Joe Henderson, o génio do tenor
[Fonte: www.downbeat.com]
Joe Henderson, saxofonista-tenor de excepção, faria hoje anos se fosse vivo.
Henderson nasceu em 1937 e faleceu em 2001, tendo actuado em Portugal num concerto inesquecível no Estoril Jazz/Jazz Num Dia de Verão, em 1993, com Dave Holland e Al Foster.
Eugene Holley descreve-o da seguinte forma no site da revista Downbeat:
Tenor saxophonist Joe Henderson created a unique, pointillistic style that set him apart from the dominant influences of John Coltrane and Sonny Rollins in the '60s and, by the '90s, he became a towering presence in his own right. A sensitive and probing improviser, Henderson's artistry helped define today's modern jazz era.
Joe Henderson iniciou a sua carreira com Jack McDuff e Kenny Dorham e com apenas 26 anos de idade gravou o primeiro registo para a prestigiada Blue Note, a que deu o nome de Page One.
A partir daí seguiram-se muitas e importantes páginas "escritas" na história do jazz, ao lado de Horace Silver, Freddie Hubbard, Herbie Hancock, Andrew Hill, Miles Davis ou nos Blood, Sweat and Tears.
A partir de 1970, Henderson passou a liderar os seus próprios grupos, dos quais deixou registos notáveis, como Mirror, Mirror; The State of The Tenor; Lush Life; (musings for Miles).
De todos estes merecem especial destaque The State of The Tenor
... e So Near So Far (musings for Miles).
Sobre o primeiro, The State of The Tenor, gravado ao vivo no clube Village Vanguard, em Nova Iorque, no ano de 1985, com Henderson suportado por Ron Carter e Al Foster, afirma Wynton Marsalis, citado por Stanley Crouch nas liner notes deste registo:
"Joe Henderson and Ron and Al are giving musicians notice and all concerned listeners, notice too. They are letting you know how great this music is and how much is behind it. Nobody plays like Joe, how he uses harmony and how free he is to play anything that comes into his head if it makes musical sense. When you listen to this band you definitely know how great jazz is. Joe is not jiving. He is giving notice".
É para ouvir... especialmente "Beatrice".
1 Comments:
Boas escolhas. Um som inesquecível.
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