Música Portuguesa Hoje no CCB
De 11 a 13 de Julho o Centro Cultural de Belém apresenta a maior mostra de música portuguesa realizada até hoje, num Festival que celebra os compositores, as obras e os músicos portugueses.
Durante estes três dias serão dadas a ouvir ao público nada menos do que 52 obras de 48 compositores, 3 orquestras, 2 ensembles, 3 concertos de câmara com 19 músicos, 12 concertos de música jazz, improvisada ou electrónica, em formatos e criações inovadoras, e ainda 4 conferências e 2 colóquios.
Comissariado por António Pinho Vargas, Pedro Santos e Rodrigo Amado, o Festival Música Portuguesa, Hoje pretende apresentar o que de melhor se faz actualmente na música portuguesa, atravessando géneros musicais (da música erudita ao jazz, passando pelo fado, electrónica ou música experimental) e apostando numa grande diversidade de propostas.
O evento foi apresentado ontem em conferência de imprensa em que JNPDI! marcou presença.
Mega Ferreira, Pinho Vargas e Miguel Coelho. CCB, 03/06/2008
De 11 a 13 de Julho o Centro Cultural de Belém apresenta a maior mostra de música portuguesa realizada até hoje, num Festival que celebra os compositores, as obras e os músicos portugueses.
Durante estes três dias serão dadas a ouvir ao público nada menos do que 52 obras de 48 compositores, 3 orquestras, 2 ensembles, 3 concertos de câmara com 19 músicos, 12 concertos de música jazz, improvisada ou electrónica, em formatos e criações inovadoras, e ainda 4 conferências e 2 colóquios.
Comissariado por António Pinho Vargas, Pedro Santos e Rodrigo Amado, o Festival Música Portuguesa, Hoje pretende apresentar o que de melhor se faz actualmente na música portuguesa, atravessando géneros musicais (da música erudita ao jazz, passando pelo fado, electrónica ou música experimental) e apostando numa grande diversidade de propostas.
O evento foi apresentado ontem em conferência de imprensa em que JNPDI! marcou presença.
Mega Ferreira, Pinho Vargas e Miguel Coelho. CCB, 03/06/2008
Foto JNPDI!/JMS
O programa na área do jazz e da música improvisada com afinidades com o jazz é constituído por 12 concertos.
Ricardo Rocha Solo
Dia 11, 21H30, Pequeno Auditório
Ricardo Rocha guitarra portuguesa
Ricardo Rocha é, apesar de ainda jovem, um dos grandes mestres da guitarra portuguesa. Através de uma abordagem contemporânea, Ricardo Rocha alia passado, presente e futuro preservando, renovando e inovando a execução deste instrumento tipicamente português. As suas actuações a solo, raras, constituem uma ocasião privilegiada para testemunhar o seu imenso talento.
LUME Big Band
Dia 11, 23H00, Pequeno Auditório
Marco Baroso piano, direcção e composição
LUME (Lisbon Underground Music Ensemble) é um colectivo de quinze músicos, liderados pelo compositor e pianista Marco Barroso, com backgrounds e experiências diversas nos campos do jazz, pop, rock, música clássica, contemporânea e improvisada. Assumindo referências muito diversas que vão do Funk à música textural, do boogie woogie a ambientes impressionistas, o grupo procura aliar de forma sinérgica elementos de escrita com factores de improvisação.
Camané + Bernardo Sassetti + Mário Laginha
Dia 12, 22H30, Grande Auditório
Três músicos que dispensam apresentações num projecto inédito, criado especificamente para este festival. A grande voz masculina do fado junta-se a dois dos mais consagrados músicos de jazz nacionais para, juntos, procurar dar sentido ao conceito de contaminação musical. Do fado pelo jazz, do jazz pela canção portuguesa ou, simplesmente, para criar um espaço comum no universo da música portuguesa contemporânea. Como convidado, a voz única do contrabaixo de Carlos Bica.
João Paulo “Nascer”
Dia 12, 21H00, pequeno Auditório
João Paulo piano
Peter Epstein saxofone
Ricardo Dias acordeão
Nascer é o projecto do pianista João Paulo que maior ligação tem às suas raízes na música portuguesa. Considerado um dos grandes segredos do jazz nacional, tem no ecletismo uma reconhecida virtude, colaborando frequentemente em projectos das mais variadas áreas musicais. Neste concerto, apresenta aquele que virá a ser o segundo álbum do grupo, sucessor do seu aclamado registo a solo “Memórias de Quem”.
Sei Miguel Quinteto
Dia 12, 15H00, Pequeno Auditório
Sei Miguel trompete
Fala Mariam trombone
César Burago percussão
Pedro Lourenço baixo eléctrico
João Castro Pinto electrónica
Sei Miguel é um músico que trabalha nas margens do jazz, com um foco e consistência assinaláveis, privilegiando um trabalho contínuo e rigoroso com a sua “working band”. Verdadeiro iconoclasta musical esconde na sua música os segredos de uma linguagem fascinante, com a qual tem conquistado um crescente reconhecimento internacional.
