«Gostaria que existisse, neste país, um museu,
um espaço (já que há espaços para tanta porcaria)
para uma certa memória do jazz em Portugal».
Luís Villas-Boas
In Jornal de Letras, 21/08/1990, pp. 5-7
«Gostaria que existisse, neste país, um museu,
posted by JMS @ 19:12 7 comments
7 Comments:
Esse desejo será concretizado. Falta pouco. Centro Estudos Jazz da Universidade de Aveiro
Ia escrever que se fosse preciso começar um baixo-assinado para o efeito, eu podia recolher as assinaturas no Porto, mas reparei na óptima notícia que o comentário anterior ao meu contém e vislumbro uma luz bem ao fundo do túnel. Mínima, mas mesmo assim uma luz...
Resta-me acrescentar que possuo horas de Jazz ao vivo de Músicos Portugueses (da geração do Rão e talvez das duas seguintes), em festivais, clubes, bares, jam-sessions, programas de tv, por todo o país, em VHS, o que espero que seja uma boa contribuição para o espólio de tal Centro. Se o desejarem, é claro...
Rui Azul
Sim, ainda é uma luz ao fundo do tunel. Mas pelo menos sabemos que a luz é real. O Centro Estudos Jazz é um projecto de José Duarte com a Universidade de Aveiro, e consiste essencialmente em criar uma pagina web com acesso livre a todo o espólio de José Duarte (Cds, Livros, Cartazes, Notas pessoais, etc). O projecto já tem as bases... restam limar alguns pormenores. No entanto, e porque lembrem-se que somos portugueses, não há uma data exacta para a finalização do projecto. Amigo Rui Azul, eu não pertenço á direcção do projecto. Sou apenas um aluno da UA que esta envolvido no desenvolvimento do Centro, como tal não lhe posso dar uma resposta se podemos utilizar o seu material ou não. Mas se fosse por mim, não recusaría tal oferta. Obrigado. José Pedro
Ainda mais vinda de um Musico Jazz português... Seria bem prestigiante.
De qualquer maneira falarei no assunto aos Responsáveis do projecto.
Caros Amigos,
Fico muito contente pelo vosso diálogo e com o projecto em causa, que me parece muito interessante.
Não é ainda o projecto com que venho sonhando mas é um bom ponto de partida e de qq forma é importante que o jazz não seja um exclusivo de Lisboa e possa ter antenas em vários distritos.
Se este tipo de diálogos e intercâmbio tivesse começado décadas atrás, ou pelo menos, frutificasse e se desenvolvesse numa base, já não digo diária, mas semanal, ou pelo menos com regularidade, entre todas as entidades relacionadas com o Jazz e afins, como melómanos, músicos, divulgadores, jornalistas, radialistas, promotores e organizadores de eventos, comissários e vereadores culturais, etc..., é bem possível que Portugal pudesse aos poucos sair do pântano em que se perdeu, devido ao nevoeiro atávico e obscurantista do salazarismo e vir para a luz, porque D. Sebastião é que nunca regressará dele para fundar o 5º império e nos salvar da cauda da europa civilizada... Temos que ser nós todos a acabar com a falta de auto-estima endémica que nos tolhe o passo. Como dizia o JFK, não perguntemos o que é que o País (e seus dirigentes) pode fazer por nós, mas sim o que é que nós todos podemos fazer para recuperarmos o atraso.
Obrigado a ambos.
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