Hitler sobre Portugal e o Estado Novo (Pérolas dos anos 30)
O que pensava Hitler de Portugal?
Uma resposta, ainda que breve, foi dada directamente ao jornalista Félix Correia, que o entrevistou em 1935 para o jornal Diário de Lisboa, descrevendo-o nos seguintes termos:
Hitler, operário, soldado, chefe revolucionário, presidente do Ministério, dirigente supremo da Alemanha, tem sido sempre o mesmo homem simples e enérgico que votou a sua vida aos maiores sacrifícios pela pátria querida, vergada ao peso da derrota, dilacerada pela guerra civil. Começou a sua cruzada com meia dúzia de homens; com esses e com os que se lhe foram juntando, afrontou as injúrias, as violências, os perigos que a tantos dos seus roubaram a vida, nas lutas contra o marxismo; e, como um herói wagneriano de fronte iluminada pelo sol das lendas doiradas, conseguiu reunir à sua volta um povo inteiro, que vê nele o libertador, o protector, o condutor, o pai respeitado e amado.
Talvez antecipando a retribuição de tais palavras, Hitler confidenciou-lhe os seus pensamentos sobre Portugal e o regime então vigente entre nós, palavras que são sumariamente esclarecedoras sobre a proximidade ideológica entre Salazar e o Führer:
Lamento não conhecer Portugal pessoalmente, mas asseguro que não ignoro a beleza das suas regiões, os seus tesouros artísticos, a sua gloriosa história. As boas relações entre a Alemanha e Portugal interessam-me profundamente, tanto mais que o actual regime português se inspira em princípios e em objectivos que em muitos campos são orientados no mesmo sentido que os do regime alemão (...).
O que pensava Hitler de Portugal?
Uma resposta, ainda que breve, foi dada directamente ao jornalista Félix Correia, que o entrevistou em 1935 para o jornal Diário de Lisboa, descrevendo-o nos seguintes termos:
Hitler, operário, soldado, chefe revolucionário, presidente do Ministério, dirigente supremo da Alemanha, tem sido sempre o mesmo homem simples e enérgico que votou a sua vida aos maiores sacrifícios pela pátria querida, vergada ao peso da derrota, dilacerada pela guerra civil. Começou a sua cruzada com meia dúzia de homens; com esses e com os que se lhe foram juntando, afrontou as injúrias, as violências, os perigos que a tantos dos seus roubaram a vida, nas lutas contra o marxismo; e, como um herói wagneriano de fronte iluminada pelo sol das lendas doiradas, conseguiu reunir à sua volta um povo inteiro, que vê nele o libertador, o protector, o condutor, o pai respeitado e amado.
Talvez antecipando a retribuição de tais palavras, Hitler confidenciou-lhe os seus pensamentos sobre Portugal e o regime então vigente entre nós, palavras que são sumariamente esclarecedoras sobre a proximidade ideológica entre Salazar e o Führer:
Lamento não conhecer Portugal pessoalmente, mas asseguro que não ignoro a beleza das suas regiões, os seus tesouros artísticos, a sua gloriosa história. As boas relações entre a Alemanha e Portugal interessam-me profundamente, tanto mais que o actual regime português se inspira em princípios e em objectivos que em muitos campos são orientados no mesmo sentido que os do regime alemão (...).
2 Comments:
Conheci agora o blogue. Um ano passou sobre esta publicação e... nenhum comentário.
Os leitores terão concerteza as suas razões, mas não deixo de realçar a todos os estuporados defensores do fascismo como Hiteler e Salazar eram tão próximos ideologicamente. Tal como a imprensa da época. Ainda não tínhamos chagado à guerra civil de Espanha nem à II Grande Guerra. Aí Salazar mandava assassinar os refugiados republicanos feridos que recorriam aos nossos hospitais e Hitler deixou de ser 'simpático' e iniciou a matança judia.
Abraços Democráticos!
Caro Rui,
Obrigado pelo seu comentário.
Abraço democrático (sempre)!
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