Ernesto Rodrigues Quinteto
Dia 12, 19H00, Pequeno Auditório
Ernesto Rodrigues violino
Stéphane Rives saxofone
Rhodri Davies harpa eléctrica e electrónica
Guilherme Rodrigues violoncelo
Carlos Santos laptop
Ernesto Rodrigues, responsável pela Editora Creative Sources, tem realizado um trabalho notável na área da improvisação não idiomática. Como músico, é um dos mais sólidos improvisadores portugueses, tendo realizado dezenas de concertos e gravações com músicos nacionais e estrangeiros. Neste concerto conta com a colaboração de dois dos mais destacados praticantes europeus de uma música improvisada nos limites da abstracção.
Pocketbook of Lightning
Dia 12, 17H00, Pequeno Auditório
Nuno Rebelo guitarra e objectos amplificados
Marco Franco bateria e electrónica
Neste projecto, Nuno Rebelo e Marco Franco revelam-nos uma música sensível e, simultaneamente, poderosa, fruto de uma longa colaboração musical efectivada nos mais diversos contextos e ocasiões. Rebelo é um experiente e multifacetado improvisador, com colaborações de relevo nasáreas da dança, cinema ou artes plásticas, muitas delas a nível internacional. Franco é um dos mais requisitados bateristas portugueses e líder do projecto Mikado Lab.
Orquestra Jazz de Matosinhos com Mark Turner e André Fernandes
Dia 13, 19H00, Grande Auditório
Direcção: Carlos Azevedo e Pedro Guedes
Com uma reputação cada vez mais sólida, a Orquestra Jazz de Matosinhos apresenta neste concerto um repertório especificamente dedicado a compositores portugueses. Para isso, conta com a preciosa colaboração dos solistas Mark Turner, saxofonista de topo da cena norte-americana, e André Fernandes, o mais destacado guitarrista de jazz nacional.
Quarteto de André Fernandes
Dia 13, 15H00, Pequeno Auditório
André Fernandes guitarra
Mário Laginha piano
Nelson Cascais contrabaixo
Alexandre Frazão bateria
Numa nova geração de jazzmen portugueses que têm vindo a conquistar lugar de relevo no jazz nacional, André Fernandes é a face mais visível. Tendo colaborado com figuras de topo como Lee Konitz, Chris Cheek, Ohad Talmor ou John Hollenbeck, Fernandes afirma-se cada vez mais, não só como guitarrista de excepção, como um líder que sabe elevar ao máximo a potencialidade de um grupo “all-star” como este.
Rodrigo Amado + Kent Kesler + Paal Nilsen-Love
Dia 13, 22H00, Pequeno Auditório
Rodrigo Amado saxofone
Kent Kesler contrabaixo
Paal Nilsen-Love bateria
Tendo já assinado colaborações com nomes como Dennis Gonzalez, Bobby Bradford, Herb Robertson, Adam Lane ou Mark Whitecage, foi com o álbum Teatro, gravado com este mesmo trio, que Rodrigo Amado viu confirmado o seu nome como um dos mais sólidos improvisadores europeus. De novo com Kessler e Nilssen-Love, antecipa a gravação do segundo álbum do trio.
Rafael Toral Space Trio
Dia 13, 17H00, Pequeno Auditório
Rafael Toral amplificador MT-10 modificado
Hernâni Faustino contrabaixo
Marco Franco bateria
Rafael Toral é mais um artista do que apenas um músico. Os seus projectos têm alcançado grande sucesso a nível internacional, levando-o frequentemente a actuar fora do nosso país. Tocou ou gravou com nomes como Thurston Moore, John Zorn ou Jim O’Rourke. Este concerto insere-se no seu recém-criado “Space Program”, uma nova estrutura de pesquisa e performance musical em que Toral renova o seu universo artístico, numa aproximação às áreas do jazz e da improvisação.
Carlos ‘Zíngaro’ + John Butcher + Gunter Muler
Dia 13, 19H00, Pequeno Auditório
Carlos Zíngaro violino e viola
John Butcher saxofone
Gunter Muler electrónica e percussão
Carlos ‘Zíngaro’ é o mais consagrado dos improvisadores portugueses e um dos grandes nomes a nível internacional. Joelle Léandre, Mats Gustafsson, Otomo Yoshihide, Tom Cora, Derek Bailey, George Lewis ou Axel Dorner foram alguns dos músicos com quem partilhou o estúdio ou o palco. Neste concerto podemos ouvi-lo ao lado de dois dignos representantes da música criativa europeia; Butcher, mestre das “extended techniques” no saxofone, e Muller, alquimista da percussão com efeitos.
NB: Os textos biográficos dos diferentes projectos musicais são da autoria da produção do Festival MPH.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home