Same Old Song (SOS)
A face do pior do neoliberalismo e do autismo está de volta!
O homem dos tabus...
O homem que estava ao leme do país quando os fundos abundantes da União Europeia podiam efectivamente ter servido para financiar a qualificação dos portugueses...
O homem do culto do "eu ou o caos"...
O homem que geria Portugal quando se descobriu que se todos os fundos da UE para a pecuária tivessem sido utilizados para o seu fim declarado as vacas que se destinavam a financiar não cabiam em Portugal...
O homem da "geração rasca", que afinal era bem melhor do que aqueles que a criticavam...
O homem que não se indignou com os escândalos de Leonor Beleza (e o irmão Zézé, que esteve fugido à justiça na Ásia) no Ministério da Saúde (vide hemofílicos, costa Freire, etc), mas se mostra agora "preocupado" com o caso Felgueiras...
JNPDI! não consegue, por mais que queira (e temos resistido!), ficar indiferentes a esta face da arrogância, do culto da austeridade cultural e democrática, e da tecnocracia.
É o rosto de tudo o que não queremos que regresse a Portugal.
Pois é, é que nós gostamos muito de música mas não vamos em cantigas!
7 Comments:
Confesso que me surpreendeu imenso este post, pois não esperava tal no JNPDI.
No entanto, grande parte das afirmações estão certas.
Se ele for eleito deixa de haver uma personalidade com senso cultural em Belém.
De facto, tentamos não politizar o JNPDI!, mas também não podemos viver isolados do que se passa à nossa volta e de vez em quando é preciso tomar uma posição.
O bom dos blogs é exactamente poder expressar uma opinião, dar um contributo. Desde, claro, que ele seja honesto e legítimo.
jf:
personalidade com senso cultural em Belém, lembra-me qualquer coisa (será duns derrapadíssimos, perdão, queria dizer rigorosíssimos, custos dum centro de nome vagamente parecido?).
Como não sei escrever bem, copio o estilo duma composição recente de Vasco Pulido Valente:
Não gosto de aranhas. Causam-me repulsa. Também não gosto de as ver na televisão.
cavacos são crustáceos que parecem aranhas.
Eu gosto muito do meu país.
Antes quero ver aranhas.
Cara Odete,
Eu percebo o alcance da sua afirmação, e penso inclusivé que o CCB foi feito à boa maneira portuguesa! Com muitos derrapanços e escorregadelas orçamentais.
No entanto, do outro lado da balança está um estrutura com salas de espectáculos onde já passaram imensas bandas, peças de teatro, etc. de boa memória.
Mantendo o assunto estritamente na parte cultural, lembro-me de dois responsáveis da cultura: um cimentou um monumento em Sagres, o outro não permitiu que Saramago concorresse a um prémio, por o livro o Evangelho Segundo Jesus Cristo ir contra o "património religioso dos portugueses". Enfim foi assim o país de 1985 a 1995!
A surpresa que tive ao ler o seu post foi muito agradável, como deve ter depreendido pelo conteúdo do meu comentário. É óbvio que nunca podemos viver isolados do que se passa à nossa volta. E saúdo a tomada de posição.
Claro que sim.
De qualquer forma era importante explicita o porquê da componente política num blog de jazz.
Mande sempre!
Bem, arrogante a sério é o Sr. Mário Soares que diz que se algo semelhante ao que se passa em França acontecesse num dos seus mandatos como Presidente (Deus nos livre !) conseguiria evitar a situação !!!!
Fiquem sabendo que é graças ao Cavaco que voçês podem ir hoje até ao Algarve passear as vaidades...
Que medo que voçês têm de quem fez alguma coisa por este país...
Mas lixam-se, porque ele vai ganhar logo na primeira volta !!!
Acho uma vergonha comentários políticos num blog de Jazz, mas não fui eu que comecei...
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