Lux Jazz Sessions: Jazz no Lux
Jazz é evolução. Jazz é tradição. Jazz é a grande raiz da música moderna, o sustento do seu passado e a força do seu futuro. É com tal certeza que o Lux apresenta agora o passo inevitável nessa evolução: Lux Jazz Sessions, o ciclo de concertos e DJ sets que regista esse encontro mágico entre passado e futuro, tradição e evolução, jazz e todas as suas consequências.
As últimas duas décadas foram pródigas em revelar novos cruzamentos e novas possibilidades de expansão para o jazz. Mais do que em qualquer outro momento da sua história, o jazz criado e tocado em anos recentes contamina e é contaminado por praticamente todas as expressões musicais (e culturais, em geral…) existentes à face da Terra. Dos blues ao drum-n-bass, do hip hop ao punk, do electro ao reggae ou da soul às mais diversas tradições sonoras dos quatro cantos do mundo, são infinitas as influências e os ensinamentos reclamados pelo jazz.
É exactamente nesse ponto de confluência que as Jazz Sessions têm operado ao longo de uma existência que já conta com cinco anos de intensa actividade em prol de uma crescente divulgação e democratização dos vários “jazzes” que se ouvem na actualidade, sejam eles de produção internacional ou, sobretudo, nacional. Um percurso desde sempre liderado por Ricardo José Lopes e pelo DJ Johnny da CoolTrain e que, antes de chegar ao Lux, teve os seus passos iniciais nas Leiria Jazz Sessions (entre 2003 e 2005) e nas Lisboa Jazz Sessions (na Bicaense, nos anos de 2005 e 2006), palcos onde se definiu o essencial do espírito das Lux Jazz Sessions: provar que o jazz é uma música com total abertura e modernidade, combustível para a dança e para a festa – relembrando uma das funções prioritárias que estiveram na sua origem –, ao mesmo tempo que se divulgam algumas das mais importantes tendências e criadores da cena jazzística e dos seus incontáveis recantos.
Nesta fase que agora se inicia, as Jazz Sessions irão potencializar ao máximo o interesse latente dos muitos públicos que se encontram no jazz, graças a uma programação que, todas as quartas-feiras a partir das 22 horas, acolherá no Lux um conjunto de nomes centrais nesse processo de eliminação de fronteiras que a grande música negra vem experimentando, sejam eles cantores, instrumentistas ou DJs, nacionais ou estrangeiros, tradicionais ou vanguardistas, pretos ou brancos, novos ou velhos... bonitos ou feios. O que interessa é que os seus corações batam ao ritmo do jazz, qualquer que ele seja. E é esse ritmo – ou esses ritmos… – que estão garantidos nos concertos, que começarão sempre às 23 horas, e nos DJ sets que se lhes seguirão e em cada nova surpresa que as Lux Jazz Sessions virão revelar.
Ao arrancar no mês de Julho, as Lux Jazz Sessions dificilmente poderiam apresentar propostas mais quentes: logo na primeira sessão, no dia 4, juntamos dois dos mais brilhantes nomes da cena jazzy portuguesa, ou seja, o baixista Carlos Barretto, a liderar o seu projecto all stars «In Loko» (composto por Bernardo Sassetti, Mário Delgado, José Salgueiro, João Moreira e Sebastian Sheriff) e o colectivo de DJs Spaceboys. No dia 11, outro dos mais consagrados jazzmen made in Portugal, o pianista João Paulo, apresenta o seu novo registo, numa noite que se torna ainda mais obrigatória pela presença nos pratos do fascinante DJ Paul Murphy. A ementa do dia 18 é marcada pelos westerns sonoros dos Dead Combo e, num ritmo mais iconoclasta, da equipa de DJs Os Sete Magníficos. Por fim, a fechar o mês, no dia 25, a LUME Big Band (i.e., Lisbon Underground Music Ensemble) abre caminho para a incendiária actuação dos DJs Afro Latino Dynamic Duo (i.e., Johnny e Pedro Passos).
Programa:
4 de Julho: 23h00
Carlos Barretto «In Loko» + Spacecowboys (DJ's)
João Moreira (trompete)
Mário Delgado (guitarra)
Bernardo Sassetti (fender rhodes)
Carlos Barretto (contrabaixo)
José Salgueiro (bateria)
Sebastian Scheriff (percussão)
11 de Julho: 23h00
JOÃO PAULO - «Memórias de Quem» + PAUL MURPHY (DJ)
18 de Julho: 23h00
DEAD COMBO - «Vol 2: Quando a Alma Não é Pequena» + «Guitars from Nothing» 7 MAGNÍFICOS (DJ's)
Tó Trips (guitarra)
Pedro Gonçalves (contrabaixo).
