Dose Dupla regressa hoje ao CCB
De hoje até ao final de Março, todas as quintas-feiras voltam a ser de jazz no Centro Cultural de Belém, que acolhe, sempre às 22h00, o ciclo Dose Dupla. São 8 duos de jazz, sempre de duas nacionalidades (portuguesa e estrangeira), com entrada rigorosamente livre e informal. O ciclo abre esta noite com Zé Eduardo (contrabaixo) e Manuela Lopes (voz).
No Dose Dupla procura-se promover o contacto entre músicos de jazz portugueses e estrangeiros, apostando na qualidade dos intérpretes, na variedade tímbrica e na diversidade geográfica. Desde a sua génese, este ciclo de concertos tem sido um autêntico laboratório para a arte do duo em jazz, proporcionando encontros de culturas e novos públicos para o jazz.
Nesta segunda edição do Dose Dupla, que volta a ter o apoio e produção de JNPDI, destacamos três novidades:
- a inclusão de mais músicos de primeiro plano no jazz europeu e internacional, nomeadamente os pianistas Edgar Wilson (músico radicado na Alemanha que tocou com o conceituado Neils – Henning Ørsted Pedersen) e Kirk Lightsey (tocou com Dexter Gordon, Chet Baker), e o saxofonista Peter King (um dos mais notáveis herdeiros do estilo e sonoridade de Charlie Parker);
- a inclusão de instrumentistas do Brasil e Noruega, países pela primeira vez representados neste ciclo;
- uma aposta clara no piano e no contrabaixo, mantendo-se porém uma presença regular das vozes.
DOSE DUPLA EM FEVEREIRO
Dia 4: ZÉ EDUARDO & MANUELA LOPES / contrabaixo e voz
Um duo de puro jazz! Dois veteranos do jazz nacional juntam-se num projecto pouco comum: contrabaixo e voz. A proposta é também invulgar: revisitar alguns dos velhos standards, bem como temas dos grandes mestres do be-bop, ambos abordados sem complexos, numa mistura entre a língua de Camões e a Avenida 52.
Dia 11: JÚLIO RESENDE & OLE MORTEN VAGAN / piano e contrabaixo
Júlio Resende tem vindo a afirmar-se como um dos mais talentosos jazzmen da nova geração, distinguindo-se pelo domínio do piano, da improvisação e da composição. Para o seu segundo CD, “Assim falava JAZZATUSTRA” (2009), convidou, entre outros, o contrabaixista norueguês Ole Morten Vagan. A cumplicidade em palco, que se criou entre os dois, é notória e exprime-se num universo musical variado, moderno e original.
Dia 18: FÁTIMA SERRO & CLÁUDIO RIBEIRO / voz e guitarra
Fátima Serro celebrizou-se no jazz pela sua ligação umbilical ao ensemble Trupe Vocal, que fundou em 1995 juntamente com o cantor Kiko. Dos vários duos que mantém activos, a cantora nortenha propõe-nos o trabalho que vem realizando com o guitarrista brasileiro Cláudio Ribeiro. Este é, pois, um espectáculo de fusão entre o cancioneiro do Brasil e dos Estados Unidos da América, ou, por outras palavras, entre a bossa nova e o jazz.
Dia 25: PAULO GASPAR & EDGAR WILSON / clarinete e piano
Reunidos pela primeira vez em palco, o clarinetista Paulo Gaspar (fundador do Dixie Gang e membro da Big Band do Hot Clube de Portugal) e o pianista Moçambicano Edgar Wilson (músico radicado na Alemanha e que tocou e gravou, entre outros, com o conceituado contrabaixista Niels-Henning Ørsted Pedersen) convidam à audição dos grandes standards do cancioneiro norte-americano – criado por compositores como George Gershwin, Cole Porter ou Irving Berlin – e do jazz moderno e clássico.
