Jazz português nos anos 80 e 90
A grande maioria dos músicos de jazz profissionais portugueses que se encontram actualmente em actividade e com uma carreira já perfeitamente delineada e afirmada, iniciou a sua actividade musical nos anos 80 e 90. Referimo-nos aos músicos que nasceram no final dos anos 50, nos anos 60 e logo no início dos 70: Bernardo Moreira (1966), Bernardo Sassetti (1970), Carlos Bica (195?), Carlos Martins (1961), João Moreira (1970), Jorge Reis, José Menezes (1957), Laurent Filipe (1962), Maria Anadon (1961), Maria João (1956), Maria Viana (1958), Mário Barreiros (1961), Mário Delgado (1962), Mário Laginha (1960), Paula Oliveira (1971), Pedro Madaleno, Pedro Moreira (1969) e Tomás Pimentel (1961). Outros houve, como Rão Kyao, Carlos Barreto (1957) e Zé Eduardo, que iniciaram a sua actividade ainda nos anos 70, mas que vieram realmente nos anos 80 a consolidá-la. No caso de Zé Eduardo importa dizer que ao ter fundado a escola de Jazz do Hot Clube acabou na prática por estar ligado à formação de músicos da sua geração.
Esta foi a geração que pela primeira vez conseguiu profissionalizar-se no Jazz, sucedendo a uma geração que embora tocasse com o rigor dos profissionais, não fez carreira neste género musical, notabilizando-se ainda assim pela excelência enquanto amadores. Entre estes contam-se, por exemplo, António José de Barros Veloso, Bernardo Moreira (pai), Justiniano Canelhas, Manuel Jorge Veloso, Paulo Gil e Vasco Henriques. Uma excepção terá sido o maestro Jorge Costa Pinto.
Podemos, pois, afirmar que os anos 80 (sobretudo) e os anos 90 foram o berço dos actuais "veteranos profissionais" do Jazz em Portugal, músicos que tiveram de lutar para abrir portas para um género musical que estava muito longe de gozar da popularidade actual e sofrer na pele as limitações orçamentais e as não raras deficientes condições de som e palcos que muitas vezes lhes eram disponibilizadas em situação de concerto.
Por isso mesmo, hoje JNPDI propõe aos seus leitores uma viagem no tempo até estas décadas para aí acompanharmos os primeiros passos de alguns dos mais proeminentes músicos e grupos da história moderna do Jazz em Portgugal. Para tal, vamos socorrer-nos do nosso arquivo audivisual. O período em análise medeia entre 1988 e 1990, época em que ainda só existiam dois canais de televisão, ambos públicos.
ANOS 80
O Cascais Jazz foi durante os anos 70 e 80 o principal palco para a maioria dos músicos de jazz portugueses. Aí tocaram nesta última dècada, entre muitos outros, Maria João, Maria Viana, Mário Laginha, Carlos Martins, Rao Kyao, António Ferro, Tomás Pimentel e António Pinho Vargas.
As únicas imagens de que dispomos são referentes aos concertos de 1985 e 1986. No primeiro, actuaram Carlos Martins (sax-tenor), Pedro Barreiros (contrabaixo) e Mário Barreiros (bateria), que dividiram o palco com a cantora Marty Babe, os saxofonistas-tenores Art Themen e David Schnitter e o pianista Fabio Miano.
Um ano depois, em Julho de 1986, actuou Laurent Filipe com Tommy Halferty (guitarra), David Gausden (contrabaixo) e Luigi Waits (bateria).
Em 1987, Mário Laginha foi convidado por Luís Villas-Boas e Duarte Mendonça para actuar com Lou Donaldson (uma verdadeira lenda do Jazz) no Festival Internacional de Jazz de Lisboa. O concerto realizou-se na Aula Magna, em Novembro, e o pianista contava apenas 27 anos, mas já mostrava o seu talento de forma clara.
