11 de fevereiro de 2008

Herbie Hancock em grande nos Grammys

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Herbie Hancock foi o grande, e inesperado, vencedor da 50ª edição dos Grammys, que ontem se realizou em Los Angeles, no Staples Center, ao conquistar o Grammy para o Melhor Album do ano (o mais emblemático dos prémios em jogo), atribuído ao CD River: The Joni Letters, e o Grammy para Best Contemporary Jazz Album. Com estas vitórias Hancock passa a deter nada menos do que 11 Grammys no seu curriculum...

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A atribuição a Hancock do Grammy para melhor album do ano foi a surpresa da noite já que o pianista se encontrava em competição directa com os favoritos (e ultra mediáticos e populares) Amy Winehouse e Kanye West. Disso mesmo deu nota Quincy Jones, o apresentador deste prémio, que ao ler o nome do vencedor não conseguiu esconder a sua estupefacção: "Aaaahhh! Inacreditável. Isto é inacreditável, pá". Chamado ao palco, Hancock inspirou-se no slogan eleitoral de Obama para afirmar a importância desta distinção do jazz na tradicional noite da pop: "Yes we can". Hancock agradeceu depois à Academia por "ter corajosamente quebrado a tradição".

Na área do Jazz os prémios foram para Patti Austin e o seu CD Avant Gershwin! (vencedora da categoria Best Jazz Vocal Album), Michael Brecker (Best Jazz Instrumental Solo, atribuído ao solo no tema "Anagram" do CD Pilgrimage, e Best Jazz Instrumental Album), Terence Blanchard (Best Large Jazz Ensemble Album, atribuído ao CD A Tale of God's Will), Paquito D'Rivera (Best Latin Jazz Album, atribuído ao CD Funk Tango) e Maria Schneider (Best Instrumental Composition, atribuída a "Cerulean Skies", do disco Sky Blue.

Na sessão de entrega dos Grammy foram exibidos filmes em homenagem a Max Roach e Itzhak Perlman e os pianistas Lang Lang e Herbie Hancock uniram os respectivos talentos na interpretação de um clássico de George Gershwin, o célebre "Rhapsody In Blue", contando com o acompanhamento de uma grande orquestra.


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