20 de setembro de 2006

Madeleine Peyroux vem ao CCB

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Depois de todos os grandes concertos de jazz previstos para Novembro é agora vez de se tornar pública a actuação de Madeleine Peyroux no Centro Cultural de Belém, agendada e confirmada para o dia 18, às 21h00.

JNPDI! dará aqui em breve mais informação.

Quanto a Novembro, que desde baptizamos mês do Jazz em 2006, façam as contas ao que aí vem e digam lá se até nem parece mentira:

Wayne Shorter (9)
Jamie Cullum (9)
Keith Jarrett (12)
Patricia Barber (12)
Richard Galliano (17)
Madeleine Peyroux (18)
Andrew Hill (26)

É um autêntico festival de jazz e esta é porventura a melhor homenagem ao Cascais Jazz, que completa este ano 35 Invernos, evento que também se realizava em Novembro e foi o primeiro a reunir em Portugal verdadeiros elencos de luxo.

E tal é a "fartura" que até dá direito à sobreposição de datas...

5 Comments:

At quinta set. 21, 10:31:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

Penso que há um erro em relação ao Andrew Hill: é dia 26 Nov na Culturgest às 21:30h e não 23.

Quanto à Peyroux nada a fazer: os promotores gostam é de cantores e cantoras e o resto não interessa. Quantos amadores de Jazz em Portugal não gostavam de ver grupos que são a sensação em Nova Iorque ? É assim tão caro trazê-los ? Acho que não.

 
At quinta set. 21, 11:03:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

Aceitam-se sugestões de nomes
Mas a M.Peyroux é um grande nome e uma grande cantora, mas, nada como escutá-la so vivo para tirar as dúvidas...

 
At quinta set. 21, 11:03:00 da manhã 2006, Blogger JMS said...

Obrigado pela correcção da data. Já foi rectificada.

Quanto ao que escreve, e com razão sobre os grupos que deviam vir e não vêm a Portugal, a questão é saber se há público para eles e se não são muitas vezes projectos ainda desconhecidos e de vanguarda, feitos para meia dúzia de pessoas.

Não que projectos desses não devam vir na mesma, mas para isso servem instituições como a Gulbenkian ou outras que funcionam com fundos públicos e que têm por missão divulgar a qualidade.

O que me tem sido referido por produtoras de espectáculos, como por exemplo a que traz a Peuroux, é que vivem desta actividade e não se podem dar ao luxo de perder dinheiro porque não são subsidiadas, pelo que é natural que apostem sempre num binónio qualidade/público, umas vezes a pender mais para a qualidade, outras mais para o que o público aprecia, ainda que com menor qualidade.

 
At quinta set. 21, 01:05:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Bem, essa resposta da produtora leva-me a crer que o futuro do jazz ao vivo em Portugal (fora músicos portugueses) está em perigo e continuaremos a ser o deserto que sempre fomos. Mas essa resposta até tem algum conteúdo de verdade: se calhar não existe mercado em Portugal para concertos ao vivo nem para CD ou jazz gravado em geral. Alguém mediu o mercado de jazz ? Alguém sabe o pefil de quem compra discos de jazz ? E compram regularmente ? Quantos por mês ? Utilizam que meio (loja, internet, catálogo, etc) ? Enquanto não houver respostas a estas questões não se pode trabalhar o mercado de jazz em Portugal. Ninguém fez isto ? Se não fez, então mais vale desistir...

 
At quinta set. 21, 02:17:00 da tarde 2006, Blogger JMS said...

Já há alguns estudos, pelo menos de quem vai a concertos de jazz ao vivo.

São parcelares, mas úteis.

Quando tivermos oportunidade aqui daremos nota deles.

 

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