Amanhã é dia G!
G de Garrett, Kenny Garrett. No Estoril Jazz às 21h30.
Dispensa apresentações este saxofonista-alto que se tornou conhecido pela sua participação nos últimos grupos de Miles Davis e com quem se deslocou, aliás, a Portugal por duas vezes. Davis, o mago do trompete, a ele se referiu na sua autobiografia como «um dos poucos jovens músicos que está a desenvolver um estilo próprio». Estávamos então em 1989.
Volvidos 15 anos, Kenny Garrett acumula várias nomeações para os Grammy, destronou Phill Woods na qualidade de melhor saxofonista alto no ranking da prestigiada revista Downbeat e é considerado um dos mais consistentes, inspirados e versáteis saxofonistas do Jazz do Século XXI. Esta versatilidade e inteligência musical ficam bem expressas nos variados projectos em que Garrett tem participado ao longo dos anos, desde a colaboração com a Orquestra Sinfónica de New Jersey, à parceria com GURU, lenda do hip-hop, passando pelo swing, com Art Blakey, e pelo rock?n?roll, com Sting e Peter Gabriel.
A carreira de Garret iniciou-se na capital não do jazz mas do automóvel, em Detroit, com o trompetista Marcus Belgrave e com a the Mercer Ellington Orchestra. Em 1980, o saxofonista mudou-se para Nova Iorque e passou a integrar o grupo Out of the Blue, formação criada para integrar alguns dos mais promissores talentos da editora Blue Note e que integrava Michael Philip Mossman, Kenny Garrett, Ralph Bowen, Harry Pickens, Robert Hurst e Ralph Peterson.
Discograficamente, Garrett estreou-se como líder em 1984, com Introducing Kenny Garrett, produzindo posteriormente alguns trabalhos notáveis, nomeadamente Standard of Triology (1995) e Pursuance: The Music of John Coltrane (1996). O seu mais recente trabalho é Standard of Language, editado em 2003.
Este Pursuance: The Music of John Coltrane (1996) encontram à venda na tenda da FNAC no Estoril Jazz, por uns meros 10,00 euros.
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