Maria Schneider is in town!
É já no próximo dia 7 que Maria Schneider (compositora, arranjadora e maestrina, com raízes profundas no universo sonoro de Duke Ellington e Gil Evans) apresenta no grande auditório do CCB o seu projecto de homenagem a Mozart e tudo isto sem tocar uma única nota musical deste génio.
Vencedora do Grammy Best Large Jazz Ensemble por Concert In The Garden, Jazz Album of the Year, Jazz Journalist Awards de Best Composer, Best Arranger e Best Big Band, Maria Schneider teve ainda o seu terceiro álbum, Allegresse, seleccionado pelas revistas TIME e BILLBOARD como um dos 10 melhores discos do ano 2000, o que não é de somenos importância se considerarmos que este top 10 abrange todos os géneros de música e não apenas o jazz...
Mais curioso ainda é que o premiado disco Concert in the Garden nem sequer se encontra à venda no mercado... o que evidencia que os novos caminhos do jazz podem passar com sucesso pela edição independente, isto à medida que as grandes editoras vão perdendo interesse pelo jazz e as pequenas se debatem com a falta de orçamento para projectos complexos como os que envolvem orquestras (e não só...).
Com efeito, a edição deste disco seguiu um modelo diferente do normal: Maria Schneider contou com donativos de fans, obtidos através da ArtistShare, uma organização que promove ainda a distribuição através da internet, minimizando o recurso aos intermediários. Outro jazzmen ligado a esta organização é o guitarrista Jim Hall, através da qual lançou Magic Meeting.
Informação da produção - Décima Colina
Biografia
Maria Schneider, vencedora do prémio Grammy (como compositora e para arranjos), nasceu em Windom (Minnesota, USA) e chegou a Nova Iorque em 1985 depois dos estudos na University of Minnesota, na University of Miami e na prestigiosa Eastman School of Music. Foi imediatamente à procura de Bob Brookmeyer para estudar composição.
Nessa altura era assistente de Gil Evans, colaborando muito com este, nomeadamente no filme ?A Cor do Dinheiro? e na música da tournée Gil Evans/Sting realizada em 1987. Nos últimos anos, tem sido procurada inúmeras vezes para dirigir a orquestra nos concertos da música de Evans, nos quais já apareceram grandes artistas como Jon Faddis, Wallace Roney, Miles Evans, Ingrid Jensen e David Sanborn.
O grupo Maria Schneider Jazz Orchestra foi criado em 1993 e actuou no clube Visiones em Greenwich Village todas as segundas-feiras durante cinco anos. Consequentemente, a sua orquestra já foi convidada para tocar em muitos festivais de jazz e em salas de espectáculos espalhadas pela Europa, no Brasil e em Macau. Recebeu vários convites de Mestre de Orquestra (apresentando as suas composições) nos EUA e na Europa, tendo aceite os de: Itália, Portugal, França, Suécia, Dinamarca, Noruega, Bélgica, Holanda, Alemanha, Eslovénia, Áustria, Canadá, Escócia, Austrália, Groenlândia, Islândia e dos EUA. A lista de comissões também é grande. Elas são provenientes da Norrbotten Big Band e da Danish Radio Orchestra para fazer arranjos e dar concertos com Toots Thielemans, da Metropole Orchestra, Stuttgart Jazz Orchestra, Orchestre National de Jazz (?Recapitulation?), Carnegie Hall Jazz Orchestra (?El Viento?), Monterey Jazz Festival (?Scenes from Childhood?), University of Miami Concert Jazz Band (?Three Romances?), e Jazz at Lincoln Center (?Bulería, Soleá y Rumba?).
Maria Schneider recebeu o prémio Doris Duke para financiar a composição de uma obra de dança com a famosa companhia Pilobolus, que foi realizada com a sua própria orquestra no American Dance Festival, no Kennedy Center for the Perfoming Arts. Fez os arranjos do concerto da música de Ivan Lins, interpretado por Ivan Lins, Toots Thielemans e a Danish Rádio Orchestra durante uma grande digressão na Europa em 2003. Na primavera de 2004, deu uma série de quatro concertos na Hunter College, a universidade que posteriormente financiou as suas duas comissões mais recentes, ?Concert in the Garden? e ?Sky Blue. ?Concert in the Garden? é o título do seu CD mais recente.
Em 2005, Maria Schneider venceu o Grammy na categoria Best Large Jazz Ensemble para a gravação de ?Concert in the Garden? e também foi nomeada duas vezes na categoria Best Instrumental Composition. O seu Grammy representa a primeira vez que uma actuação foi premiada sem estar ainda à venda nas lojas. Em 1995, o seu primeiro disco ?Evanescence? foi nomeado para dois Grammys, um na categoria de Best Large Jazz Ensemble Performance e o outro por Best Instrumental Composition, cuja peça tem o nome do disco. As duas gravações posteriores, ?Coming About ? e ?Allegresse?, também receberam nomeações para os Grammy. Nos Jazz Journalist Awards, Maria Schneider já recebeu prémios na categoria de Best Composer (2 vezes), Best Arranger (2 vezes) e Best Big Band (1 vez). O seu nome figura sempre nas sondagens dos preferidos dos leitores e críticos das revistas Downbeat e JazzTimes e o seu terceiro álbum ?Allegresse? foi seleccionado por ambas as revistas Time e Billboard nas suas listas dos ?Top 10 de 2000?, que abrange todo o tipo de música.
