E aos 72 anos Ella ainda cantava e encantava!
«All That Jazz» foi o último disco da carreira de Ella Fitzgerald, muito embora a cantora visse ainda posteriormente a começar a gravar um outro registo, em 1992, o qual não viria a concluir.
Gravado em 1989, já a "first lady of song" contava com uns bons 72 anos, «All That Jazz» foi produzido por Norman Granz (claro...) e ainda que não seja um disco de referência tem grandes músicos (arry "Sweets" Edison, Clark Terry, Al Grey, Kenny Barron, Mike Wofford, Ray Brown, Bobby Durham e Benny Carter) e vários momentos muito bons.
Um deles acontece em "Good morning heartache"
Good morning heartache
You old gloomy sight
Good morning heartache
Thought we said goodbye last night
I've turned and tossed until it seems you have gone
But here you are with the dawn
Wish I'd forget you
But you're here to stay
It seems I met you when my love went away
Now every day I start by saying to you
Good morning heartache
What's new?
Stop haunting me now
Can't shake you nohow
Just leave me alone
I 've got those Monday blues straight through Sunday blues
Good morning heartache
Here we go again
Good morning heartache
you're the one who knew me when
Might as well get used to you hangin' round
Good Morning heartache
Sit down
[E depois vem o trompete de Clark Terry, sublime. E não pode ser antes o de Harry 'Sweets' Edison, pergunta um amante do jazz ainda leigo e para quem um trompete soa sempre a trompete? Não, porque o som do trompete de Clark Terry e o seu discurso musical são inconfundíveis e é isso que distingue os grandes músicos dos músicos normais. Tal como no tema de abertura deste disco é fácil identificar quem é quem no diálogo entre Terry e Edison].
Stop haunting me now
Can't shake you no how
Just leave me alone
I've got those Monday blues straight through Sunday blues
Good morning heartache
Here we go again
Good Morning Heartache
You're the one who knew me when
Might as well get used to you hangin' round
Good Morning Heartache
Sit down.
Evidentemente que Ella já não está aqui no seu melhor, a idade pesa e não perdoa, mas o swing continua lá. De realçar que este disco foi gravado três anos depois de a cantora se ter submetido a uma operação aberta ao coração.
Se tiver a oportunidade de ouvir este disco não perca «Dream a little dream of me», sobretudo pelo diálogo entre o trompete de Clark Terry e de Harry "Sweets" Edison.
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