Paulo Gil participa no Roteiro do Jazz
João Moreira dos Santos e Paulo Gil (Março 2007)
João Moreira dos Santos e Paulo Gil (Março 2007)
É com muita honra e satisfação que noticiamos a participação de Paulo Gil no Roteiro do Jazz na Lisboa dos Anos 20/50, o qual vem enriquecer em muito este projecto que, recorde-se, conta já com a participação musical de António José de Barros Veloso e de Maria Viana e com a previsível intervenção de Augusto Mayer, sócio fundador do Hot Clube de Portugal e responsável pela descoberta, nos anos 50, da actual e histórica sede, na Praça da Alegria.
Paulo Gil dispensa também apresentações, ele que foi um conceituado crítico de Jazz (tendo desde os anos 60/70 escrito para várias publicações da imprensa nacional, desde a revista Flama ao jornal O Século), responsável editorial da Valentim de Carvalho (1970/1984), autor e apresentador do célebre programa "O Som da Surpresa" (emitido pela RTP desde 1986), um dos primeiros jovens sócios do Hot Club de Portugal (onde ingressou ainda nos anos 50 a convite de Luís Villas-Boas) e que actualmente é promotor, entre outros, dos festivais Seixal Jazz e Ciclo Internacional de Jazz de Oeiras. Para além disso, como bem demonstrou no evento Parabéns, Luís Villas-Boas, é ainda um exímio scat singer!
O roteiro decorre no próximo dia 2 de Junho e consiste num passeio pedonal pelos espaços de Lisboa onde decorreram as primeiras manifestações de Jazz em Portugal, visitando os teatros, clubes, cafés-concerto e antigas lojas de discos.
Com início no Teatro da Trindade, o Roteiro cruza-se com as actividades de espionagem realizadas por Josephine Baker em Lisboa, nos anos 40, passa pelo restaurante onde a Vénus negra almoçou em 1939, visita clubes como o Bristol e o Maxim, relembra o histórico café Chave D’Ouro (onde se realizaram as primeiras jam-sessions públicas em Portugal) e termina no Hot Clube de Portugal – fundado em 1950 por Luís Villas-Boas – com a actuação especial de Maria Viana (voz) e António José de Barros Veloso (piano).
O Roteiro do Jazz é guiado por João Moreira dos Santos, autor dos livros O Jazz Segundo Villas-Boas e Duarte Mendonça: 30 anos de Jazz em Portugal, do blog Jazz No País do Improviso, colaborador da revista Blitz, do site norte-americano AllAboutJazz e antigo crítico de jazz do jornal A Capital (1995/99) e das revistas O Papel do Jazz (1997) e All Jazz (2001/2004).
Este Roteiro teve a sua primeira edição em Junho de 2005, numa organização conjunta de João Moreira dos Santos e o Centro Nacional de Cultura, na qual participaram cerca de 40 pessoas.
Na sua segunda edição o programa (aumentado) tem a seguinte agenda:
10h00 - ENCONTRO
1 - Teatro da Trindade (10h00: ponto de encontro)
2 - Restaurante "Primavera do Jerónimo"
3 - Teatro São Luiz
4 - Teatro São Carlos
5 - Discoteca Columbia
5 - Discoteca Columbia
6 - Casa Valentim de Carvalho
7 - Café Chave D'Ouro
8 - Teatro Nacional D. Maria II
9 - Casa Odeon
10 - Bristol Club
11 - Clube Majestic/Monumental
13h00 - ALMOÇO (livre)
13h00 - ALMOÇO (livre)
1 – Arcádia (14h00: ponto de encontro)
2 - Coliseu
3 - Olympia
4 - Condes
5 - Eden
6 - Salão Foz
7 - Clube Maxim's
8 - Clube Bal Tabarin Montanha
9 - Clube Alhambra (referência)
10 - Discostudio10
11 - CUJ - Clube Universitário de Jazz
12 - Hot Clube de Portugal (1.ª e 3.ª e actual sede): Participação musical: Maria Viana (voz) e António José de Barros Veloso (piano)*
18h00 - FIM DO ROTEIRO
* Sujeito a um mínimo de 10 inscrições
O custo por cada participante é de 25 euros (15 para jovens até aos 25 anos) e o passeio só se realizará com um mínimo de 20 inscrições. Para casais haverá um desconto, passando as inscrições a custar 20 euros. Os eventuais interessados deverão inscrever-se por e-mail até ao final da presente semana: roteirodojazz@gmail.com
I ROTEIRO DO JAZZ - 2005
O passeio começou junto ao Teatro São Carlos, onde pela primeira vez o jazz entrou em 1925, aí voltando 50 anos depois, em 1975, com Bill Evans e Eddie Gomez, num concerto organizado por Luís Villas-Boas e Duarte Mendonça, em pleno "Verão Quente".