Maria João gravara o seu primeiro disco há 5 anos quando em 1988 foi convidada pela RTP para participar num programa de Pedro Rolo Duarte. Vejamos este interessante "Amanojaku", de Aki Takase, acompanhado à guitarra eléctrica por Luís Stoffel, músico que João referiu a JNPDI ser "um músico talentosíssimo", mas que optou por uma carreira na aviação civil. "Ele e o Zé Eduardo foram os primeiros com quem fiz um concerto. Eram ambos professores da escola [de jazz] do Hot Clube".
Por este mesmo programa passaram outros músicos na époica ligados ao Jazz, como é o caso de Maria Emauz (voz) e Armindo Neves (guitarra).
Em 1988, o jovem Bernardo Sassetti, músico desde logo promissor e que vimos surpreender com o seu talento músicos conceituados como Hal Galper, tinha apenas um ano de carreira. É precisamente deste ano o vídeo gravado para a RTP com Carlos Martins, cujo quarteto, de grande sucesso nos anos 80, integrava juntamente com Bernardo Moreira (contrabaixo).
A par de Carlos Martins, António Pinho Vargas era nos anos 80 um verdadeiro caso de popularidade, atraindo uma audiência muito significatva e que esgotava, por exemplo, o auditório do festival Jazz em Agosto, deixando dezenas de pessoas a ouvi-lo do lado de fora, na rua. O seu grupo incluía, entre outros, José Nogueira (saxofones), Pedro Barreiros (contrabaixo) e Mário Barreiros (bateria).
O final da década trouxe ao Parque Palmela Al Grey, uma verdadeira lenda do trombone. Com ele, em Julho de 1989, actuaram dois músicos portugueses ainda a dar os primeiros passos de uma promissora carreira: Bernardo Sassetti e Bernardo Moreira. Al Grey decidiu convidar Maria Viana para cantar alguns temas, convite que resultou numa actuação memorável.
ANOS 90
Os anos 90 foram marcantes para o Jazz português, tendo esta sido a década em que vários instrumentistas conseguiram finalmente obter reconhecimento pela sua arte e música, ao mesmo tempo que logravam finalmente gravar os seus projectos em estúdio e vê-los editados por labels com peso significativo no mercado discogràfico nacional.
Por outro lado, fruto do empenho de Thilo Krassman, surgia na RTP2 o Zona Jazz, um programa que permitia levar literalmente o Jazz a casa dos portugueses. A lista dos grupos que aí actuaram nos primeiros anos da década, logo a partir de 1990, é um verdadeiro "quem é quem" do Jazz português.
Um desses grupos foi o Sexteto de Jazz de Lisboa, grupo constituído em 1983 e que durante dois anos participou em vários festivais de Jazz internacionais fruto do trabalho e talento de Tomás Pimentel (trompete), Jorge Reis (sax-alto), Edgar Caramelo (sax-tenor), Mário Laginha (piano), Pedro Barreiros (contrabaixo) e Mário Barreiros (bateria). Um dos seus temas emblemáticos era "4 + 3", um original de Pimentel.
Antes de iniciar em 1994 a sua histórica parceria musical com Maria Joao, Mário Laginha liderava os seus próprios projectos, nomeadamente um quarteto com o guitarrista Sérgio Pelágio, o contrabaixista Pedro Barreiros e o baterista Mário Barreiros.
Outro pianista, Bernardo Sassetti, deu nos anos 90 passos muito importantes na sua carreira, explorando, por exemplo, a música latina, e partindo para uma temporada em Inglaterra, onde tocou e gravou com Guy Barker e a United Nations Orchestra. No Zona Jazz, apresentou-se a solo.
Nesta década, André Sarbib era já um destacado pianista e também ele participou no Zona Jazz.
Formado em 1985, os Moreiras Jazztet foram também um grupo marcante destas duas décadas. Integravam-no os irmaos Pedro (sax-tenor), Joao (trompete) e Bernardo Moreira (contrabaixo) e ainda o baterista Carlos Vieira. Ocasionalmente, o piano era ocupado por Bernardo Sassetti, primo dos Moreiras. O CD Luandando, gravado com o histórico Freddie Hubbard, foi um marco nos discos de Jazz nacionais.
