Arthur Rubinstein em Portugal
Em Novembro de 1948, Arthur Rubinstein (1916/1976), um dos mais virtuosos pianistas clássicos do século XX, actuou em Lisboa.
Embora o músico polaco nada tenha a ver com jazz, é sempre com interesse que JNPDI contribui para divulgar grandes vultos da música que passaram (e actuaram) por Portugal.
E por falar em pianistas talentosos... neste mesmo ano de 1948, mas em Junho, foi notícia alguém que se viria a tornar uma referência na música e na sua pedagogia em Portugal.
Com apenas 7 anos, António Vitorino de Almeida já estava nas páginas do prestigiado O Século Ilustrado.
O SI chamava-lhe "génio" e retratava assim as suas capacidades e a sua estreia:
"Irrequieto, traquina, buliçoso, como todas as crianças da sua idade, António Vitorino de Almeida, contando apenas sete anos, nem se dá conta de quanto vale já como pianista. Ainda há pouco mais de um mês, na sua primeira audição para gente crescida, a que assistiram cerca de cem pessoas, o pequeno António demonstrou com exuberância o seu talento".
Curioso é também ver a forma como a imprensa retratou o despertar de Vitorino de Almeida para a música, isto numa época em que a bateria ainda era apelidada de jazz...
"Era ainda pequerrucho - tinha três anos - quando o pai (...) se lembrou de lhe dar para brinquedo um quase minúsculo «jazz». E então o António ficou enlevado e começou a dar largas àquilo que é agora a sua paixão: cantando quanto ouvia e acompanhando-se a si próprio, com invulgar senso rítmico e musical, descobriu a vocação e o seu destino. Na idade em que as outras crianças só pensam na brincadeira, ele só queria tocar, tocar, tocar sempre e mais - de tal modo apaixonado com o seu pequeno «jazz» que os pais resolveram mandá-lo educar musicalmente".
Em Novembro de 1948, Arthur Rubinstein (1916/1976), um dos mais virtuosos pianistas clássicos do século XX, actuou em Lisboa.
Embora o músico polaco nada tenha a ver com jazz, é sempre com interesse que JNPDI contribui para divulgar grandes vultos da música que passaram (e actuaram) por Portugal.
E por falar em pianistas talentosos... neste mesmo ano de 1948, mas em Junho, foi notícia alguém que se viria a tornar uma referência na música e na sua pedagogia em Portugal.
Com apenas 7 anos, António Vitorino de Almeida já estava nas páginas do prestigiado O Século Ilustrado.
O SI chamava-lhe "génio" e retratava assim as suas capacidades e a sua estreia:
"Irrequieto, traquina, buliçoso, como todas as crianças da sua idade, António Vitorino de Almeida, contando apenas sete anos, nem se dá conta de quanto vale já como pianista. Ainda há pouco mais de um mês, na sua primeira audição para gente crescida, a que assistiram cerca de cem pessoas, o pequeno António demonstrou com exuberância o seu talento".
Curioso é também ver a forma como a imprensa retratou o despertar de Vitorino de Almeida para a música, isto numa época em que a bateria ainda era apelidada de jazz...
"Era ainda pequerrucho - tinha três anos - quando o pai (...) se lembrou de lhe dar para brinquedo um quase minúsculo «jazz». E então o António ficou enlevado e começou a dar largas àquilo que é agora a sua paixão: cantando quanto ouvia e acompanhando-se a si próprio, com invulgar senso rítmico e musical, descobriu a vocação e o seu destino. Na idade em que as outras crianças só pensam na brincadeira, ele só queria tocar, tocar, tocar sempre e mais - de tal modo apaixonado com o seu pequeno «jazz» que os pais resolveram mandá-lo educar musicalmente".
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