz e percussão. The Fred Hersch Pocket Orchestra: Live at Jazz Standard foi editado em 2009 pela Sunnyside Records
Hersch tem tido, desde 1993, uma actividade apaixonadamente empenhada como porta-voz e fund-raiser de instituições relacionadas com a SIDA que prestam serviços e se dedicam à educação no combate à doença. Produziu e tocou em quatro álbuns cujos lucros reverteram para essa causa e apresentou-se em concertos para Performing Arts Against AIDS e Broadway Cares/Equity Fights AIDS que até agora renderam 250 000 dólares.
Fred Hersch participou no programa da CBS Sunday Morning com o Dr. Billy Taylor e numa grande variedade de programas da Rádio Nacional Pública, incluindo Fresh Air, Jazz Set, Studio 360 e Marion McPartland’s Piano Jazz. Hersch recebeu uma Rockfeller Fellowship e financiamentos de The National Endowment for the Arts e Meet the Composer, e seis residências de composição em The MacDowell Colony. Dirigiu um workshop de treino profissional para jovens músicos em The Weill Institute no Carnagie Hall em 2008 e foi distinguido com a Branigan Lectureship na Universidade de Indiana em 2004. Professor empenhado, ensinou em The New School e na Manhattan School of Music; actualmente é professor convidado na Western Michigan University e ensina na Faculdade de Jazz Studies no Conservatório de New England.
Nascido em 1955 em Cincinanti, Ohio, pianista e compositor, Fred Hersh foi considerado como “um dos mais brilhantes músicos da sua geração” pela revista Downbeat e ganhou um lugar entre os mais notáveis artistas de jazz do mundo actual. Desde o fim da década de 1970, como sideman de lendas do jazz como Joe Henderson, Art Farmer, e Stan Getz, firmou uma reputação de um mestre versátil do piano jazz, e de um sólido compositor. É largamente reconhecido pela sua capacidade de criar um corpo único de obras originais e ao mesmo tempo de reinventar o repertório standard do jazz – abordando clássicos testados pelo tempo sob novos e penetrantes pontos de vista, ideias frescas e uma extraordinária técnica. Seja a solo, em duo, em trios ou quintetos, Hersh explorou toda a tradição do jazz e abriu novas e inexploradas portas. De entre as suas numerosas distinções incluem-se uma Guggenheim Memorial Fellowship de composição (2003), três nomeações para os Grammy, duas na categoria Best Jazz Instrumental Performance e uma na categoria Best Instrumental Composition. Participou em mais de uma centena de gravações, incluindo mais de duas dúzias de álbuns como líder ou a solo.
A sua carreira como pianista foi muito reforçada pela sua actividade como compositor, uma parte vital de quase todos os seus concertos e gravações. Em 2003 Hersch criou Leaves of Grass (Palmetto Records) uma composição de larga escala com poemas de Walt Whitman para duas vozes (Kurt Elling e Kate McGarry) e um octeto instrumental; a obra foi apresentada em Março de 2005 no Zanket Hall do Carnagie Hall, com lotação esgotada, como parte de um digressão por seis cidades dos EUA. Hersh fez digressões com o pianista clássico Christopher O’Riley (“Heard Fresh: Music for Two Pianos”) e colaborou também com músicos como Bill Frisell, Toots Thielmans e Charlie Haden ou cantores como Renée Fleming, Norma Winstone e Audra McDonald. Recebeu encomendas de The Gilmore Keyboard Festival, The Doris Duke Foundation, The Miller Theatre da Universidade de Colúmbia, The Gramercy Trio e The Brooklin Youth Chorus. As suas composições para piano solo e música de câmara estão publicadas pela Edition Peters. A editora Naxos publicou Fred Hersch: Concert Music 2001-2006 um disco com as suas composições “clássicas”.
Hersch começou a tocar piano muito novo. Com 12 anos escreveu a sua primeira sinfonia. Estudou no Grinnell College e a meio da década de 1970 começou a tocar em clubes em Cincinnati. Formou-se no New England Conservatory of Music em Boston e mudou-se para Nova Iorque no final dos anos 1970..
Hersh é considerado o mais fecundo e apreciado pianista de jazz a solo da sua geração. Em 2006, Palmetto Records editou o disco a solo Fred Hersch in Amsterdam: Live at the Bimhuis. Essa gravação levou a que, pouco depois, Hersch fosse o primeiro pianista, em 70 anos de história de Village Vanguard, o lendário clube de Nova Iorque, a ser contratado para tocar uma semana a solo. Hersch lidera ainda um trio e um quinteto e mantém constantes colaborações por todo o mundo com instrumentistas clássicos e de jazz e cantores. Um dos seus mais recentes projectos inclui um conjunto não convencional formado por piano, trompete, voz e percussão. The Fred Hersch Pocket Orchestra: Live at Jazz Standard foi editado em 2009 pela Sunnyside Records
Hersch tem tido, desde 1993, uma actividade apaixonadamente empenhada como porta-voz e fund-raiser de instituições relacionadas com a SIDA que prestam serviços e se dedicam à educação no combate à doença. Produziu e tocou em quatro álbuns cujos lucros reverteram para essa causa e apresentou-se em concertos para Performing Arts Against AIDS e Broadway Cares/Equity Fights AIDS que até agora renderam 250 000 dólares.
Fred Hersch participou no programa da CBS Sunday Morning com o Dr. Billy Taylor e numa grande variedade de programas da Rádio Nacional Pública, incluindo Fresh Air, Jazz Set, Studio 360 e Marion McPartland’s Piano Jazz. Hersch recebeu uma Rockfeller Fellowship e financiamentos de The National Endowment for the Arts e Meet the Composer, e seis residências de composição em The MacDowell Colony. Dirigiu um workshop de treino profissional para jovens músicos em The Weill Institute no Carnagie Hall em 2008 e foi distinguido com a Branigan Lectureship na Universidade de Indiana em 2004. Professor empenhado, ensinou em The New School e na Manhattan School of Music; actualmente é professor convidado na Western Michigan University e ensina na Faculdade de Jazz Studies no Conservatório de New England.
Biografia cedida pela Culturgest.
1 Comments:
Caro João,
Somente para clarificar um ponto deste seu belo post, o Fred Hersch já tocou em Portugal anteriormente, não lhe sei precisar o ano, mas lembro-me que foi no Rivoli no Porto, pois eu estava lá :).
1 abraço,
Tiago F.
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