É já no próximo dia 7 que Maria Schneider (compositora, arranjadora e maestrina, com raízes profundas no universo sonoro de Duke Ellington e Gil Evans) apresenta no grande auditório do CCB o seu projecto de homenagem a Mozart e tudo isto sem tocar uma única nota musical deste génio.
Vencedora do Grammy Best Large Jazz Ensemble por Concert In The Garden, Jazz Album of the Year, Jazz Journalist Awards de Best Composer, Best Arranger e Best Big Band, Maria Schneider teve ainda o seu terceiro álbum, Allegresse, seleccionado pelas revistas TIME e BILLBOARD como um dos 10 melhores discos do ano 2000, o que não é de somenos importância se considerarmos que este top 10 abrange todos os géneros de música e não apenas o jazz...
Mais curioso ainda é que o premiado disco Concert in the Garden nem sequer se encontra à venda no mercado... o que evidencia que os novos caminhos do jazz podem passar com sucesso pela edição independente, isto à medida que as grandes editoras vão perdendo interesse pelo jazz e as pequenas se debatem com a falta de orçamento para projectos complexos como os que envolvem orquestras (e não só...).
Com efeito, a edição deste disco seguiu um modelo diferente do normal: Maria Schneider contou com donativos de fans, obtidos através da ArtistShare, uma organização que promove ainda a distribuição através da internet, minimizando o recurso aos intermediários. Outro jazzmen ligado a esta organização é o guitarrista Jim Hall, através da qual lançou Magic Meeting.
Informação da produção - Décima Colina
Biografia
Maria Schneider, vencedora do prémio Grammy (como compositora e para arranjos), nasceu em Windom (Minnesota, USA) e chegou a Nova Iorque em 1985 depois dos estudos na University of Minnesota, na University of Miami e na prestigiosa Eastman School of Music. Foi imediatamente à procura de Bob Brookmeyer para estudar composição.
Nessa altura era assistente de Gil Evans, colaborando muito com este, nomeadamente no filme ?A Cor do Dinheiro? e na música da tournée Gil Evans/Sting realizada em 1987. Nos últimos anos, tem sido procurada inúmeras vezes para dirigir a orquestra nos concertos da música de Evans, nos quais já apareceram grandes artistas como Jon Faddis, Wallace Roney, Miles Evans, Ingrid Jensen e David Sanborn.
O grupo Maria Schneider Jazz Orchestra foi criado em 1993 e actuou no clube Visiones em Greenwich Village todas as segundas-feiras durante cinco anos. Consequentemente, a sua orquestra já foi convidada para tocar em muitos festivais de jazz e em salas de espectáculos espalhadas pela Europa, no Brasil e em Macau. Recebeu vários convites de Mestre de Orquestra (apresentando as suas composições) nos EUA e na Europa, tendo aceite os de: Itália, Portugal, França, Suécia, Dinamarca, Noruega, Bélgica, Holanda, Alemanha, Eslovénia, Áustria, Canadá, Escócia, Austrália, Groenlândia, Islândia e dos EUA. A lista de comissões também é grande. Elas são provenientes da Norrbotten Big Band e da Danish Radio Orchestra para fazer arranjos e dar concertos com Toots Thielemans, da Metropole Orchestra, Stuttgart Jazz Orchestra, Orchestre National de Jazz (?Recapitulation?), Carnegie Hall Jazz Orchestra (?El Viento?), Monterey Jazz Festival (?Scenes from Childhood?), University of Miami Concert Jazz Band (?Three Romances?), e Jazz at Lincoln Center (?Bulería, Soleá y Rumba?).
Maria Schneider recebeu o prémio Doris Duke para financiar a composição de uma obra de dança com a famosa companhia Pilobolus, que foi realizada com a sua própria orquestra no American Dance Festival, no Kennedy Center for the Perfoming Arts. Fez os arranjos do concerto da música de Ivan Lins, interpretado por Ivan Lins, Toots Thielemans e a Danish Rádio Orchestra durante uma grande digressão na Europa em 2003. Na primavera de 2004, deu uma série de quatro concertos na Hunter College, a universidade que posteriormente financiou as suas duas comissões mais recentes, ?Concert in the Garden? e ?Sky Blue. ?Concert in the Garden? é o título do seu CD mais recente.
Em 2005, Maria Schneider venceu o Grammy na categoria Best Large Jazz Ensemble para a gravação de ?Concert in the Garden? e também foi nomeada duas vezes na categoria Best Instrumental Composition. O seu Grammy representa a primeira vez que uma actuação foi premiada sem estar ainda à venda nas lojas. Em 1995, o seu primeiro disco ?Evanescence? foi nomeado para dois Grammys, um na categoria de Best Large Jazz Ensemble Performance e o outro por Best Instrumental Composition, cuja peça tem o nome do disco. As duas gravações posteriores, ?Coming About ? e ?Allegresse?, também receberam nomeações para os Grammy. Nos Jazz Journalist Awards, Maria Schneider já recebeu prémios na categoria de Best Composer (2 vezes), Best Arranger (2 vezes) e Best Big Band (1 vez). O seu nome figura sempre nas sondagens dos preferidos dos leitores e críticos das revistas Downbeat e JazzTimes e o seu terceiro álbum ?Allegresse? foi seleccionado por ambas as revistas Time e Billboard nas suas listas dos ?Top 10 de 2000?, que abrange todo o tipo de música.
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