Paulo Ochoa deixa a Universal Music
Paulo Ochoa com Herbie Hancock, Allgarve Jazz 2008.
Foto: JMS/JNPDI
Definitivamente o Jazz em Portugal está a começar de forma aziaga a nova década. Depois do incêndio no prédio do Hot Clube e o encerramento do blogue Improvisos ao Sul, segue-se agora a saída de Paulo Ochoa da Universal Music, ontem consumada.
Ochoa era um verdadeiro motor promocional dos muitos artistas de jazz desta editora - divulgando discos pelos media, organizando entrevistas, apoiando a realização de concertos, etc. - pelo que a sua saída vem empobrecer o panorama deste género musical entre nós.
Por outro lado, este evento não pode deixar de significar, sem dúvida, um claro desinvestimento desta importante label no jazz em Portugal, o que já sucedeu anteriormente com editoras como a Blue Note/EMI, com os resultados que são conhecidos, nomeadamente o lamentável episódio público que envolveu Jason Moran em 2007.
JNPDI muito deve a Paulo Ochoa, que não só nos enviava regularmente discos para crítica, como facilitou entrevistas a músicos - desde Dee Dee Bridgewater a Jane Monheit - desenvolvendo com especial competência, proactividade e gosto as funções de promotor na área do jazz e da clássica da Universal Music Portugal. De facto, por várias vezes assinalámos aqui como ele era talvez o único que trabalhava bem o jazz no nosso país, pois não só o fazia com grande profissionalismo, como contrastava claramente com a inacção a este nível da maioria esmagadora das demais editoras internacionais, que deixaram de apostar no jazz.
Paulo Ochoa com Dee Dee Bridgewater, CCB, 2006.
Foto: JMS/JNPDI
Por isso mesmo, e porque ele faz falta no Jazz e na música, daqui enviamos um abraço e os votos de que regresse brevemente a este sector onde deu os primeiros passos como especialista de jazz da loja de discos que em tempos funcionou no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
Ochoa era um verdadeiro motor promocional dos muitos artistas de jazz desta editora - divulgando discos pelos media, organizando entrevistas, apoiando a realização de concertos, etc. - pelo que a sua saída vem empobrecer o panorama deste género musical entre nós.
Por outro lado, este evento não pode deixar de significar, sem dúvida, um claro desinvestimento desta importante label no jazz em Portugal, o que já sucedeu anteriormente com editoras como a Blue Note/EMI, com os resultados que são conhecidos, nomeadamente o lamentável episódio público que envolveu Jason Moran em 2007.
JNPDI muito deve a Paulo Ochoa, que não só nos enviava regularmente discos para crítica, como facilitou entrevistas a músicos - desde Dee Dee Bridgewater a Jane Monheit - desenvolvendo com especial competência, proactividade e gosto as funções de promotor na área do jazz e da clássica da Universal Music Portugal. De facto, por várias vezes assinalámos aqui como ele era talvez o único que trabalhava bem o jazz no nosso país, pois não só o fazia com grande profissionalismo, como contrastava claramente com a inacção a este nível da maioria esmagadora das demais editoras internacionais, que deixaram de apostar no jazz.
Paulo Ochoa com Dee Dee Bridgewater, CCB, 2006.
Foto: JMS/JNPDI
Por isso mesmo, e porque ele faz falta no Jazz e na música, daqui enviamos um abraço e os votos de que regresse brevemente a este sector onde deu os primeiros passos como especialista de jazz da loja de discos que em tempos funcionou no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
2 Comments:
A especialidade do Paulo Ochoa na loja da Música que funcionou em tempos no Coliseu de Lisboa foi de especialista na área da música clássica e não no jazz como refere.
Caro Vitor,
Obrigado pela correcção.
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