Xico Fran: Jazz nas telas
Xico Fran, artista plástico, inaugura amanhã a exposição «Jazz Inspirations», que estará patente até 31 de Março no Espaço Óptica (Rua Conde de Redondo 12). JNPDI! achou curiosa a junção do jazz com a pintura e quis saber mais. Aqui fica, pois, a entrevista e uma viagem aos bastidores da pintura deste criador, através de um interessante vídeo que permite acompanhar a realização de uma das suas obras.
Xico Fran, artista plástico, inaugura amanhã a exposição «Jazz Inspirations», que estará patente até 31 de Março no Espaço Óptica (Rua Conde de Redondo 12). JNPDI! achou curiosa a junção do jazz com a pintura e quis saber mais. Aqui fica, pois, a entrevista e uma viagem aos bastidores da pintura deste criador, através de um interessante vídeo que permite acompanhar a realização de uma das suas obras.
JNPDI!: Por quê pintar o jazz?
Xico Fran: O Jazz sempre me causou fascínio ao nível da silhueta da figura humana e sua comunhão com instrumentos e sonoridades. Fascinam-me especialmente os momentos de inspiração em que um intérprete de Jazz improvisa, transmitindo então expressões e gestos únicos. Tento transmitir esses sentimentos de "luta" e “partilha” entre os músicos, instrumentos e sonoridade através da minha arte.
JNPDI!: Que referências tem no jazz enquanto músicos e estilos por exemplo?
XF: Sou um pintor ecléctico, já representei nas minhas telas outros temas como o fado, o mar ou a dança. Não sou um especialista em jazz, estou no entanto atento ao mundo que me rodeia, nomeadamente à Arte e às várias formas de expressão artística. Assim com grande surpresa, tenho vindo a descobrir o fascínio por este tema que resulta numa enorme receptividade ao meu trabalho. Reflexo disso a minha agenda de exposições para 2007 está maioritariamente preenchida pelo tema do jazz. Estou portanto numa fase de aprendizagem da história, músicos e estilos deste universo diversificado que é o Jazz. Aactualmente encontro-me numa fase de “namoro” com alguns mestres como Louis Armstrong, Miles Davis, Charlie Parker ou Chet Baker.
JNPDI!: Como é que pinta estes quadros… ouvindo jazz ou simplesmente retendo a memória de concertos, por exemplo?
XF: Um pouco de tudo. A aprendizagem tem sido gradual; desde pesquisas sobre o tema, na internet, em fotos, álbuns e concertos... toda essa informação me ajuda na concretização das telas... mas ajuda-me especialmente no processo criativo a companhia de um bom CD de jazz.
JNPDI!: Na sua obra dedicada ao Jazz predominam cromaticamente o azul e o encarnado. São estas as cores que lhe associa?
XF: Não só. Quem tiver a oportunidade de visitar a minha próxima exposição «Jazz Inspirations» a partir do próximo dia 08 de Março no espaço da Galeria Óptica do Conde Redondo poderá perceber que tenho uma grande variedade na paleta de cores para o tema do Jazz. Não associo uma cor ao Jazz, já que ele é para mim, diversidade... de cores, raças, classes sociais... tento representá-lo ao nível mais básico das suas emoções e expressões.
JNPDI!: O que é que o público pode esperar desta sua exposição, «Jazz Inspirations»? Fale-nos da técnica utilizada e também das emoções que pretende transmitir através da sua obra.
XF: A técnica utilizada é essencialmente o acrílico sobre tela/pastel seco e carvão. Espero que o público em geral que visite a exposição, e particularmente os apaixonados pelo jazz, sintam e revejam nas telas a emoção dos intervenientes, quase como se assistindo a um concerto ao vivo, perto de cada tela, que sintam a sua transpiração, a sua força e luta de partilha de emoções entre as cores da tela e a música...
Já agora não percam este vídeo que nos dá a possibilidade de ver o artista a pintar um dos seus quadros inspirados na temática do jazz, tendo como pano de fundo o swing do órgão Hammond...
Xico Fran: O Jazz sempre me causou fascínio ao nível da silhueta da figura humana e sua comunhão com instrumentos e sonoridades. Fascinam-me especialmente os momentos de inspiração em que um intérprete de Jazz improvisa, transmitindo então expressões e gestos únicos. Tento transmitir esses sentimentos de "luta" e “partilha” entre os músicos, instrumentos e sonoridade através da minha arte.
JNPDI!: Que referências tem no jazz enquanto músicos e estilos por exemplo?
XF: Sou um pintor ecléctico, já representei nas minhas telas outros temas como o fado, o mar ou a dança. Não sou um especialista em jazz, estou no entanto atento ao mundo que me rodeia, nomeadamente à Arte e às várias formas de expressão artística. Assim com grande surpresa, tenho vindo a descobrir o fascínio por este tema que resulta numa enorme receptividade ao meu trabalho. Reflexo disso a minha agenda de exposições para 2007 está maioritariamente preenchida pelo tema do jazz. Estou portanto numa fase de aprendizagem da história, músicos e estilos deste universo diversificado que é o Jazz. Aactualmente encontro-me numa fase de “namoro” com alguns mestres como Louis Armstrong, Miles Davis, Charlie Parker ou Chet Baker.
JNPDI!: Como é que pinta estes quadros… ouvindo jazz ou simplesmente retendo a memória de concertos, por exemplo?
XF: Um pouco de tudo. A aprendizagem tem sido gradual; desde pesquisas sobre o tema, na internet, em fotos, álbuns e concertos... toda essa informação me ajuda na concretização das telas... mas ajuda-me especialmente no processo criativo a companhia de um bom CD de jazz.
JNPDI!: Na sua obra dedicada ao Jazz predominam cromaticamente o azul e o encarnado. São estas as cores que lhe associa?
XF: Não só. Quem tiver a oportunidade de visitar a minha próxima exposição «Jazz Inspirations» a partir do próximo dia 08 de Março no espaço da Galeria Óptica do Conde Redondo poderá perceber que tenho uma grande variedade na paleta de cores para o tema do Jazz. Não associo uma cor ao Jazz, já que ele é para mim, diversidade... de cores, raças, classes sociais... tento representá-lo ao nível mais básico das suas emoções e expressões.
JNPDI!: O que é que o público pode esperar desta sua exposição, «Jazz Inspirations»? Fale-nos da técnica utilizada e também das emoções que pretende transmitir através da sua obra.
XF: A técnica utilizada é essencialmente o acrílico sobre tela/pastel seco e carvão. Espero que o público em geral que visite a exposição, e particularmente os apaixonados pelo jazz, sintam e revejam nas telas a emoção dos intervenientes, quase como se assistindo a um concerto ao vivo, perto de cada tela, que sintam a sua transpiração, a sua força e luta de partilha de emoções entre as cores da tela e a música...
Já agora não percam este vídeo que nos dá a possibilidade de ver o artista a pintar um dos seus quadros inspirados na temática do jazz, tendo como pano de fundo o swing do órgão Hammond...
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