21 de agosto de 2008

Olimpíadas do jazz Luso…

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JNPDI! revela-lhe hoje a história de um concerto que não existiu.

Isso mesmo: um concerto inexistente.

Agosto de 2008, Estádio Central de Pequim, casa cheia, 70 000 pessoas para assistir ao concerto do Trio Olímipico Lusitano Jazz de A-dos-Cunhados de Baixo.

Ouvem-se as palmas ritmadas enquanto o trio aguarda o sinal para entrar em palco.

Nos bastidores o nervosismo é grande.

A cortina abre-se e o trio posiciona-se junto aos instrumentos. Arnaldo senta-se à bateria, Vânia ajusta o saxofone-barítono e Marco une o seu corpo atlético com o contrabaixo.

A sala exibe um silêncio sepulcral.

Os segundos passam, e nada.

Passam minutos… ainda assim, nada. Alguém conta o tempo, mas o grupo não arranca.

A estupefacção da audiência é enorme. Ninguém sabe o que dizer.

Um a um, os músicos abandonam o palco.

À saída uma câmara da RTVSIC entrevista os instrumentistas para o telejornal da noite, procurando perceber o insólito da situação.

Desabafa a saxofonista Vânia:

- Preparei-me com a ajuda dum psicólogo, mas não deu. Infelizmente não sou muito dada a este tipo de concertos…

Questionado sobre o seu bloqueio em palco, Arnaldo mostra-se directo, mas lacónico:

- Cheguei ao palco, vi aquele público todo, pensava que estava bem, mas mal contámos o tempo para começar as minhas pernas parece que não se mexiam como eu queria.

Já Marco tinha uma explicação relacionada com o seu relógio biológico:

- É complicado, isto de manhã… Já cheguei à conclusão que de manhã só estou bem é na caminha.

Finalmente, o manager do grupo prefere culpar o público, afirmando que “estava tudo feito para brilharem os chineses”.

1 Comments:

At sexta ago. 22, 01:39:00 da tarde 2008, Blogger odete pinto said...

Com que então, ficção sarcástica...

 

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