O Presidente do CNC, Dr. Gulherme d'Oliveira Martins e João Moreira dos Santos (autor do roteiro e de JNPDI!) recebem os participantes nesta odisseia. Oliveira Martins explicou a importância do grupo do Orpheu na estética do jazz, um enquadramento muito útil para situar esta linguagem musical no âmbito das artes e da renovação por que estas passaram no início do Século XX.
O Roteiro do Jazz passou pelo cinema Condes (onde Don Byas tocou nos anos 40) e pelo Clube Maxim's, então instalado no Palácio Foz.
O grupo do Roteiro do Jazz, constituido por mais de 40 pessoas, a caminho do Clube Bal Tabarin Montanha. Nunca antes se viu nas ruas de Lisboa tanta gente reunida em torno do jazz... o que não deixou de espantar os respectivos moradores.
Um dos pontos de visita foi o edifício onde esteve em tempos instalado o Clube Bal Tabarin Montanha, por onde o Jazz passou a partir dos anos 20.
A visita terminou em beleza, no Hot Clube de Portugal, um dos mais antigos clubes de jazz a nível mundial, com o respectivo presidente, Eng.º Bernardo Moreira, a fazer a história desta instituição e do seu fundador, Luís Villas-Boas.
Recorrendo a um gramofone que foi propriedade de Luís Villas-Boas e actualmente integra o espólio do Hot Clube, Bernardo Moreira explica, para deleite dos visitantes, o funcionamento destes aparelhos onde nos anos 20 a 40 se ouvia o jazz que chegava a Portugal.
No prato do gramofone tocou o disco mais antigo da colecção de Luís Villas-Boas, e agora do Hot, uma belíssima versão de "Tiger Rag", gravada em 1921, pela Original Dixieland Jazz Band. E que bem que funciona o gramofone e que bom som ainda debita!
18h00 - FIM DO ROTEIRO
* Sujeito a um mínimo de 10 inscrições
O custo por cada participante é de 25 euros (15 para jovens até aos 25 anos) e o passeio só se realizará com um mínimo de 20 inscrições. Para casais haverá um desconto, passando as inscrições a custar 20 euros. Os eventuais interessados deverão inscrever-se por e-mail até ao final da presente semana: roteirodojazz@gmail.com
I ROTEIRO DO JAZZ - 2005
O passeio começou junto ao Teatro São Carlos, onde pela primeira vez o jazz entrou em 1925, aí voltando 50 anos depois, em 1975, com Bill Evans e Eddie Gomez, num concerto organizado por Luís Villas-Boas e Duarte Mendonça, em pleno "Verão Quente".
O Presidente do CNC, Dr. Gulherme d'Oliveira Martins e João Moreira dos Santos (autor do roteiro e de JNPDI!) recebem os participantes nesta odisseia. Oliveira Martins explicou a importância do grupo do Orpheu na estética do jazz, um enquadramento muito útil para situar esta linguagem musical no âmbito das artes e da renovação por que estas passaram no início do Século XX.
O Roteiro do Jazz passou pelo cinema Condes (onde Don Byas tocou nos anos 40) e pelo Clube Maxim's, então instalado no Palácio Foz.
O grupo do Roteiro do Jazz, constituido por mais de 40 pessoas, a caminho do Clube Bal Tabarin Montanha. Nunca antes se viu nas ruas de Lisboa tanta gente reunida em torno do jazz... o que não deixou de espantar os respectivos moradores.
Um dos pontos de visita foi o edifício onde esteve em tempos instalado o Clube Bal Tabarin Montanha, por onde o Jazz passou a partir dos anos 20.
A visita terminou em beleza, no Hot Clube de Portugal, um dos mais antigos clubes de jazz a nível mundial, com o respectivo presidente, Eng.º Bernardo Moreira, a fazer a história desta instituição e do seu fundador, Luís Villas-Boas.
Recorrendo a um gramofone que foi propriedade de Luís Villas-Boas e actualmente integra o espólio do Hot Clube, Bernardo Moreira explica, para deleite dos visitantes, o funcionamento destes aparelhos onde nos anos 20 a 40 se ouvia o jazz que chegava a Portugal.
No prato do gramofone tocou o disco mais antigo da colecção de Luís Villas-Boas, e agora do Hot, uma belíssima versão de "Tiger Rag", gravada em 1921, pela Original Dixieland Jazz Band. E que bem que funciona o gramofone e que bom som ainda debita!
O roteiro terminou ao som do jazz, com o piano de António José de Barros Veloso.
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