25 de Julho: 23h00
LUME Big Band + Afro Latino Dynamic Duo (DJ's)
Marco Barroso (composição, direcção, piano)
Manuel Luís Cochofel (flauta)
Paulo Gaspar (clarinete)
Jorge Reis, José Menezes, João Pedro Silva, Elmano Coelho (saxofones)
Jorge Almeida, João Moreira, Pedro Monteiro (trompetes)
Luís Cunha, Eduardo Lála, Pedro Canhoto (trombones)
Yuri Daniel (contrabaixo, baixo eléctrico)
Pedro Silva (bateria)
Jazz é evolução. Jazz é tradição. Jazz é a grande raiz da música moderna, o sustento do seu passado e a força do seu futuro. É com tal certeza que o Lux apresenta agora o passo inevitável nessa evolução: Lux Jazz Sessions, o ciclo de concertos e DJ sets que regista esse encontro mágico entre passado e futuro, tradição e evolução, jazz e todas as suas consequências.
As últimas duas décadas foram pródigas em revelar novos cruzamentos e novas possibilidades de expansão para o jazz. Mais do que em qualquer outro momento da sua história, o jazz criado e tocado em anos recentes contamina e é contaminado por praticamente todas as expressões musicais (e culturais, em geral…) existentes à face da Terra. Dos blues ao drum-n-bass, do hip hop ao punk, do electro ao reggae ou da soul às mais diversas tradições sonoras dos quatro cantos do mundo, são infinitas as influências e os ensinamentos reclamados pelo jazz.
É exactamente nesse ponto de confluência que as Jazz Sessions têm operado ao longo de uma existência que já conta com cinco anos de intensa actividade em prol de uma crescente divulgação e democratização dos vários “jazzes” que se ouvem na actualidade, sejam eles de produção internacional ou, sobretudo, nacional. Um percurso desde sempre liderado por Ricardo José Lopes e pelo DJ Johnny da CoolTrain e que, antes de chegar ao Lux, teve os seus passos iniciais nas Leiria Jazz Sessions (entre 2003 e 2005) e nas Lisboa Jazz Sessions (na Bicaense, nos anos de 2005 e 2006), palcos onde se definiu o essencial do espírito das Lux Jazz Sessions: provar que o jazz é uma música com total abertura e modernidade, combustível para a dança e para a festa – relembrando uma das funções prioritárias que estiveram na sua origem –, ao mesmo tempo que se divulgam algumas das mais importantes tendências e criadores da cena jazzística e dos seus incontáveis recantos.
Nesta fase que agora se inicia, as Jazz Sessions irão potencializar ao máximo o interesse latente dos muitos públicos que se encontram no jazz, graças a uma programação que, todas as quartas-feiras a partir das 22 horas, acolherá no Lux um conjunto de nomes centrais nesse processo de eliminação de fronteiras que a grande música negra vem experimentando, sejam eles cantores, instrumentistas ou DJs, nacionais ou estrangeiros, tradicionais ou vanguardistas, pretos ou brancos, novos ou velhos... bonitos ou feios. O que interessa é que os seus corações batam ao ritmo do jazz, qualquer que ele seja. E é esse ritmo – ou esses ritmos… – que estão garantidos nos concertos, que começarão sempre às 23 horas, e nos DJ sets que se lhes seguirão e em cada nova surpresa que as Lux Jazz Sessions virão revelar.
Ao arrancar no mês de Julho, as Lux Jazz Sessions dificilmente poderiam apresentar propostas mais quentes: logo na primeira sessão, no dia 4, juntamos dois dos mais brilhantes nomes da cena jazzy portuguesa, ou seja, o baixista Carlos Barretto, a liderar o seu projecto all stars «In Loko» (composto por Bernardo Sassetti, Mário Delgado, José Salgueiro, João Moreira e Sebastian Sheriff) e o colectivo de DJs Spaceboys. No dia 11, outro dos mais consagrados jazzmen made in Portugal, o pianista João Paulo, apresenta o seu novo registo, numa noite que se torna ainda mais obrigatória pela presença nos pratos do fascinante DJ Paul Murphy. A ementa do dia 18 é marcada pelos westerns sonoros dos Dead Combo e, num ritmo mais iconoclasta, da equipa de DJs Os Sete Magníficos. Por fim, a fechar o mês, no dia 25, a LUME Big Band (i.e., Lisbon Underground Music Ensemble) abre caminho para a incendiária actuação dos DJs Afro Latino Dynamic Duo (i.e., Johnny e Pedro Passos).
