14 de janeiro de 2006

A propósito de uma notícia...

... aqui fica uma interrogação:

Será este o sistema de segurança social que queremos para Portugal?

Leia-se a notícia:

"Jazz drummer and longtime Washington, D.C. resident Mike Smith died Jan. 2, although the benefit concert planned to pay his medical bills will go on as planned tonight".

11 Comments:

At domingo jan. 15, 01:02:00 da tarde 2006, Blogger Rui Azul said...

Por isso os Jazzmen americanos sempre adoraram vir para a europa (a civilizada, I mean...), tocar, viver e... morrer. Pelo menos os amigos não têm que angariar fundos para pagar os serviços médicos, post-mortem. Por cá, aconteceu o mesmo à viúva do Zeca Afonso...
Rui Azul

 
At domingo jan. 15, 01:54:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Pois... nem mais! E foram muitos os que vieram: Sidney Bechet, Bill Coleman, Don Byas, Herb Geller, Bob Brookmeyer, Red Mitchell, Dexter Gordon, etc. etc.

 
At domingo jan. 15, 02:06:00 da tarde 2006, Blogger Rui Azul said...

It's so very, very true, my friend...
Podemos constatar essa situação, recriada em 'Round Midnight de Tavernier, naquela pensão cuja dona ficava com o cachet do Dex senão ele gastava tudo em vinho...
Quando vivi na Holanda, de 79 a 83, vi e ouvi vários, e cheguei mesmo a tocar e travar amizade c o George Adams (sax tenor), pois ele tocou no B14 JazzClub, onde eu tocava na banda da casa (e era o cozinheiro). Um dia conto o resto das vivências nos países baixos, entre Jazzmen conhecidos, se tiverem pachorra para me ouvirem...
Um abraço. Rui Azul

 
At domingo jan. 15, 02:06:00 da tarde 2006, Blogger Rui Azul said...

It's so very, very true, my friend...
Podemos constatar essa situação, recriada em 'Round Midnight de Tavernier, naquela pensão cuja dona ficava com o cachet do Dex senão ele gastava tudo em vinho...
Quando vivi na Holanda, de 79 a 83, vi e ouvi vários, e cheguei mesmo a tocar e travar amizade c o George Adams (sax tenor), pois ele tocou no B14 JazzClub, onde eu tocava na banda da casa (e era o cozinheiro). Um dia conto o resto das vivências nos países baixos, entre Jazzmen conhecidos, se tiverem pachorra para me ouvirem...
Um abraço. Rui Azul

 
At domingo jan. 15, 07:38:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Caro Rui Azul: Vá contando a pouco e pouco as suas histórias de vivências. Por mim serão muito bem aceites.E com jazz ainda melhor! São testemunhos de vida e decerto bem interessantes. Quanto ao filme Round Midnight vi-o mais do que uma vez e Dexter Gordon tem uma interpretação brilhante. Na verdade muitos músicos de jazz cavaram a sua sepultura. O génio às vezes não ajuda muito, pelo contrário. Uma boa noite.

 
At domingo jan. 15, 09:57:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Caro Rui Azul,

Somos todos olhos para as suas vivências.

Disponha.

Round Midnight é incontornável na filmografia com e sobre jazz.

 
At segunda jan. 16, 10:13:00 da manhã 2006, Anonymous Anónimo said...

Bons dias, joão.
Bons comentários, estes.
Aproveito para informar que estão à venda no Carrefour de Oeiras, em saldo,alguns CD's que poderão interessar a leitores do JNPDI: vi "A love Supreme" de John Coltrane a 3 euros! e uma gravação digital da Orquestra de Glenn Miller (dos anos oitenta, já com outro maestro)ao mesmo preço, que comprei: está é tudo a monte.
Um abraço

 
At segunda jan. 16, 01:13:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Caro Mateus,

Trata-se sem dúvida de uma informação importante e que complemento com a seguinte: a FNAC do Colombo tem vários CD a 3,99 euros na secção de jazz, (séries económincas): Wycliffe Gordon, Marian McPartland, Johnny Griffin, Hnery Texier, Richard Davis, Curtis Lundy, etc. etc

Um abraço

 
At segunda jan. 16, 01:55:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Comentários políticos estragam sempre os blogs, especialmente este que até nem é mau de todo...

A Segurança Social cabe também a cada um de nós. Não podemos sistematicamente pensar no Estado para tudo. É claro que os anos de desconto devem ser respeitados, mas também há muito tempo que sabemos que o sistema já não consegue responder. Por isso, as pessoas já deviam ter agido. Chama-se a isso ser "proactivo". Os portugueses não sabem ser assim. Só sabem estender a mão...

 
At segunda jan. 16, 02:44:00 da tarde 2006, Anonymous Anónimo said...

Às vezes interrogo-me o que pensarão muitas pessoas quando ouvem falar em "direitos e deveres de cidadania".
Devem pensar que não é nada com elas e, se for, "eles" que resolvam.
Para quase tudo há uma palavra mágica: esquema.

Se adicionarmos a esta palavra a inveja e a mesquinhez de que nos fala José Gil, chegaremos mais facilmente à explicação sobre a contestação a qualquer alteração, legal ou outra: este "esquema" deu-nos tanto trabalho a arranjar e agora vão mudar tudo! e o trabalho que dá a arranjar outro esquema ?

Em Portugal há esquemas e esquemazinhos para tudo. Nem sei se alguém já se lembrou de fazer tese de doutoramento sobre O Esquema.

 
At terça jan. 31, 11:02:00 da tarde 2006, Blogger Rui Azul said...

Cara Maria e Blogmaster: As minhas desculpas por só agora ter notado a vossa simpática resposta e interesse nas peripécias de um saxofonista português nos países baixos, numa altura em que ainda não pertencíamos ao "clube CEE", o que complicou a minha permanência de mais de 3 anos, quando tinha ido de inter-rail c/ visto para apenas 3 meses! Entretanto fui cozinheiro, pintor/decorador de interiores, carreguei baldes de carvão no porto de Roterdão, toquei na banda da casa do clube B14 Jazz (R'dam) e publiquei cartoon e bd numa revista holandesa. Coisas boas, outras tenebrosas, enfim... Prometo descrever os detalhes proximamente em http://registosautonomos.blogspot.com , se me quiserem visitar em meados de Fevereiro, penso por essa altura já ter os "relatos de viagem" aí inseridos. Obrigado pelo vosso interesse e genuína simpatia. Abraço do Rui Azul

 

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