Dos muitos múicos e combos que passaram pelo Zona Jazz, temos ainda imagens de um duo de guitarras formado por Fred Mergner (músico natural da Alemanha, mas radicado em Portugal) e Joao Maló.
Embora nao tenha participado no Zona Jazz, Maria Viana actuou em vários programas da RTP.
Os anos 90 foram também o período em que vários músicos portugueses conseguiram concretizar as primeiras grandes parcerias com jazzmen estrangeiros de referência, apresentando-se com eles em Portugal e nao só. O pontapé de saída foi dado ainda nos anos 80 por Maria Joao e Aki Takase, um duo de extraordinário sucesso e relevância que "incendiou" a Europa e chegou mesmo aos EUA. Em 1990, apresentaram-se ambas com o contrabaixista NHOP no festival Lisboa em Jazz, realizado no teatro S. Luiz, concerto que foi talvez o primeiro a consagrar a cantora em Portugal na sequência do sucesso que obtivera nos múltiplos concertos realizados na Alemanha durante os anos 80.
Vale a pena vê-las e ouvi-las neste concerto gravado em Estugarda, em meados dos anos 90. (Dado que o Youtube só permite o upload de vídeos com um máximo de 10 minutos, tivemos de dividir este excerto em duas partes).
Outras parcerias se seguiram. Em 1990, por exemplo, o saxofonista David Liebman ensinou no Palácio Fronteira a convite do Hot Clude e com ele actuaram aí e no teatro Tivoli de Lisboa o guitarrista Sérgio Pelágio e o baterista Mário Barreiros.
Em 1992, a Big Band do Hot Clube de Portugal teve quatro convidados muito especiais e prestigiados: Benny Golson (sax-tenor), Eddie Henderson (trompete), Curtis Fuller (trombone) e Greg Bandy (bateria). Com estes, nao só gravou o seu primeiro e único disco, como se apresentou ao vivo na Festa do Avante, concerto que aqui recordamos em vídeo.
A grande maioria dos músicos de jazz profissionais portugueses que se encontram actualmente em actividade e com uma carreira já perfeitamente delineada e afirmada, iniciou a sua actividade musical nos anos 80 e 90. Referimo-nos aos músicos que nasceram no final dos anos 50, nos anos 60 e logo no início dos 70: Bernardo Moreira (1966), Bernardo Sassetti (1970), Carlos Bica (195?), Carlos Martins (1961), João Moreira (1970), Jorge Reis, José Menezes (1957), Laurent Filipe (1962), Maria Anadon (1961), Maria João (1956), Maria Viana (1958), Mário Barreiros (1961), Mário Delgado (1962), Mário Laginha (1960), Paula Oliveira (1971), Pedro Madaleno, Pedro Moreira (1969) e Tomás Pimentel (1961). Outros houve, como Rão Kyao, Carlos Barreto (1957) e Zé Eduardo, que iniciaram a sua actividade ainda nos anos 70, mas que vieram realmente nos anos 80 a consolidá-la. No caso de Zé Eduardo importa dizer que ao ter fundado a escola de Jazz do Hot Clube acabou na prática por estar ligado à formação de músicos da sua geração.
Esta foi a geração que pela primeira vez conseguiu profissionalizar-se no Jazz, sucedendo a uma geração que embora tocasse com o rigor dos profissionais, não fez carreira neste género musical, notabilizando-se ainda assim pela excelência enquanto amadores. Entre estes contam-se, por exemplo, António José de Barros Veloso, Bernardo Moreira (pai), Justiniano Canelhas, Manuel Jorge Veloso, Paulo Gil e Vasco Henriques. Uma excepção terá sido o maestro Jorge Costa Pinto.
Podemos, pois, afirmar que os anos 80 (sobretudo) e os anos 90 foram o berço dos actuais "veteranos profissionais" do Jazz em Portugal, músicos que tiveram de lutar para abrir portas para um género musical que estava muito longe de gozar da popularidade actual e sofrer na pele as limitações orçamentais e as não raras deficientes condições de som e palcos que muitas vezes lhes eram disponibilizadas em situação de concerto.
