2 de setembro de 2004

Nos bastidores do Cascais Jazz e do Estoril Jazz

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Muitas peripécias e imprevistos sucederam ao longo dos anos nestes dois festivais emblemáticos do jazz em Portugal.

«Jazz no País do Improviso!» tem estado a fazer um levantamento das principais para a nossa história do jazz e conta aqui hoje uma delas.

Freddie Hubbard, trompetista que dispensa apresentações, deveria ter tocado num Cascais Jazz, mas não tocou. À última hora, já praticamente em cima da hora do espectáculo, a organização foi avisada pelos restantes membros da sua banda que Freddie tinha ficado detido no Aeroporto de Amesterdão. A bebedeira era tal que o Comandante do avião terá dito que o aparelho não descolava enquanto Hubbard estivesse a bordo, tendo sido detido pelas autoridades locais.

Ora, ia Lee Konitz (músico que fazia também parte do cartaz do Cascais Jazz deste mesmo ano) tranquilamente a caminho do cinema quando alguém da organização lhe "deitou a mão" e o levou para o palco para substituir o trompete de Hubbard!

Confirma-se, assim, que nem tudo é mau no país do improviso. Com jeitinho e e esperteza desenrasca-se sempre uma solução para um problema bicudo.


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