DOSE DUPLA EM MARÇO
Dia 4: ANTÓNIO PALMA & KATT TAIT / piano e voz
Em 2009, Katt Tait, natural dos EUA, actuou no Dose Dupla como convidada do duo formado por António José de Barros Veloso e Art Themen. A sua voz e o seu amplo conhecimento dos standards do American Songbook cativaram desde logo o público, justificando agora a sua apresentação com o pianista algarvio António Palma, músico que tocou, entre outros, Alexandre Frazão, David Gausden, Eddie Goltz, Laurent Filipe, Bill Goodwin, Melissa Walker e Lars Arens.
Dia 11: CARLOS AZEVEDO & PETER KING / piano e sax alto
Carlos Azevedo é sobejamente conhecido dos amadores de jazz pela co-direcção da prestigiada e bem-sucedida Orquestra de Jazz de Matosinhos. No Dose Dupla, o seu piano combina-se com o saxofone alto do britânico Peter King – herdeiro directo do legado musical de Charlie Parker e colega de palco dos músicos Zoot Sims, Hampton Hawes e Anita O'Day –, para revisitar composições de vários e diferenciados períodos do jazz moderno.
Dia 18: NELSON CASCAIS & JAMES UHART / contrabaixo e piano
Nelson Cascais é não só um dos mais importantes contrabaixistas da actualidade no jazz nacional, mas também um prolífico compositor e líder dos seus próprios agrupamentos musicais. O seu encontro em palco com o pianista franco-britânico James Uhart (cujas composições incorporam influências de Brad Mehldau e Abdullah Ibrahim) prenuncia um resultado musical tanto inesperado, como seguramente criativo e original.
Dia 25: CARLOS BARRETTO & KIRK LIGHTSEY / contrabaixo e piano
A colaboração de Carlos Barretto e Kirk Lightsey remonta aos anos oitenta, período em que o músico português viveu e tocou em Paris. O duo apresentou-se em Portugal pela primeira vez em 1998, no Hot Clube de Portugal, e reuniu-se no final de 2008 num concerto realizado no Centro Cultural de Cascais e marcado pela profundidade, intensidade e constante busca de inovação e surpresa musical.
E sobre o DOSE DUPLA, quem melhor para falar que não os músicos?
Vejamos a opinião com que ficou, em 2009, a cantora italiana Marilena Paradisi.
No Dose Dupla procura-se promover o contacto entre músicos de jazz portugueses e estrangeiros, apostando na qualidade dos intérpretes, na variedade tímbrica e na diversidade geográfica. Desde a sua génese, este ciclo de concertos tem sido um autêntico laboratório para a arte do duo em jazz, proporcionando encontros de culturas e novos públicos para o jazz.
Nesta segunda edição do Dose Dupla, que volta a ter o apoio e produção de JNPDI, destacamos três novidades:
- a inclusão de mais músicos de primeiro plano no jazz europeu e internacional, nomeadamente os pianistas Edgar Wilson (músico radicado na Alemanha que tocou com o conceituado Neils – Henning Ørsted Pedersen) e Kirk Lightsey (tocou com Dexter Gordon, Chet Baker), e o saxofonista Peter King (um dos mais notáveis herdeiros do estilo e sonoridade de Charlie Parker);
- a inclusão de instrumentistas do Brasil e Noruega, países pela primeira vez representados neste ciclo;
- uma aposta clara no piano e no contrabaixo, mantendo-se porém uma presença regular das vozes.
DOSE DUPLA EM FEVEREIRO
Dia 4: ZÉ EDUARDO & MANUELA LOPES / contrabaixo e voz
Um duo de puro jazz! Dois veteranos do jazz nacional juntam-se num projecto pouco comum: contrabaixo e voz. A proposta é também invulgar: revisitar alguns dos velhos standards, bem como temas dos grandes mestres do be-bop, ambos abordados sem complexos, numa mistura entre a língua de Camões e a Avenida 52.
