17 de junho de 2005

E Lisboa?

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Oslo, cidade que ao contrário das suas congéneres escandinavas, pouca tradição tem no jazz, apresenta este ano, de 15 a 21 de Agosto, um festival com 75 concertos. Sim, 75, dos quais 15 têm lugar ao ar livre e são totalmente gratuitos.

Entre os músicos e grupos participantes contam-se Peter Brotzmann Chicago Tentet, Count Basie Orchestra, Power House Music com Ken Vandermark, Lasse Marhaug, Nate McBride, Ingebrigt Haker Flaten e Paal Nilssen-Love; Charlie Parker Legacy Band (que actua também no Estoril Jazz) e Dick Hyman.

Para mais informação visitar o site oficial.

E Lisboa, perguntamos nós?

Bem, Lisboa é das poucas cidades europeias que não tem qualquer festival de jazz anual.

Aliás, corrijo, é das poucas cidades portuguesas a não ter qualquer festival de jazz... arriscar-me-ia mesmo a dizer.

O último festival organizado pela cidade teve lugar nos anos 90.

Lá vai Lisboa...
Lá vai, sem swing...

7 Comments:

At sexta jun. 17, 09:35:00 da manhã 2005, Anonymous Anónimo said...

E o festival de Jazz em Agosto, não conta?!?

 
At sexta jun. 17, 09:53:00 da manhã 2005, Blogger JMS said...

Não.

É um festival esteticamente muito fechado e que dificilmente se pode apelidar de jazz, embora não ponha em causa a sua importância, ele que trouxe até nós em primeira mão nomes como Garbarek, por exemplo.

 
At sexta jun. 17, 10:00:00 da manhã 2005, Anonymous Anónimo said...

Não concordo. Esteticamente, o Jazz em Agosto não poderia ser mais aberto.

O seu conceito de jazz é que é muito fechado, isso sim.

 
At sexta jun. 17, 10:03:00 da manhã 2005, Anonymous Anónimo said...

Discordo.

O meu conceito de jazz é alargado, mas não inclui música que de jazz pouco ou nada tenha. É que o jazz tem características que fazem dele jazz e não outra qualquer música.

A essa outra música, de que eu também gosto muito, chamo-lhe world ou étnica.

 
At sexta jun. 17, 10:06:00 da manhã 2005, Anonymous Anónimo said...

Já agora aproveito para dizer que o propósito deste post não é hostilizar o Jazz em Agosto, que respeito, mas sim mostrar que não existe em Lisboa um festival de jazz com o seu nome, como existe noutras cidades europeias. Este é que é o ponto principal.

Algo do género - Festival de Jazz de Lisboa - e com um cartaz diversificado e suficientemente apelativo para locais e estangeiros.

 
At sexta jun. 17, 02:01:00 da tarde 2005, Anonymous Anónimo said...

Até poderíamos discutir horas a fio se o que passa no Jazz em Agosto é de facto jazz ou outra coisa qualquer.
No entanto, e a título de curiosidade, gostaria de lhe fazer notar que nesse festival que citou vão passar nomes que por acaso estiveram em Lisboa à conta do tal festival que "pouco ou nada tem de jazz". A saber: Peter Brotzman, Ken Vandermark, Ingebrigt Haker Flaten e Paal Nilssen-Love.

 
At terça jun. 21, 10:36:00 da tarde 2005, Blogger Sacha said...

Tenho uma posição intermédia.

Primeiro é importante lembrar que o jazz em agosto só optou por um programa mais vanguardista e experimentalista a cerca de 3 ou 4 anos. Antes disso por lá passaram : Dave Holland, Roy Hargrove, Elvin Jones, Bobby Hutcherson, etc, etc,.

E, mesmo depois da tal alteração de estilo de programa, em que de facto tenho algumas reticências em chamar de jazz a algumas das propostas, ainda assim vieram musicos como Wadada Leo Smith, Jack DeJohnette, além dos outrs já referidos pelo horácio.

 

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