"Cannonball" Adderley: saxofonista mágico
Se fosse vivo, Julian Cannonball Adderley (1928/1975) teria completado no passado dia 15 de Setembro 79 anos, ocasião para lembrar aquele que foi um dos mais importantes saxofonistas-alto na história do jazz.
Senhor de uma sonoridade espantosa, a sua música estava imbuída de um sentimento profundo que não escapou aos ouvidos de Miles Davis, músico que o "recrutou" para o seu quinteto, após o ter descoberto no café Bohemia, em Julho de 1955, quando aí actuava com o quarteto de Oscar Pettiford.
Sobre esse encontro escreveu Miles na sua autobiografia:
Para a história ficam os discos Milestones e Kind of Blue, com Miles Davis, num super sexteto.
Um ano depois de se ter integrado o grupo de Miles, Cannonball grava, com Miles como convidado, o disco Somethin' Else, uma referência na discografia do jazz. Neste registo participaram grandes nomes do jazz, sendo Hank Jones o único ainda vivo e em actividade musical.
Em 1959, Adderley formou o seu próprio grupo, com o irmão Nat Adderley e com Yusef Lateef e Joe Zawinul, gravando regularmente para a editora Riverside (1959-1963), da qual transitaria para a Capitol, onde em 1966 viria a ter um grande êxito discográfico com o tema "Mercy, Mercy, Mercy", composto por Zawinul.
Entre o disco em que ficou registado este tema e o concerto de Cannonball Adderley no Cascais Jazz de 1972 há um denominador comum, o baterista Roy McCurdy, que este ano se apresentou no Estoril Jazz com o clássico grupo Jazz At Palmela Park - JATP Revisited.
Para relembrar Adderley, propomos um vídeo do seu sexteto (em 1962?). O tema é o clássico "Work Song" e tocam Julian "Cannonball" Adderley, Nat Adderley, Yusef Lateef, Joe Zawinul, Sam Jones e Louis Hayes. O apresentador é o poeta, cantor e letrista Oscar Brown Jr.
Se fosse vivo, Julian Cannonball Adderley (1928/1975) teria completado no passado dia 15 de Setembro 79 anos, ocasião para lembrar aquele que foi um dos mais importantes saxofonistas-alto na história do jazz.
Senhor de uma sonoridade espantosa, a sua música estava imbuída de um sentimento profundo que não escapou aos ouvidos de Miles Davis, músico que o "recrutou" para o seu quinteto, após o ter descoberto no café Bohemia, em Julho de 1955, quando aí actuava com o quarteto de Oscar Pettiford.
Sobre esse encontro escreveu Miles na sua autobiografia:
Para a história ficam os discos Milestones e Kind of Blue, com Miles Davis, num super sexteto.
Um ano depois de se ter integrado o grupo de Miles, Cannonball grava, com Miles como convidado, o disco Somethin' Else, uma referência na discografia do jazz. Neste registo participaram grandes nomes do jazz, sendo Hank Jones o único ainda vivo e em actividade musical.
Em 1959, Adderley formou o seu próprio grupo, com o irmão Nat Adderley e com Yusef Lateef e Joe Zawinul, gravando regularmente para a editora Riverside (1959-1963), da qual transitaria para a Capitol, onde em 1966 viria a ter um grande êxito discográfico com o tema "Mercy, Mercy, Mercy", composto por Zawinul.
Entre o disco em que ficou registado este tema e o concerto de Cannonball Adderley no Cascais Jazz de 1972 há um denominador comum, o baterista Roy McCurdy, que este ano se apresentou no Estoril Jazz com o clássico grupo Jazz At Palmela Park - JATP Revisited.
Para relembrar Adderley, propomos um vídeo do seu sexteto (em 1962?). O tema é o clássico "Work Song" e tocam Julian "Cannonball" Adderley, Nat Adderley, Yusef Lateef, Joe Zawinul, Sam Jones e Louis Hayes. O apresentador é o poeta, cantor e letrista Oscar Brown Jr.
Desta mesma sessão aqui ficam mais três temas: "Jive Samba", "Primitivo" e "Jessica's Birthday".
Da extensa discografia de Adderley aconselhamos ainda uma audição atenta do registo que captou a sua parceria com John Coltrane.
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