Dia 11: JÚLIO RESENDE & OLE MORTEN VAGAN / piano e contrabaixo
Júlio Resende tem vindo a afirmar-se como um dos mais talentosos jazzmen da nova geração, distinguindo-se pelo domínio do piano, da improvisação e da composição. Para o seu segundo CD, “Assim falava JAZZATUSTRA” (2009), convidou, entre outros, o contrabaixista norueguês Ole Morten Vagan. A cumplicidade em palco, que se criou entre os dois, é notória e exprime-se num universo musical variado, moderno e original.
Dia 18: FÁTIMA SERRO & CLÁUDIO RIBEIRO / voz e guitarra
Fátima Serro celebrizou-se no jazz pela sua ligação umbilical ao ensemble Trupe Vocal, que fundou em 1995 juntamente com o cantor Kiko. Dos vários duos que mantém activos, a cantora nortenha propõe-nos o trabalho que vem realizando com o guitarrista brasileiro Cláudio Ribeiro. Este é, pois, um espectáculo de fusão entre o cancioneiro do Brasil e dos Estados Unidos da América, ou, por outras palavras, entre a bossa nova e o jazz.
Dia 25: PAULO GASPAR & EDGAR WILSON / clarinete e piano
Reunidos pela primeira vez em palco, o clarinetista Paulo Gaspar (fundador do Dixie Gang e membro da Big Band do Hot Clube de Portugal) e o pianista Moçambicano Edgar Wilson (músico radicado na Alemanha e que tocou e gravou, entre outros, com o conceituado contrabaixista Niels-Henning Ørsted Pedersen) convidam à audição dos grandes standards do cancioneiro norte-americano – criado por compositores como George Gershwin, Cole Porter ou Irving Berlin – e do jazz moderno e clássico.
DOSE DUPLA EM MARÇO
Dia 4: ANTÓNIO PALMA & KATT TAIT / piano e voz
Em 2009, Katt Tait, natural dos EUA, actuou no Dose Dupla como convidada do duo formado por António José de Barros Veloso e Art Themen. A sua voz e o seu amplo conhecimento dos standards do American Songbook cativaram desde logo o público, justificando agora a sua apresentação com o pianista algarvio António Palma, músico que tocou, entre outros, Alexandre Frazão, David Gausden, Eddie Goltz, Laurent Filipe, Bill Goodwin, Melissa Walker e Lars Arens.
Dia 11: CARLOS AZEVEDO & PETER KING / piano e sax alto
Carlos Azevedo é sobejamente conhecido dos amadores de jazz pela co-direcção da prestigiada e bem-sucedida Orquestra de Jazz de Matosinhos. No Dose Dupla, o seu piano combina-se com o saxofone alto do britânico Peter King – herdeiro directo do legado musical de Charlie Parker e colega de palco dos músicos Zoot Sims, Hampton Hawes e Anita O'Day –, para revisitar composições de vários e diferenciados períodos do jazz moderno.
Dia 18: NELSON CASCAIS & JAMES UHART / contrabaixo e piano
Nelson Cascais é não só um dos mais importantes contrabaixistas da actualidade no jazz nacional, mas também um prolífico compositor e líder dos seus próprios agrupamentos musicais. O seu encontro em palco com o pianista franco-britânico James Uhart (cujas composições incorporam influências de Brad Mehldau e Abdullah Ibrahim) prenuncia um resultado musical tanto inesperado, como seguramente criativo e original.
Dia 25: CARLOS BARRETTO & KIRK LIGHTSEY / contrabaixo e piano
A colaboração de Carlos Barretto e Kirk Lightsey remonta aos anos oitenta, período em que o músico português viveu e tocou em Paris. O duo apresentou-se em Portugal pela primeira vez em 1998, no Hot Clube de Portugal, e reuniu-se no final de 2008 num concerto realizado no Centro Cultural de Cascais e marcado pela profundidade, intensidade e constante busca de inovação e surpresa musical.
E sobre o DOSE DUPLA, quem melhor para falar que não os músicos?
Vejamos a opinião com que ficou, em 2009, a cantora italiana Marilena Paradisi.
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