Programa:
4 de Julho: 23h00
Carlos Barretto «In Loko» + Spacecowboys (DJ's)
João Moreira (trompete)
Mário Delgado (guitarra)
Bernardo Sassetti (fender rhodes)
Carlos Barretto (contrabaixo)
José Salgueiro (bateria)
Sebastian Scheriff (percussão)
11 de Julho: 23h00
JOÃO PAULO - «Memórias de Quem» + PAUL MURPHY (DJ)
18 de Julho: 23h00
DEAD COMBO - «Vol 2: Quando a Alma Não é Pequena» + «Guitars from Nothing» 7 MAGNÍFICOS (DJ's)
Tó Trips (guitarra)
Pedro Gonçalves (contrabaixo).
25 de Julho: 23h00
LUME Big Band + Afro Latino Dynamic Duo (DJ's)
Marco Barroso (composição, direcção, piano)
Manuel Luís Cochofel (flauta)
Paulo Gaspar (clarinete)
Jorge Reis, José Menezes, João Pedro Silva, Elmano Coelho (saxofones)
Jorge Almeida, João Moreira, Pedro Monteiro (trompetes)
Luís Cunha, Eduardo Lála, Pedro Canhoto (trombones)
Yuri Daniel (contrabaixo, baixo eléctrico)
Pedro Silva (bateria)
Texto dos produtores.
8 Comments:
Bom dia meu caro João Moreira dos Santos.
Contacto-o para lhe lembrar (ou dar a conhecer?) o facto de que uma big band de jazz PORTUGUESA tocou no passado dia 25 no CARNEGIE HALL- A Big Band de Matosinhos. É, em minha opinião, uma das notícias mais importantes que (o seu ou outro qualquer) blog português sobre jazz poderá dar. A você, sempre tão atento, desta vez escapou-lhe. Não farei comentários a esta distracção... Aqui fica o link para a notícia http://jn.sapo.pt/2007/06/07/cultura/carnegie_hall_recebe_orquestra_matos.html
Cumprimentos
José Menezes
Caro José Menezes,
Agradeço a sua atenção. De facto não dei por esse importantíssimo acontecimento pois estive ausente em Barcelona vários dias, de onde só regressei ontem à noite.
Vou investigar.
De facto, falhar uma notícia histórica como esta (a OJM a tocar com Lee Konitz no Carnegie Hall, para apresentação do novo disco - «Portology» (OmniTone)) é imperdoável.
Mas inconcebível é também, para mim , um músico com a experiência e categoria como a do Zé Menezes juntar-se a DJ's para fazer «palhaçadas».
Nem ganha o Jazz nem a música electrónica...Todos perdem...
Como vai mal o Jazz em Portugal...
Caro Jazzlunatic
É importante estar informado antes de comentar...
Pode consultar correctamente a programação e perceber que o Carlos Barreto não vai tocar com os Spacecowboys, nem o João Paulo, os Dead Combo ou a Lume Big Band vão actuar com DJ´s (se bem que não haveria mal nenhum nisso).
São dois programas distintos em cada dia.
o jazz vai pior quando se diz mal por dizer...
Ò Jazzlunatic,
como é que você chama palhaçadas a coisas que você nem ouviu?
é extraordinário a facilidade com que se atacam os projectos das pessoas neste blog.
cumprimentos
Rui Antão
O jazzlunatic pode achar "palhaçada" mas na próxima quarta lá estarei a ouvir o Carlos Barretto,o João Moreira, o Mário Delgado, o Bernardo Sassetti, o José Salgueiro e o Sebastian Scheriff!
São, sem dúvida, músicos experientes e de categoria!
o jazz em Portugal nunca esteve melhor
cumprimentos
João Neves
Apesar de não perceber qual é a relação entre a imperdoável ausência de notícia sobre o concerto da OJM no Carnegie Hall e o que quer que seja que eu faça musicalmente peço ao nosso caro jazzlunatic que me informe desse concerto com o tal DJ. Eu, pelo menos não tenho conhecimento do que possa ser. E quanto ao Jazz ir mal em Portugal é um facto. Mas talvez não pelas razões que o amigo aponta. Viveremos um tempo mais saudável, mais criativo e mais livre quando nenhum músico fôr criticado por tocar com seja quem fôr. Mas ainda falta muito para esse tempo. Entretanto, fico atento e curioso para ver, neste mesmo blog a notícia da OJM no Carnegie Hall fazendo votos que o João Moreira dos Santos partilhe connosco todo o seu entusiasmo por este momento simbolicamente tão importante para o Jazz Português.
José Menezes
João M dos Santos,
Essas suas ligações aos espanhóis ainda o metem em problemas sérios....
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