Maria Anadon nos 80 anos de Jazz em Cascais
Maria Anadon actua no próximo Sábado, 2 de Agosto, no Centro Cultural de Cascais no âmbito do ciclo de comemorações dos 80 anos de Jazz neste Concelho. O concerto é de entrada livre e tem início às 21h30.
Foi em 1995 que Maria Anadon resolveu encarar definitivamente uma pergunta que lhe faziam constantemente. Em “Why Jazz?”, um álbum em que foi acompanhada pelo quarteto feminino norte-americano Unpredictable Nature, respondia na contra-capa: “That’s Why!”. A ideia de gravar só com mulheres surgiu da participação da cantora no Festival Guimarães Jazz, em 1994, subordinado ao tema “A mulher no jazz”. O álbum é inteiramente em inglês, e foi contemplado pelo Ministério da Cultura com Manifesto de Interesse Cultural – uma distinção que viria a tornar-se recorrente em todos os seus trabalhos.
Depois do seu disco de estreia, apenas três anos bastaram para que surgisse “Cem Anos do Cinema Português”, o seu segundo álbum, onde Anadon se propôs trilhar novos caminhos musicais, sem no entanto perder de vista a sua formação jazzística. Em “Cem Anos…”, Maria Anadon traçou um regresso ao tradicionalismo português, na devolução à contemporaneidade de temas que serviram de banda sonora à época dourada do cinema luso, onde interpretou nomes como António Pinho Vargas, Carlos Paredes, Manuel Jorge Veloso e Tomás Pimentel.
Maria Anadon continuaria a explorar a musicalidade portuguesa em “Viagem de um Som” (2003), um álbum com a colaboração do compositor e violoncelista italiano Davide Zaccaria, num conjunto que surgia sob a máscara “Terra d’Água”, onde trabalhou com outros grandes da música portuguesa, como Paulo de Carvalho e Jorge Fernando.
A sua incursão pela cultura nacional, assim como o desejo de fazer uma abordagem sui generis ao jazz, levou ainda Maria Anadon a Itália, a convite do pianista italiano Arrigo Cappelletti, para “Cantar Poetas Portugueses”, usando poemas de Sofia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa e até mesmo Camilo Pessanha para dar uma nova sonoridade ao seu jazz.
Escolhe 2006 para regressar à forma tradicional do Jazz, e também ao país onde nasceu este estilo musical: “A Jazzy Way”, gravado e editado nos Estados Unidos com o selo da prestigiada editora “Arbors”, marca também a reunião de Maria Anadon com o “exclusivamente feminino”, através do reencontro com as Five Play e a sua líder, Sherrie Maricle, com quem Maria Anadon já havia trabalhado no seu álbum de estreia.
Em 2007, Maria Anadon recuperou a sua participação no projecto “Terra d’Água”, desta feita em “Terra do Zeca”, um álbum de tributo a José Afonso, onde dá voz aos temas “A Morte saiu à rua” e “Era um redondo vocábulo”. Desde Abril do ano passado, tem repartido a sua carreira entre o Jazz a solo e os vários espectáculos ao vivo do projecto “Terra do Zeca”.
Maria Anadon actua no próximo Sábado, 2 de Agosto, no Centro Cultural de Cascais no âmbito do ciclo de comemorações dos 80 anos de Jazz neste Concelho. O concerto é de entrada livre e tem início às 21h30.
Foi em 1995 que Maria Anadon resolveu encarar definitivamente uma pergunta que lhe faziam constantemente. Em “Why Jazz?”, um álbum em que foi acompanhada pelo quarteto feminino norte-americano Unpredictable Nature, respondia na contra-capa: “That’s Why!”. A ideia de gravar só com mulheres surgiu da participação da cantora no Festival Guimarães Jazz, em 1994, subordinado ao tema “A mulher no jazz”. O álbum é inteiramente em inglês, e foi contemplado pelo Ministério da Cultura com Manifesto de Interesse Cultural – uma distinção que viria a tornar-se recorrente em todos os seus trabalhos.
Depois do seu disco de estreia, apenas três anos bastaram para que surgisse “Cem Anos do Cinema Português”, o seu segundo álbum, onde Anadon se propôs trilhar novos caminhos musicais, sem no entanto perder de vista a sua formação jazzística. Em “Cem Anos…”, Maria Anadon traçou um regresso ao tradicionalismo português, na devolução à contemporaneidade de temas que serviram de banda sonora à época dourada do cinema luso, onde interpretou nomes como António Pinho Vargas, Carlos Paredes, Manuel Jorge Veloso e Tomás Pimentel.
Maria Anadon continuaria a explorar a musicalidade portuguesa em “Viagem de um Som” (2003), um álbum com a colaboração do compositor e violoncelista italiano Davide Zaccaria, num conjunto que surgia sob a máscara “Terra d’Água”, onde trabalhou com outros grandes da música portuguesa, como Paulo de Carvalho e Jorge Fernando.
A sua incursão pela cultura nacional, assim como o desejo de fazer uma abordagem sui generis ao jazz, levou ainda Maria Anadon a Itália, a convite do pianista italiano Arrigo Cappelletti, para “Cantar Poetas Portugueses”, usando poemas de Sofia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa e até mesmo Camilo Pessanha para dar uma nova sonoridade ao seu jazz.
Escolhe 2006 para regressar à forma tradicional do Jazz, e também ao país onde nasceu este estilo musical: “A Jazzy Way”, gravado e editado nos Estados Unidos com o selo da prestigiada editora “Arbors”, marca também a reunião de Maria Anadon com o “exclusivamente feminino”, através do reencontro com as Five Play e a sua líder, Sherrie Maricle, com quem Maria Anadon já havia trabalhado no seu álbum de estreia.
Em 2007, Maria Anadon recuperou a sua participação no projecto “Terra d’Água”, desta feita em “Terra do Zeca”, um álbum de tributo a José Afonso, onde dá voz aos temas “A Morte saiu à rua” e “Era um redondo vocábulo”. Desde Abril do ano passado, tem repartido a sua carreira entre o Jazz a solo e os vários espectáculos ao vivo do projecto “Terra do Zeca”.
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