A propósito de uma notícia...
... aqui fica uma interrogação:
Será este o sistema de segurança social que queremos para Portugal?
Leia-se a notícia:
"Jazz drummer and longtime Washington, D.C. resident Mike Smith died Jan. 2, although the benefit concert planned to pay his medical bills will go on as planned tonight".
11 Comments:
Por isso os Jazzmen americanos sempre adoraram vir para a europa (a civilizada, I mean...), tocar, viver e... morrer. Pelo menos os amigos não têm que angariar fundos para pagar os serviços médicos, post-mortem. Por cá, aconteceu o mesmo à viúva do Zeca Afonso...
Rui Azul
Pois... nem mais! E foram muitos os que vieram: Sidney Bechet, Bill Coleman, Don Byas, Herb Geller, Bob Brookmeyer, Red Mitchell, Dexter Gordon, etc. etc.
It's so very, very true, my friend...
Podemos constatar essa situação, recriada em 'Round Midnight de Tavernier, naquela pensão cuja dona ficava com o cachet do Dex senão ele gastava tudo em vinho...
Quando vivi na Holanda, de 79 a 83, vi e ouvi vários, e cheguei mesmo a tocar e travar amizade c o George Adams (sax tenor), pois ele tocou no B14 JazzClub, onde eu tocava na banda da casa (e era o cozinheiro). Um dia conto o resto das vivências nos países baixos, entre Jazzmen conhecidos, se tiverem pachorra para me ouvirem...
Um abraço. Rui Azul
It's so very, very true, my friend...
Podemos constatar essa situação, recriada em 'Round Midnight de Tavernier, naquela pensão cuja dona ficava com o cachet do Dex senão ele gastava tudo em vinho...
Quando vivi na Holanda, de 79 a 83, vi e ouvi vários, e cheguei mesmo a tocar e travar amizade c o George Adams (sax tenor), pois ele tocou no B14 JazzClub, onde eu tocava na banda da casa (e era o cozinheiro). Um dia conto o resto das vivências nos países baixos, entre Jazzmen conhecidos, se tiverem pachorra para me ouvirem...
Um abraço. Rui Azul
Caro Rui Azul: Vá contando a pouco e pouco as suas histórias de vivências. Por mim serão muito bem aceites.E com jazz ainda melhor! São testemunhos de vida e decerto bem interessantes. Quanto ao filme Round Midnight vi-o mais do que uma vez e Dexter Gordon tem uma interpretação brilhante. Na verdade muitos músicos de jazz cavaram a sua sepultura. O génio às vezes não ajuda muito, pelo contrário. Uma boa noite.
Caro Rui Azul,
Somos todos olhos para as suas vivências.
Disponha.
Round Midnight é incontornável na filmografia com e sobre jazz.
Bons dias, joão.
Bons comentários, estes.
Aproveito para informar que estão à venda no Carrefour de Oeiras, em saldo,alguns CD's que poderão interessar a leitores do JNPDI: vi "A love Supreme" de John Coltrane a 3 euros! e uma gravação digital da Orquestra de Glenn Miller (dos anos oitenta, já com outro maestro)ao mesmo preço, que comprei: está é tudo a monte.
Um abraço
Caro Mateus,
Trata-se sem dúvida de uma informação importante e que complemento com a seguinte: a FNAC do Colombo tem vários CD a 3,99 euros na secção de jazz, (séries económincas): Wycliffe Gordon, Marian McPartland, Johnny Griffin, Hnery Texier, Richard Davis, Curtis Lundy, etc. etc
Um abraço
Comentários políticos estragam sempre os blogs, especialmente este que até nem é mau de todo...
A Segurança Social cabe também a cada um de nós. Não podemos sistematicamente pensar no Estado para tudo. É claro que os anos de desconto devem ser respeitados, mas também há muito tempo que sabemos que o sistema já não consegue responder. Por isso, as pessoas já deviam ter agido. Chama-se a isso ser "proactivo". Os portugueses não sabem ser assim. Só sabem estender a mão...
Às vezes interrogo-me o que pensarão muitas pessoas quando ouvem falar em "direitos e deveres de cidadania".
Devem pensar que não é nada com elas e, se for, "eles" que resolvam.
Para quase tudo há uma palavra mágica: esquema.
Se adicionarmos a esta palavra a inveja e a mesquinhez de que nos fala José Gil, chegaremos mais facilmente à explicação sobre a contestação a qualquer alteração, legal ou outra: este "esquema" deu-nos tanto trabalho a arranjar e agora vão mudar tudo! e o trabalho que dá a arranjar outro esquema ?
Em Portugal há esquemas e esquemazinhos para tudo. Nem sei se alguém já se lembrou de fazer tese de doutoramento sobre O Esquema.
Cara Maria e Blogmaster: As minhas desculpas por só agora ter notado a vossa simpática resposta e interesse nas peripécias de um saxofonista português nos países baixos, numa altura em que ainda não pertencíamos ao "clube CEE", o que complicou a minha permanência de mais de 3 anos, quando tinha ido de inter-rail c/ visto para apenas 3 meses! Entretanto fui cozinheiro, pintor/decorador de interiores, carreguei baldes de carvão no porto de Roterdão, toquei na banda da casa do clube B14 Jazz (R'dam) e publiquei cartoon e bd numa revista holandesa. Coisas boas, outras tenebrosas, enfim... Prometo descrever os detalhes proximamente em http://registosautonomos.blogspot.com , se me quiserem visitar em meados de Fevereiro, penso por essa altura já ter os "relatos de viagem" aí inseridos. Obrigado pelo vosso interesse e genuína simpatia. Abraço do Rui Azul
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