Trem fora dos carris...
Este é daqueles posts que não nos dá qualquer prazer escrever, mas que, por razões de cidadania, não podemos mesmo deixar de publicar.
E o que está mal?
Bem, o que está mal (mesmo muito mal) é a intervenção que, alegadamente e presumivelmente, a Trem Azul terá realizado num edifício Pombalino no sentido de facilitar a identificação da sua nova loja na Rua do Alecrim.
Passamos a explicar...
Este edifício tinha/tem uma cor única, o amarelo, ainda que a pintura acuse o passar do tempo e já necessite/necessitasse de manutenção.
Ora, esta loja terá, alegadamente, pintado de branco a fachada exterior correspondente ao piso que ocupa neste edifício, desvirtuando a estética do conjunto arquitectónico. Dizemos alegadamente porque poderá ter sido o senhorio a fazê-lo, embora tal se nos afigure muito pouco provável, dada a natureza pouco interventiva dos senhorios em Portugal no que toca a obras...
Para além disso, a Trem Azul colocou nesta faixa branca uma sinalética (vulgo letreiro) que em nada valoriza o edifício ou a própria empresa/loja, antes pelo contrário. Cremos, ou queremos crer, que se trata de algo passageiro, o que, a não acontecer, confunde esta interessante e cuidada loja com uma vulgar loja dos 300, o que não nos parece o mais adequado nem para este espaço nem para um espaço de venda de discos de jazz.
A rever, portanto, até porque a Trem Azul já nos habituou a profissionalismo e qualidade!
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