Por isso mesmo, hoje JNPDI propõe aos seus leitores uma viagem no tempo até estas décadas para aí acompanharmos os primeiros passos de alguns dos mais proeminentes músicos e grupos da história moderna do Jazz em Portgugal. Para tal, vamos socorrer-nos do nosso arquivo audivisual. O período em análise medeia entre 1988 e 1990, época em que ainda só existiam dois canais de televisão, ambos públicos.
ANOS 80
O Cascais Jazz foi durante os anos 70 e 80 o principal palco para a maioria dos músicos de jazz portugueses. Aí tocaram nesta última dècada, entre muitos outros, Maria João, Maria Viana, Mário Laginha, Carlos Martins, Rao Kyao, António Ferro, Tomás Pimentel e António Pinho Vargas.
As únicas imagens de que dispomos são referentes aos concertos de 1985 e 1986. No primeiro, actuaram Carlos Martins (sax-tenor), Pedro Barreiros (contrabaixo) e Mário Barreiros (bateria), que dividiram o palco com a cantora Marty Babe, os saxofonistas-tenores Art Themen e David Schnitter e o pianista Fabio Miano.
Um ano depois, em Julho de 1986, actuou Laurent Filipe com Tommy Halferty (guitarra), David Gausden (contrabaixo) e Luigi Waits (bateria).
Em 1987, Mário Laginha foi convidado por Luís Villas-Boas e Duarte Mendonça para actuar com Lou Donaldson (uma verdadeira lenda do Jazz) no Festival Internacional de Jazz de Lisboa. O concerto realizou-se na Aula Magna, em Novembro, e o pianista contava apenas 27 anos, mas já mostrava o seu talento de forma clara.
Maria João gravara o seu primeiro disco há 5 anos quando em 1988 foi convidada pela RTP para participar num programa de Pedro Rolo Duarte. Vejamos este interessante "Amanojaku", de Aki Takase, acompanhado à guitarra eléctrica por Luís Stoffel, músico que João referiu a JNPDI ser "um músico talentosíssimo", mas que optou por uma carreira na aviação civil. "Ele e o Zé Eduardo foram os primeiros com quem fiz um concerto. Eram ambos professores da escola [de jazz] do Hot Clube".
Por este mesmo programa passaram outros músicos na époica ligados ao Jazz, como é o caso de Maria Emauz (voz) e Armindo Neves (guitarra).
Em 1988, o jovem Bernardo Sassetti, músico desde logo promissor e que vimos surpreender com o seu talento músicos conceituados como Hal Galper, tinha apenas um ano de carreira. É precisamente deste ano o vídeo gravado para a RTP com Carlos Martins, cujo quarteto, de grande sucesso nos anos 80, integrava juntamente com Bernardo Moreira (contrabaixo).
A par de Carlos Martins, António Pinho Vargas era nos anos 80 um verdadeiro caso de popularidade, atraindo uma audiência muito significatva e que esgotava, por exemplo, o auditório do festival Jazz em Agosto, deixando dezenas de pessoas a ouvi-lo do lado de fora, na rua. O seu grupo incluía, entre outros, José Nogueira (saxofones), Pedro Barreiros (contrabaixo) e Mário Barreiros (bateria).
O final da década trouxe ao Parque Palmela Al Grey, uma verdadeira lenda do trombone. Com ele, em Julho de 1989, actuaram dois músicos portugueses ainda a dar os primeiros passos de uma promissora carreira: Bernardo Sassetti e Bernardo Moreira. Al Grey decidiu convidar Maria Viana para cantar alguns temas, convite que resultou numa actuação memorável.
ANOS 90
Os anos 90 foram marcantes para o Jazz português, tendo esta sido a década em que vários instrumentistas conseguiram finalmente obter reconhecimento pela sua arte e música, ao mesmo tempo que logravam finalmente gravar os seus projectos em estúdio e vê-los editados por labels com peso significativo no mercado discogràfico nacional.
Por outro lado, fruto do empenho de Thilo Krassman, surgia na RTP2 o Zona Jazz, um programa que permitia levar literalmente o Jazz a casa dos portugueses. A lista dos grupos que aí actuaram nos primeiros anos da década, logo a partir de 1990, é um verdadeiro "quem é quem" do Jazz português.
Um desses grupos foi o Sexteto de Jazz de Lisboa, grupo constituído em 1983 e que durante dois anos participou em vários festivais de Jazz internacionais fruto do trabalho e talento de Tomás Pimentel (trompete), Jorge Reis (sax-alto), Edgar Caramelo (sax-tenor), Mário Laginha (piano), Pedro Barreiros (contrabaixo) e Mário Barreiros (bateria). Um dos seus temas emblemáticos era "4 + 3", um original de Pimentel.
Antes de iniciar em 1994 a sua histórica parceria musical com Maria Joao, Mário Laginha liderava os seus próprios projectos, nomeadamente um quarteto com o guitarrista Sérgio Pelágio, o contrabaixista Pedro Barreiros e o baterista Mário Barreiros.
Outro pianista, Bernardo Sassetti, deu nos anos 90 passos muito importantes na sua carreira, explorando, por exemplo, a música latina, e partindo para uma temporada em Inglaterra, onde tocou e gravou com Guy Barker e a United Nations Orchestra. No Zona Jazz, apresentou-se a solo.
Nesta década, André Sarbib era já um destacado pianista e também ele participou no Zona Jazz.
Formado em 1985, os Moreiras Jazztet foram também um grupo marcante destas duas décadas. Integravam-no os irmaos Pedro (sax-tenor), Joao (trompete) e Bernardo Moreira (contrabaixo) e ainda o baterista Carlos Vieira. Ocasionalmente, o piano era ocupado por Bernardo Sassetti, primo dos Moreiras. O CD Luandando, gravado com o histórico Freddie Hubbard, foi um marco nos discos de Jazz nacionais.
Dos muitos múicos e combos que passaram pelo Zona Jazz, temos ainda imagens de um duo de guitarras formado por Fred Mergner (músico natural da Alemanha, mas radicado em Portugal) e Joao Maló.
Embora nao tenha participado no Zona Jazz, Maria Viana actuou em vários programas da RTP.
Os anos 90 foram também o período em que vários músicos portugueses conseguiram concretizar as primeiras grandes parcerias com jazzmen estrangeiros de referência, apresentando-se com eles em Portugal e nao só. O pontapé de saída foi dado ainda nos anos 80 por Maria Joao e Aki Takase, um duo de extraordinário sucesso e relevância que "incendiou" a Europa e chegou mesmo aos EUA. Em 1990, apresentaram-se ambas com o contrabaixista NHOP no festival Lisboa em Jazz, realizado no teatro S. Luiz, concerto que foi talvez o primeiro a consagrar a cantora em Portugal na sequência do sucesso que obtivera nos múltiplos concertos realizados na Alemanha durante os anos 80.
Vale a pena vê-las e ouvi-las neste concerto gravado em Estugarda, em meados dos anos 90. (Dado que o Youtube só permite o upload de vídeos com um máximo de 10 minutos, tivemos de dividir este excerto em duas partes).
Outras parcerias se seguiram. Em 1990, por exemplo, o saxofonista David Liebman ensinou no Palácio Fronteira a convite do Hot Clude e com ele actuaram aí e no teatro Tivoli de Lisboa o guitarrista Sérgio Pelágio e o baterista Mário Barreiros.
Em 1992, a Big Band do Hot Clube de Portugal teve quatro convidados muito especiais e prestigiados: Benny Golson (sax-tenor), Eddie Henderson (trompete), Curtis Fuller (trombone) e Greg Bandy (bateria). Com estes, nao só gravou o seu primeiro e único disco, como se apresentou ao vivo na Festa do Avante, concerto que aqui recordamos em vídeo.
2 Comments:
Obrigado por este post.
Só o descobri a semana passada. Estou a adorar ver pedaços da nossa história do jazz.
Cool!
:)
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